terça-feira, 21 de agosto de 2012

(133) 1835 - Educação é tudo!


“Se você acha que educação é cara, experimente a ignorância”.

Derek Bok

Em 1835 foi instalada a Assembléia Legislativa Provincial de São Paulo e já na primeira legislatura foi composta a Comissão de Instrução, Educação e catequese dos índios. Nesse mesmo ano, a Câmara Municipal de Lorena enviou um pedido para Assembléia Provincial solicitando a criação de uma Escola de Primeiras Letras com o método lancasteriano.
Ainda em 1822 a Lei n.143, de 25 de novembro, mandou instalar no Arsenal da Guerra, para os operários militares, uma escola de primeiras letras. Pouco depois, aproximadamente 4 meses, em 1º de março de 1823, foi criada uma escola de primeiras letras pelo método do Ensino Mútuo (Lancasteriano) para instruir as corporações militares e, a partir daí, para todas as capitais de províncias, vilas e lugares populosos.
Esse método, conhecido como Método do Ensino Mútuo Inglês, foi o escolhido no Brasil - Império, pois a Monarquia e suas elites tinham consciência da existência “perigosa” das massas populares que foi se constituindo entre aqueles que foram ficando à margem da produção colonial, centralizada nos senhores e nos escravos. Estes contingentes cresceram muito, desestabilizando o sistema. Essa população foi denominada de “massa deslocada, indefinida, mal enquadrada na ordem social, e na realidade produto e vítima dela mesmo”.
Para que essa população pobre, sem patrão, que não tinha riqueza alguma, e nem detinha poder, deixasse de representar uma ameaça, aliada a um Estado Nacional recém criado e pré-anárquico, criaram-se, nesse contexto, estratégias que valorizavam o trabalho, a honra, a virtude, a decência, a limpeza e o bem-estar, em oposição aos elementos que configuravam a “barbárie”, como a indolência, o ócio, a pobreza, a doença e a devassidão, comuns na sociedade imperial. Optaram também por simplificar a religião e a instrução, com a intenção de influenciar nos comportamentos. O meio de converter as classes subalternas ao trabalho disciplinado devia se dar com a educação primária. Primeiramente, o método lancasteriano, foi implantado em 1827 dentro das corporações militares. Os problemas disciplinares e as violações eram muito freqüentes entre os soldados que vinham das camadas mais pobres da sociedade. A primeira instância a ser disciplinada advinha justamente do setor que deveria, no entender das classes dominantes, disciplinar, ou seja, as forças militares. A função dos soldados era evitar agitações, assegurar que as autoridades constituídas fossem respeitadas e vigiar a população livre e pobre. Como membros das forças militares, os homens “sem eira e nem beira”, pobres e livres, eram submetidos a uma disciplina militar, que, primeiramente os disciplinava, transformando-os em bons soldados, obedientes às normas e à hierarquia. Devido a essas questões, os soldados se tornaram os primeiros mestres lancasterianos e esse método disseminou pela província paulista nas escolas de primeiras letras. Lorena e outros vilarejos do vale tiveram suas primeiras escolas com o método de Lancaster.
Em 1846 é criado o Seminário de Educandas da Capital da Província de São Paulo para habilitar as moças que ocupariam as cadeiras da instrução de primeiras letras. Foi um grande passo para a formação da carreira do magistério na província e demonstrava a preocupação com a ampliação do ensino para ocupar a mente e “afastar os vícios”. Foi acrescentado aulas de língua francesa, noções de geografia, desenho e música. Estabeleceu o ordenado das professoras de primeiras letras e algumas vantagens para as professoras casadas.
A regulamentação da instrução primária deu-se nesse mesmo ano e discorria, em 42 artigos, entre outros dados que: o ensino compreendia a leitura, escrita, a teoria e prática da aritmética, proporção, geometria e sua aplicação, ensino da gramática da língua nacional e da doutrina da religião do estado. Faz diferenciação entre o ensino feminino e masculino e também estabelece que todas as cidades e vilas da província deverão ter uma escola de primeiras letras. Diferencia os anos de estudo e estabelece as matérias a serem aprendidas em cada uma delas, também regulamenta a habilitação dos professores e autoriza as Câmaras Municipais a permitirem a criação de escolas particulares nos municípios. Também regulamenta a contratação, direitos e deveres do professor, avaliação no final de cada ano dos alunos, etc.
Em 1858 foi criada a cadeira de primeiras letras para o sexo masculino na freguesia da capela de Cachoeira, Silveiras e amplia o ensino em Lorena, Pindamonhangaba, Guaratinguetá e Santo Antonio do Pinhal.
O Colégio São Joaquim de Lorena realizou suas primeiras matrículas no dia 03 de março de 1890, constituindo um importante centro de ensino particular regional.
É inquestionável a importância da cidade de Lorena com suas 3 Universidades, sendo um complexo de Engenharia da USP com grande investimento público para os próximos anos. Com 39 Escolas Municipais de ensino fundamental, 176 anos após o pedido da criação do Ensino das Primeiras Letras na cidade sob um método definido (Lancasteriano) fica a discussão aos nossos educadores, políticos e sociedade em geral: Será que nossos alunos da escola pública conseguirão entrar nas nossas faculdades? O ensino que temos está preparando nossos alunos para o perfil que a região demandará em poucos anos? Estamos efetivamente planejando a educação das nossas crianças ou apenas cumprindo exigências burocráticas?
Devido a essas e outras questões, apresentarei na Câmara Municipal um requerimento solicitando a ampla discussão da nossa Educação Municipal, um fórum com os nossos educadores, políticos e sociedade em geral, pois como dizia Paulo Freire: “A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda”, ou como na propaganda da TV com a Fernanda Montenegro saindo de um fundo azul; Educação é tudo!

