domingo, 13 de maio de 2012

(130) “A insustentável leveza do ser”



"Sentiu um peso, mas não era o peso do fardo e sim da insustentável leveza do ser"



(Milan Kundera)

"Nunca se poderá determinar com certeza em que medida nosso relacionamento com o outro é o resultado de nossos sentimentos, de nosso amor, de nosso não-amor, de nossa complacência, ou de nosso ódio, e em que medida ele é determinado de saída pelas relações de força entre os indivíduos. A verdadeira bondade do homem só pode se manifestar com toda a pureza, com toda a liberdade, em relação àqueles que não representam nenhuma força. O verdadeiro teste moral da humanidade (o mais radical, num nível tão profundo que escapa a nosso olhar) são as relações com aqueles que estão à nossa mercê: os animais. É aí que se produz o maior desvio do homem, derrota fundamental da qual decorrem todas as outras."

Esta frase do livro e filme “A insustentável leveza do ser” nos leva a pensar como que fatores políticos podem mudar, para sempre, a vida das pessoas. Quando em 1968, tanques soviéticos invadem a antiga Tchecoslováquia e iniciam a opressão conhecida como "A Primavera de Praga", a vida dos protagonistas mudou para sempre e todos os sonhos foram destruídos.

A instabilidade política no Brasil, durante quase todo o século XX se assemelha a este drama, não pode existir felicidade sem liberdade, sem amor, sem empatia e sem bondade. E é no tratar os mais simples e necessitados e também os animais que conhecemos o verdadeiro caráter das pessoas.

Precisamos olhar e enxergar ao nosso redor, as atitudes é que contam; precisamos de leveza, mesmo num cenário político, para podermos entender as necessidades da sociedade e irmos ao encontro delas; mesmo numa disputa eleitoral visceral, o ódio entre as partes não pode ser maior que os interesses comuns do todo, e o todo, nesse caso, é o povo.

A gestão da coisa pública nada mais é que um relacionamento, onde elegemos quem confiamos para cuidar, zelar e aprimorar o que é de todos e, como em todo relacionamento que frutifica, a base tem de ser o amor e o compartilhamento, sem ódio e sem egoísmo. Os gestores têm de amar sua gente e se desdobrar para proporcionar o melhor para ela.

Este é o princípio fundamental na política e uma cidade que quer ir adiante precisa encontrar essas características em seus representantes.

A leveza que transforma o ser:

1º- Fundo de solidariedade de Lorena: Agradeço a administração municipal por ter atendido a minha moção de apelo pedindo a volta do fundo no ano passado. Sob a presidência da nossa amiga Rosane Costa, o fundo social está conseguindo atender as diversas entidades da cidade e desenvolvendo os projetos como a praça do idoso, a padaria artesanal e conseguiu arrecadar seis toneladas de agasalho para aquecer os corações dos mais necessitados neste inverno.

2º- Provim e Cemari: Trabalhos ímpares e maravilhosos, liderados pelo Padre Trajano e Irmã Tavares, respectivamente. Desenvolvem atividades fantásticas e encaminham para o bem centenas de crianças e adolescentes de Lorena. Padre Trajano e Irmã Tavares, nossos agradecimentos e parabéns! Vocês são exemplos de pessoas leves e altruístas, tão necessários nas nossas comunidades mais carentes. Deus os proteja e multiplique a ação dos seus trabalhos.

3º- Fabrício Stevens Finotti Dias, o Lorena da superliga de vôlei: Jovem lorenense que é exemplo de garra e determinação, maior pontuador de toda a história da superliga de Vôlei. Que seu exemplo seja seguido pelos pequenos lorenses. Exemplo de amor pela cidade, que mesmo estando longe, leva o nome de Lorena nas Costas!

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