Bibliografia:
Caderno de Sessão 03/04/1835. Sessões da Assembléia. Império. São Paulo.
NEVES, Fátima Maria. O Método Lancasteriano e o Projeto de Formação disciplinar do povo (São Paulo, 1808-1889). 2003, 293f. Tese (Doutorado em História) – UNESP, Assis, 2003.

domingo, 12 de agosto de 2012

Sobre as misérias e as potencialidades humanas



O que somos é conseqüência do que pensamos


(Sidharta Gautama)

Ainda prefiro acreditar nas potencialidades humanas em detrimento das nossas misérias, mesmo que no noticiário do horário nobre ouça vinte notícias ruins para nenhuma, digamos, razoável.


O bombardeio diário do pessimismo das pessoas, da crueldade de pessoas para pessoas e animais, as mazelas sociais, as chagas cada vez mais expostas dos hospitais (quando estes existem), o descaso com o meio ambiente, todas as formas de rupturas, as palavras de desestímulo e de desvalorização do outro e todas as formas de sordidez, mesmo com tudo isto, ainda prefiro ver as potencialidades de cada um de nós.


As pessoas são fantásticas e incríveis, pena que a maioria ainda não saiba disso. Quando vejo as tecnologias, principalmente as que melhoram a produtividade no campo para a produção de alimentos, o computador à minha frente me conectando ao mundo, os avanços científicos descobrindo a cura para as doenças, as diversas militâncias pacíficas e democráticas para o bem comum coletivo e, mesmo que esporadicamente, as pessoas felizes em torno de uma mesa farta, numa lanchonete ou mesmo na porta das casas, conversando sobre coisas boas: nesse momento tenho a certeza, as potencialidades se sobrepõem as misérias.


Todos nós temos nosso lado luz e nosso lado sombra, o segredo é aumentar o nosso holofote iluminado sobre as nossas trevas para sermos melhores. Isso precisava ser ensinado nas escolas, afinal, o ser humano não vem com manual de instruções.


A despeito do capitalismo selvagem que transforma as pessoas em verdadeiros gladiadores na arena da vida, ainda prefiro acreditar que temos uma grande fonte de abundância jorrando bênçãos sobre nós a cada dia, ninguém precisa querer o que é de outrem, é só solicitar, trabalhar, acreditar e ser feliz durante a jornada – A jornada é maravilhosa.


E bem lá no final de cada jornada, sentir a vibração e a grande emoção de pertencer ao mundo que foi prometido para nós – o mundo mais fantástico e fascinante que existe no lugar mais especial e rico de todo o universo e que se torna um ponto de luz para iluminar as trevas alheias – o divino mundo humano de cada um de nós, um lugar que ainda tem muito a ser explorado e compartilhado. Pense nisto!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

(131) O DIREITO DE SER MÃE



Há um mistério insondável nesse encontro de olhares. Mãe e filho. Amamentação. Ato de suprema entrega. Momento de divina doação, entrelaçando doces e infindos desejos, sem identificação de um único. Harmonia plena... ternura...ardor. Inconsciente integração do inexplicável, que se traduz na similaridade do Divino Amor.
(Alice Capel)
Estava pensando no que escreveria neste dia tão lindo, dia das mães. Sabia que não conseguiria superar meu artigo desta mesma data do ano passado (amor igual ao seu eu nunca mais terei), foi quando em um bate papo alguém me perguntou: “ Mafu, fazendo um balanço do seu mandato, qual foi sua maior frustração?”

Imediatamente minha cabeça voltou em 2009; fiz um projeto de lei que eu achava maravilhoso, afinal, pesquisei por mais de uma semana tudo que se referia ao assunto, fiz uma justificativa de três folhas, colocando tudo e mais um pouco, só faltei desenhar no papel e tudo. O projeto que me refiro autorizava o executivo a conceder licença de seis meses às gestantes funcionárias da prefeitura municipal, concursadas, terceirizadas ou de confiança, inclusive as que viessem a adotar.

Os vereadores elogiaram, discursaram e eu, marinheiro de primeira viagem, me senti o máximo...

Na minha cabeça só passava a imagem das minhas colegas da enfermagem e outras funcionárias que trabalhavam comigo. Lembrava dos maridos levando os bebês para as mães trabalhadoras amamentarem no pronto-socorro, naquele local, totalmente inadequado para um serzinho com o sistema imunológico ainda em formação. Fui coordenar o PSF justamente para cobrir a licença a gestante da Enfermeira Fabiana. Como que uma mãe enfermeira que sabe da necessidade da amamentação, por pelo menos seis meses, e tem de retornar ao serviço no quarto mês de vida do seu filho poderia trabalhar tranquila? Acompanhei toda a ansiedade que este fato gerou a ela na ocasião e, posso garantir, não foi pouca. E quantas mais terão de passar por isto?

O estudo de impacto financeiro na época provava a viabilidade do projeto. Na justificativa, demonstrei, através de pesquisas de revistas científicas, todas as vantagens da amamentação por pelo menos seis meses. O ato de amamentar firma o elo entre mãe e filho, nos primeiros seis meses a criança ainda não tem imunidade contra as doenças, sendo passado pelo leite materno e, entre outras razões, pesquisas apontam que crianças amamentadas no seio materno são mais sociáveis, menos delinqüentes e a probabilidade de depressão e suicídio são bem menores comparada com as quais não são amamentadas e etc.

Para minha frustração, os inúmeros motivos não foram suficientes para convencer o executivo da época que vetou o projeto. Mesmo assim, acreditei que ele enviaria o projeto direto do seu gabinete, o que também nunca aconteceu.

Já protocolei uma moção de apelo pedindo para que o Prefeito Dr Marcelo Bustamante mande este projeto para a câmara municipal, pois mais importante do que vir do legislativo ou do executivo é o direito das mães de serem mães e, a amamentação por pelo menos seis meses é um direito dos filhos das nossas mães trabalhadoras. Espero que ele atenda este apelo e leve o bônus de ser o primeiro prefeito da região metropolitana do Vale do Paraíba a conceder esse direito às funcionárias públicas e que seja seguido pelo bom senso dos outros prefeitos da região.

A todas as Mães Maravilhosas, que Deus as abençoe sempre mais. Feliz dia das mães.

domingo, 13 de maio de 2012

(130) “A insustentável leveza do ser”



"Sentiu um peso, mas não era o peso do fardo e sim da insustentável leveza do ser"



(Milan Kundera)

"Nunca se poderá determinar com certeza em que medida nosso relacionamento com o outro é o resultado de nossos sentimentos, de nosso amor, de nosso não-amor, de nossa complacência, ou de nosso ódio, e em que medida ele é determinado de saída pelas relações de força entre os indivíduos. A verdadeira bondade do homem só pode se manifestar com toda a pureza, com toda a liberdade, em relação àqueles que não representam nenhuma força. O verdadeiro teste moral da humanidade (o mais radical, num nível tão profundo que escapa a nosso olhar) são as relações com aqueles que estão à nossa mercê: os animais. É aí que se produz o maior desvio do homem, derrota fundamental da qual decorrem todas as outras."

Esta frase do livro e filme “A insustentável leveza do ser” nos leva a pensar como que fatores políticos podem mudar, para sempre, a vida das pessoas. Quando em 1968, tanques soviéticos invadem a antiga Tchecoslováquia e iniciam a opressão conhecida como "A Primavera de Praga", a vida dos protagonistas mudou para sempre e todos os sonhos foram destruídos.

A instabilidade política no Brasil, durante quase todo o século XX se assemelha a este drama, não pode existir felicidade sem liberdade, sem amor, sem empatia e sem bondade. E é no tratar os mais simples e necessitados e também os animais que conhecemos o verdadeiro caráter das pessoas.

Precisamos olhar e enxergar ao nosso redor, as atitudes é que contam; precisamos de leveza, mesmo num cenário político, para podermos entender as necessidades da sociedade e irmos ao encontro delas; mesmo numa disputa eleitoral visceral, o ódio entre as partes não pode ser maior que os interesses comuns do todo, e o todo, nesse caso, é o povo.

A gestão da coisa pública nada mais é que um relacionamento, onde elegemos quem confiamos para cuidar, zelar e aprimorar o que é de todos e, como em todo relacionamento que frutifica, a base tem de ser o amor e o compartilhamento, sem ódio e sem egoísmo. Os gestores têm de amar sua gente e se desdobrar para proporcionar o melhor para ela.

Este é o princípio fundamental na política e uma cidade que quer ir adiante precisa encontrar essas características em seus representantes.

A leveza que transforma o ser:

1º- Fundo de solidariedade de Lorena: Agradeço a administração municipal por ter atendido a minha moção de apelo pedindo a volta do fundo no ano passado. Sob a presidência da nossa amiga Rosane Costa, o fundo social está conseguindo atender as diversas entidades da cidade e desenvolvendo os projetos como a praça do idoso, a padaria artesanal e conseguiu arrecadar seis toneladas de agasalho para aquecer os corações dos mais necessitados neste inverno.

2º- Provim e Cemari: Trabalhos ímpares e maravilhosos, liderados pelo Padre Trajano e Irmã Tavares, respectivamente. Desenvolvem atividades fantásticas e encaminham para o bem centenas de crianças e adolescentes de Lorena. Padre Trajano e Irmã Tavares, nossos agradecimentos e parabéns! Vocês são exemplos de pessoas leves e altruístas, tão necessários nas nossas comunidades mais carentes. Deus os proteja e multiplique a ação dos seus trabalhos.

3º- Fabrício Stevens Finotti Dias, o Lorena da superliga de vôlei: Jovem lorenense que é exemplo de garra e determinação, maior pontuador de toda a história da superliga de Vôlei. Que seu exemplo seja seguido pelos pequenos lorenses. Exemplo de amor pela cidade, que mesmo estando longe, leva o nome de Lorena nas Costas!

(129) LORENA CIDADE MARAVILHOSA


“Algumas coisas são verdadeiras, acreditando nelas ou não”.

(Do filme-Cidade dos Anjos)

Lorena sempre foi um ponto estratégico no eixo mais importante do nosso país. No Brasil Colônia, o porto de Guaypacaré era um ponto de apoio as Bandeiras que desbravavam os grotões da boca do Embaú para as entradas nas Minas Gerais. No Brasil Império foi importante na Revolução liberal dominada por Duque de Caxias, quando passou a pertencer à província do Rio de Janeiro; por uma ano na história, Lorena deixou de ser paulista para ser fluminense. Em 1816 a Vila de Lorena começou a ser desmembrada para dar origem a diversos municípios, impulsionando as fazendas de café no Vale do Paraíba e, das imensidões de terras das Palmeiras Imperiais, emergiram cidades como Areias, Silveiras, Bananal, São José do Barreiro, Queluz e Lavrinhas que surgiam às margens do Caminho Novo, estrada percorrida pelas tropas que levavam o café até o porto de Mambucaba e que ligava os Estados de São Paulo com o Rio de Janeiro (hoje é a rodovia dos tropeiros). Em 1871, novamente, a grandeza da cidade sofre mais um desmembramento, desta vez surge a cidade de Cruzeiro; Cachoeira Paulista em 1881, Piquete em 1891 e, um século depois, Canas emancipou em 1992. Com isto podemos dizer que Lorena é a cidade mãe das cidades do Vale Histórico. Sua estratégica posição geográfica também foi importante na Revolução Constitucionalista do início dos anos 30 e hoje é elo importante entre os três maiores estados da nação.

Certamente, a maior riqueza da cidade de Lorena não é a sua posição geográfica, sua água excelente e farta no subsolo. A maior riqueza da cidade de Lorena é o seu povo: Lorenenses de nascimento ou de coração que escolheram esta cidade para viver.

Percebo a cidade (e é a vocação de Lorena) como uma grande mãe e a população como seus muitos filhos. Em uma grande família, com muitos filhos, os pais logo percebem que um nunca é igual ao outro, assim, tem os mais rebeldes e os mais disciplinados, porém, o mais importante é que os pais demonstrem carinho e amor iguais para todos os filhos. Seguindo este pensamento, podemos dizer que os filhos de Lorena sofreram com a ausência materna e, quando a mãe não está presente, seus filhos se revoltam, entristecem e a baixa auto-estima logo aparece. Os filhos precisam se orgulhar dos seus pais.

Mesmo diante de um processo de ruptura afetiva, os filhos acabam encontrando mecanismos para defender o ego sofrido e, neste caso, os filhos de Lorena são show de bola.Embora sofrendo e sem carícias, quando chamados a luta logo mostram a sua força, é só a mãe conclamar.

Assim, parabenizo os filhos maravilhosos de Lorena e o trabalho da mãe (administração pública) por trabalharem juntos e evitar muitas mortes e muitos doentes neste ano. Abandonados pela sua mãe no ano passado, aproximadamente dezoito mil (extra oficialmente) dos seus filhos adoeceram e sofreram de uma doença até sugestiva quando há falta de carinho, ficaram dengosos e sofreram demais. Este ano a mãe começou a trabalhar junto, orientar e chamar a atenção de seus filhos e apenas oito (sendo que quatro adquiriram a doença em outra cidade) adoeceram. Belíssimo trabalho!

A mãe Lorena também tem muitos filhos contestadores, brigões quando a causa é justa, que vão para cima sem medo e botam a boca no trombone. Assim, esses filhos fabulosos gritaram tanto que foram ouvidos. De tanto espernear foi suspensa a licença prévia para a construção da usina termelétrica na sua cidade filha caçula, que tantas doenças traria para todos. Mesmo que temporariamente, desta vez, a mãe que ainda nem tinha entrado na briga, ficou orgulhosa de ter filhos tão especiais e inteligentes (Conselho Municipal de Meio Ambientes e voluntários).

Desta forma fica provado que, assim como na família, onde os pais tem de orientar, mostrar o caminho e dar amor para seus filhos; na administração pública também é assim. É só dar espaço, permissão, orientação e auxílio que os filhos mostram o quanto são espetaculares.

E é por isso que eu digo que Lorena é uma Cidade Maravilhosa, porque uma cidade que tem um povo como o nosso, não pode ter outro adjetivo.

E para a Cidade ser ainda mais Maravilhosa, precisamos de pais orientados para isso... Pensem nisso!

Registrando: 1-Santa Casa- Exemplo de administração maravilhosa de filhos empresários que se doam e fazem o que fazem por amor a Mãe Lorena. Já virou referência no Brasil com visitantes e até presença do Governador do Estado.

2- Esporte-Equipe de GR /Equipe Cabral bike shop – São equipes campeãs e referências na cidade. A equipe de GR, brilhantemente comandada pela Prof. Márcia Cilene é um verdadeiro show, com total apoio da prefeitura e campeoníssima na região e destaque no Estado. A equipe de ciclismo do Cabral bike shop, sob o comando de Marcus Cabral é patrocinada por marcas e pessoas, sem vínculo com a prefeitura, porém, como está escrito no blog da equipe. Time vencedor, apaixonado pelo que faz, sempre conquistando um lugar no pódium!

3-Bandas e fanfarras- Tendo a Fagap como referência, é um projeto campeoníssimo no Estado e no País, o que demonstra o que falei no texto. Quando a mãe apóia, os filhos mostram do que são capazes. Nas próximas edições falarei de outras maravilhas da cidade.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

(128) Avanços e paradoxos no processo de amadurecimento democrático


Artigo publicado na coluna do Vereador Mafu no jornal guaypacaré (edição 14 de abril de 2012)
"O caminho dos paradoxos é o caminho da verdade".
Oscar Wilde

Todos nós sabemos as dificuldades que permeiam as administrações públicas das cidades na atualidade brasileira. A gestão da coisa pública está cada dia mais complexa, os gastos estão com percentuais mais definidos e pontuados pelos agentes de controle como os tribunais de contas, conselhos, legislativo e o cidadão comum que hoje, acessando um botão na internet, consegue visualizar as contas da cidade nos portais, ou seja, a política exige, a cada novo mandato, mais competência e profissionalismo dos políticos, sob a pena de serem excluídos da vida pública.

Se por um lado as exigências e fiscalizações aumentaram, seria de se imaginar que a consciência popular acerca das questões eleitorais e partidárias também tivesse amadurecido.

Em agosto de 2008 a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) encomendou uma pesquisa ao Vox Populi com resultados preocupantes para a democracia. Dos 1502 eleitores de todo o país, 94% sabiam que a obrigação do vereador é fazer leis e fiscalizar o executivo e levavam em conta as propostas de campanha, porém, 77% diziam considerar importante ou muito importante os benefícios pessoais que ele ou seus familiares poderiam obter com a eleição do candidato. 82% achavam que o agente político deveria pagar as despesas médicas e de funeral das pessoas mais carentes, sendo que destes, 42% apontavam esta questão como obrigação dos vereadores e 40% defendiam tal atitude, mesmo entendendo não ser obrigação do político. A pesquisa ainda apontava que mais de 80% dos entrevistados discorriam que seria obrigação do vereador resolver problemas seus com os órgãos públicos; 42% relatavam que o vereador teria de conseguir emprego para seu eleitor e 29% achavam que o vereador teria de providenciar dinheiro para os mais necessitados; esses são apenas alguns dados preocupantes e para prefeito a pesquisa teve resultados semelhantes.

Se por um lado as regras para os políticos enrijeceram e, comemoramos a lei da ficha limpa como iniciativa popular, por outro lado percebemos uma esmagadora maioria, com percepção aquém e entendendo a política como assistencialista e de favorecimento pessoal.

Esse fenômeno atual, para alguns cientistas políticos e estudiosos do assunto, tem sua raiz na nossa frágil sustentabilidade democrática: Somos o único país das Américas que tivemos uma monarquia (semi absolutista) e uma República instável com golpes seqüenciais, com quase 2 dezenas de dissoluções e fechamento de casas legislativas, desarmonizando os 3 poderes, sendo esses anos pós redemocratização o mais estável da nossa história (1985-2012).

Sob esta ótica, aliada a um país de dimensões continentais e com uma população bastante heterogenia regionalmente em educação, cultura, economia, geografia, com diferenças de classes econômicas gritantes e com entendimentos políticos divergentes e congruentes ao mesmo tempo, parece até um milagre conseguirmos estabilidade e crescimento (ainda que tímido) dentro do que mais parecer ser um grande paradoxo.

Resta apenas trabalhar e esperar que a nossa sociedade, nossas leis e nossos próximos gestores consigam entrar no passo deste compasso confuso e entendível do nosso processo de amadurecimento de uma nação democrática, onde a competência e profissionalismo se sobreponham ao clientelismo e que todas as pessoas se conscientizem da importância e valor impagável do seu voto!

A NOVA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA E OS IMPACTOS NA NOSSA SOCIEDADE

Muita coisa mudou desde que Jacques Félix e seus filhos iniciaram um povoamento com o nome de Vila de São Francisco das Chagas de Taubaté em 1645 e Domingos Luíz Lemes a Vila de Santo Antonio de Guaratinguetá em 1651. De lá para cá, nossa imagem de caipiras, imortalizada na obra de Monteiro Lobato, como o Jeca Tatu de Urupês, também foi se transformando.

De região devastada pelo aprisionamento indígena, monocultura da cana de açúcar com mão de obra escrava e da epopéia e decandência das fazendas de café, o Vale foi se desconstruindo e se reconstruindo; Das pujantes cidades industrializadas como São José dos Campos, Jacareí e Taubaté, passando pelas médias cidades como Guaratinguetá, Lorena e Cruzeiro, até as aconchegantes “Cidades Mortas,” também descritas por Monteiro Lobato e Euclides da Cunha como Silveiras, Areias, São José do Barreiro, Arapeí e Bananal o fato é que, mesmo com as diferenças entre as cidades, todas tem algo em comum - Agora somos Região Metropolitana.

Uma região metropolitana ou área metropolitana é um grande centro populacional, que consiste em uma ou até mais cidades com uma grande cidade central (uma metrópole), e sua zona adjacente de influência, formando uma conurbação, a qual faz com que as cidades percam seus limites físicos entre si, formando uma imensa metrópole, porém, uma região metropolitana não precisa ser obrigatoriamente formada por uma única área contígua urbanizada, podendo designar uma região com duas ou mais áreas urbanizadas intercaladas com áreas rurais, ou seja, os limites entre as cidades ainda são visíveis, mas nesse caso, são regiões metropolitanas menores que não possuem nem uma metrópole, mas uma cidade central.

Assim, foi criada pela lei complementar estadual 1166, de 9 de janeiro de 2012, a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, cuja cidade sede é São José dos Campos e composta por 39 municípios. Para melhor atender as necessidades dos municípios, nossa Região Metropolitana foi dividida em 5 sub- regiões, a saber:

Sub-região 1 - Sede São José dos Campos, Caçapava, Monteiro Lobato, Igaratá, Paraibuna, Jacareí, Santa Branca e Jambeiro. Sub-região 2 – SedeTaubaté, Campos do Jordão, São Bento do Sapucaí, Lagoinha, São Luiz do Paraitinga, Natividade da Serra, Pindamonhangaba, Tremembé, Santo Antônio do Pinhal, Redenção da Serra.

Sub-região 3 – Sede Guaratinguetá, Aparecida, Lorena, Cachoeira Paulista, Piquete, Canas, Potim, Cunha, Roseira.

Sub-região 4 – Sede Cruzeiro, Arapeí, Lavrinhas, Areias, Queluz, Bananal, São José do Barreiro, Silveiras.

Sub-região 5 - Sede Caraguatatuba, São Sebastião, Ilha bela, Ubatuba.

Com uma área Área de 16.179 947 km² e População 2.258.956 hab. (IBGE/2009) a RM do Vale do Paraíba é a quarta RM do Estado de São Paulo e, segundo o Secretário de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido “A Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte já nasce grande. É a 10ª do país; maior que a de Curitiba, do Recife e de Goiânia. Ela é fruto de uma luta, de um debate feito por todos os líderes da região. Debate este, que ganhou consistência técnica”. Quanto aos benefícios para a população, o secretário citou a questão da tarifa do DDD e o transporte público. “Enviamos um ofício à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) solicitando igualdade para todas as cidades que fazem parte da região. A ideia é que os usuários das regiões metropolitanas deixem de pagar tarifa de DDD na comunicação entre as cidades integrantes. Outro ponto é a questão do transporte. A Região Metropolitana do Vale e Litoral Norte passa a ter agora um planejamento integrado com todo o transporte intermunicipal, que sairá das mãos do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) e passará para a EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte Urbano) o que pode favorecer muito a população”.

A administração da RM do Vale será através de um conselho, formado por todos os prefeitos. As discussões serão feitas até se chegar a um consenso, explicou o Secretário na audiência pública em Guaratinguetá. As discussões e reuniões já estão acontecendo, através de eixos temáticos. Lorena sediará as discussões referente aos eixos Educação, Cultura, Esporte e Lazer, no dia 04 de abril, às 10 h. com local ainda a ser divulgado pela prefeitura. Sinto falta de maior divulgação dos resultados das discussões tanto nas mídias como nas redes sociais. Este é um assunto de grande relevância e que merece a atenção de todos nós! Continuarei com esse assunto nas próximas edições.



sábado, 25 de fevereiro de 2012

(126) A Cultura venceu!

Texto publicado na coluna do Vereador Valdemir Vieira-Mafu, no jornal Guaypacaré do dia 02 de fevereiro de 2012


"Nossa deformação cultural nos faz pensar que cabe a um segmento da sociedade levar cultura a outro. Nós temos é que buscar a cultura no povo, dando condições para que ela brote." (Fernanda Montenegro)


Por definição, Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, lingüísticas e comportamentais de um povo ou civilização. Portanto, fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc. Uma das capacidades que diferenciam o ser humano dos animais irracionais é a capacidade de produção de cultura.

Lendo a coleção “Memórias de Lorena em Fotos e Palavras”, percebi o quão significativo são as manifestações populares para entendermos a sociedade em determinada época. Além das fotos das manifestações religiosas e esportivas, outro evento que é marcante nas coleções, sem dúvida, é o carnaval. Este fato não só comprova essa raiz antiga em Lorena como nos faz entender as mudanças sociais ocorridas em diversas décadas na nossa cidade e o porquê ainda estamos onde estamos: Nada acontece do dia para noite e as conseqüências afetam gerações.

Particularmente gosto e ouço músicas clássicas, vou aos concertos, óperas, apresentações teatrais, de dança moderna e balé, tanto em Lorena como nos grandes centros como Rio e São Paulo, porém, nossa cultura popular é muito rica e não pode se perder sob a pena de descaracterizarmos, ainda mais, nossa identidade mestiça, pelo rolo compressor do imperialismo americano, embora, a indicação da música de Carlinhos Brown e Sergio Mendes “Real in Rio” ao Oscar de melhor canção original, música tema da animação Rio, de Carlos Saldanha, demonstre que a nossa brazilidade, mesmo com “Z”,está em alta (pelo jeito, até os gringos se renderam a batucada brasileira).

Escrevi alguns anos atrás um artigo chamado “O Cozido da vizinha é bem melhor” (disponível no blogdomafu.blogspot.com), onde questiono a atitude de muitas pessoas que elogiam tudo o que é de outra cidade ou até de outro país e menospreza o que temos de bom por aqui, pessoas que, por exemplo, caçoam do empreendimento do shopping em Lorena e engrossam as filas na praça de alimentação do Buriti para saborear uma batata recheada, todavia...

Vejo com orgulho, por exemplo, os outros municípios chamarem nosso conselho municipal de meio ambiente para fazer palestras e até pedir ajuda para formar o conselho em suas cidades; vejo pessoas serem aplaudidíssimas pelas falas ou atitudes em outras cidades e sinto orgulho em cerimônias de posse de novos imortais na Academia de Letras de Lorena. Fiz moção de apelo, assinada por todos os vereadores, para a construção de um monumento à memória dos soldados lorenenses mortos na missão de paz, no terremoto no Haiti há 2 anos... Afinal, são ou não são Heróis Nacionais? Antes de tudo são heróis lorenenses e ninguém falou nada no aniversário da tragédia ocorrida no dia 12 de janeiro de 2010. Não existe nada para perpetuar a honra desses amigos lorenenses, de perpétuo mesmo é só a dor das famílias. E por onde anda a placa alusiva a Euclides da Cunha?

Pode parecer estranho, mas tudo isto faz parte da cultura e da memória de uma cidade. São Paulo não seria a mesma sem o monumento de independência; é um registro da história.

Voltando a batucada, foi repassado no dia 31 de janeiro, embora em cima da hora, a verba para as agremiações carnavalescas da nossa cidade. Parabenizo o nosso executivo pela iniciativa de não deixar se perder essa tradição na cidade e apelo que coloquemos em breve o conselho municipal de carnaval em funcionamento, com o objetivo de criar as políticas públicas para a maior festa popular do mundo e também de Lorena, dando as nossas agremiações condições para trabalhar durante todo o ano e não ficarem totalmente dependentes das verbas públicas. Parabenizo todos os carnavalescos por manter essa tradição histórica na nossa cidade. Finalizo sugerindo ao nosso executivo que faça um concurso para a criação do monumento aos soldados lorenenses mortos no Haiti e que seja colocado na rotatória na entrada da cidade, pois uma cidade que não valoriza a sua cultura e a sua história corre um sério risco de perder a sua memória e a sua glória!

















sábado, 28 de janeiro de 2012

(125) Travestis, dengue e segurança pública...Os trabalhos continuam!

Acho que este foi o recesso que mais trabalhei e, ainda bem que está sendo assim;
No dia  29 de dezembro fizemos as fotografias para a campanha da dengue, perdemos todas as fotos, pois entrou vírus no cartão de memória da câmera fotgráfica do nosso amigo Rodrigo. Refizemos as fotos no dia 02 de janeiro. Evandro desmarcou clientes no seu salão para poder pentear os modelos Fabíola e o Léo; nosso amigo Carlos conti de São Paulo, que veio para cá para descansar, veio para maquiar os dois. Depois de tudo feito, detalhe, o cenário foi o quintal da minha casa, ficamos horas discutindo quais fotos selecionaríamos para a campnha. Depois de escolhido, eu e Fredney, do setor de comunicação da prefeitura, ficamos horas até chegar na arte e texto ideais para a campanha. Montamos e mandamos para a confecção dos materiais, faixas, banners, cartazes e folhetos educativos. Depois de prontos alguns materiais, vem a distribuição para colocação na cidade e nos locais de mais acesso das pessoas, tudo isto permeado por palestras em diversos e diferentes locais. Valeu... o trabalho preventivo da secretaria da saúde, de serviços urbanos, da educação e outros setores da prefeitura, bem como o trabalho de voluntários como Lorenenses contra a Dengue, liderado pela Simone colombo, silmara, Andrea Marcondes, Maria Guiomar, o próprio Davi que também é educador de saúde da prefeitura entre outras pessoas importantes nesta luta, tem dado resultados positivos, pois em 2012 ainda não tivemos nenhum caso de dengue confirmado em Lorena. Essa luta titânica tem de se intensificar ainda mais, pois as chuvas não dão tréguas e os mosquitos estão por ai, só esperando para desencadear essa desgraça que poderá ser fatal para qualquer um de nós.
O carnaval está chegando, festas de rainhas, ensaios e tudo mais. Tenho pedido sempre para falarem dos 10 minutos contra a Dengue; até a arte do cartaz do carnaval vem com este tema, pois a dengue não pode acabar com a nossa festa.
Na entrevista na rádio clube de Guaratinguetá, onde entre outros assuntos eu e nosso amigo Beto Cabeleireiro falmos sobre as políticas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), explicamos muitas coisas e as diferenças entre o estilo de vida de cada um deles. Comentei que o maior preconceito recai sobre as travestis, pois eu mesmo nunca as vi trabalhando em lojas, em empresas, etc...É o grupo mais  discriminado e excluídos socialmente. Esta fala teve uma repercussão imediata.
Fui procurado por 2 travvestis que querem sair das ruas e da vida de programa. Conversando, percebi o grande talento de ambas: São cabeleireiras também e me disseram que mesmo em salões de beleza não conseguem emprego. Questionei sobre o porquê que elas não montavam o seu próprio salão, foi quando percebi que se entreolharam e veio o sussurro: "É mesmo". Nunca perceberam que poderiam ser empreendedoras e tocar o seu próprio negócio. Logo em seguida veio a fala delas: "Será que as pessoas vão se arrumar com 2 travecas?" Falei que se elas próprias tem preconceito e se discrinam, como querem ganhar o respeito e admiração da sociedade? Nesse momento percebi olhos marejados e discretas lágrimas escorrendo nas faces. Deram-me um abraço, me agradeceram e perguntaram: "Você frequentariam o nosso salão?"  Respondi brincando que desde que deixassem a minha franja bem lisinha e repicassem as pontas, eu iria com certeza... Muitos risos, sairam convictas que poderiam ter outra vida e, certamente, a pessoa mais feliz naquele dia fui eu.
E os trabalhos continuam intensos, agora vamos lutar por mais segurança e para a efetivação da operação delegada em Lorena,  aguardem!!!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

(124) REFLEXÃO POSITIVA PARA INICIAR BEM A SEMANA!


O pensamento tem poder infinito.

Ele mexe com o destino, acompanha a sua vontade.

Ao esperar o melhor, você cria uma expectativa positiva que detona o processo de vitória.

Ser otimista é ser perseverante, é ter uma fé inabalável e uma certeza sem limites de que tudo vai dar certo.

Ao nascer o sentimento de entusiasmo, o universo aplaude tal iniciativa e conspira a seu favor, colocando-o a serviço da humanidade.

Você é quem escreve a história de sua vida - ao optar pelas atitudes construtivas - você cresce como ser humano e filho dileto de DEUS.

Positivo atrai positivo.

Alegria chama alegria.

Ao exalar esse estado otimista, nossa consciência desperta energias vitais que vão trbalhar na direção de suas metas.

Seja incansavelmente otimista. Faz bem para o corpo, para a mente e para a alma.

É humano e natural viver aflições, só não é inteligente conviver com elas por muito tempo.

Seja mais paciente consigo mesmo, saiba entender suas limitações.

Sem esforço não existe vitória.

Ao escolher com sabedoria viver sua vida com otimismo, seu coração sorri, seus olhos brilham e a humanidade agradece por você existir.



Pablo Neruda

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

(123) NOTÍCIAS DA CÂMARA MUNICIPAL DE LORENA

Com 8 votos a favor e 1 contra (o Presidente da Câmara não vota), foram aprovados, em sessão extraordinária, no último dia 11 de janeiro, o projeto que autoriza a prefeitura a comprar a área para posterior doação para a construção do shopping La Vida, às margens da rodovia Presidente Dutra,  a prorrogação da anistia para o pagamento de tributos como IPTU, ISS, ISSQN até o dia 01/03, sem juros e/ou correção monetária; a prorrogação também da data do pagamento dos tributos do dia 15 para dia 20 de cada mês e também os vetos do executivo às emendas no orçamento do município para 2012. A sessão marcou também a volta da Vereadora Dr Lorane Bustamante que também é a 1ª Dama da cidade.
Particularmente me orgulho de poder participar deste momento histórico da nossa cidade, votando favoravelmente aos projetos para o desenvolvimento do município.
Em breve teremos as discussões com a projeto das câmaras temáticas, onde o espaço será para a população levar suas idéias e sugestões para que consigamos, desta forma, ordenar nosso crescimento com desenvolvimento sustentável. Participe você também dos trabalhos da Câmara Municipal de Lorena!

(122) SEXTA-FEIRA 13


A crença de que o dia 13, quando cai em uma sexta-feira, é dia de azar aumentou ainda mais com o cinema americano que imortalizou esta data com uma seqüência de filmes de terror protagonizada por Jason Voorhees, um serial killer que ataca nessa mesma data.
É a mais popular superstição entre os cristãos devido ao fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos.
Reforçando essa mesma crendice, outra história de origem nórdica fala sobre um grande banquete onde o deus Odin realizou a reunião de outras doze importantes divindades. Ofendido por não ter sido convidado para o evento, Loki, o deus da discórdia e do fogo, foi à reunião e promoveu uma enorme confusão que resultou na morte de Balder, uma das mais belas divindades conhecidas. Com isso, criou-se o mito de que um encontro com treze pessoas sempre termina mal.
Segundo outra lenda, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.
Outra explicação sobre essa data remonta à consolidação do poder monárquico na França, especificamente quando o rei Felipe IV sentia-se ameaçado pelo poder e influência exercidos pela Igreja dentro de seu país. Para contornar a situação, tentou se filiar à prestigiada ordem religiosa dos Cavaleiros Templários, que, por sua vez, recusou a entrada do monarca na corporação. Enfurecido, segundo relatos, teria ordenado a perseguição dos templários na sexta-feira, 13 de outubro de 1307.
Na China, não raro os dísticos místicos dos templos são encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo; adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. Reportando-nos agora à civilização cristã, lembramos que nos Estados Unidos o número 13 goza de estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana. Além disso, o lema latino da Federação, "E pluribus unum" (de muitos se faz um só), consta de 13 letras; a águia norte-americana está revestida de 13 penas em cada asa.
Na Espanha e na Grécia, o número também é visto como um mau agouro, mas o dia da semana que eles consideram ruim é a terça-feira. Para eles, terça é o dia da semana dedica a Marte, deus romano da guerra, e ao sangue e violência que deram a ele o nome de planeta vermelho.
Apesar de tantos infortúnios associados a essa data, muitos a interpretam com um significado completamente oposto ao que foi aqui explicado. De acordo com os princípios da numerologia, o treze – por meio da somatória de seus dígitos – é um numeral próximo ao quatro, compreendido como um forte indício de boa sorte. Além disso, indianos, estadunidenses e mexicanos associam o número treze à felicidade e ao futuro próspero.
Hoje é a temida Sexta-feira 13, considerado um dia de azar no Brasil. Sorte ou azar, certamente é um dia lindo e divinal. se será bom ou ruim, a escolha é só sua! Boa sexta-feira 13 para você!

Fontes da pesquisa:

http://www.noticias.universia.com.br/
www.brasilescola.com/curiosidades/sextafeira-13.htm




quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

(121) Campanha contra a Dengue- Lorena 2012

Agradeço aos meu amigos que graciosamente trabalharam para a confecção deste trabalho para a Campanha contra a Dengue em lorena neste ano de 2012: São eles; Evandro Cabeleireiro, Carlos Conti maquiador, rodolfo Rodrigues fotógrafo, Léo andrade e Fabíola Nascimento os modelos que cederam suas imagens para essa campanha. Agradeço também ao Fredney Borges pela arte gráfica e a minha acessora Flávia moreira. A todos vocês os agradecimentos do Vereador Mafu e da população da nossa cidade, pessoas que, certamente se beneficiarão deste trabalho.