sábado, 19 de dezembro de 2009

(74)" HOJE EU TE CONVIDO"

OLÁ PESSOAL, HJ QUERO POSTAR UM E MAIL QUE RECEBI DE UM AUTOR ANÔNIMO E QUE GOSTEI MUITO. ESPERO QUE GOSTEM TAMBÉM.
   

HOJE EU TE CONVIDO
                                     
A BUSCAR UMA NOVA ESTRADA...

A GOSTAR MAIS DE SI MESMO...

A AMAR-SE MUITO...

A TER UM POUQUINHO MAIS DE CARINHO...

CONSIGO MESMO...

A OLHAR-SE NO ESPELHO...

A COMPRAR UMA ROUPA NOVA...

PARA O CORPO E PARA A ALMA...

COLORIDA...DESLUMBRANTE...

HOJE EU TE CONVIDO...

A FALAR A VERDADE...

CONSIGO MESMO....

A VER A VIDA POR UM OUTRO PRISMA...

A CRER QUE É POSSÍVEL...

A ACREDITAR EM VOCÊ...

A DUVIDAR DOS QUE OS OUTROS

DIZEM OU DISSERAM
SOBRE VOCÊ...

HOJE EU TE CONVIDO

A VIVER...A SONHAR...

SONHOS SE REALIZAM...

A AMAR...

O PRÓXIMO COMO A TI MESMO...

PORQUE HOJE VOCÊ APRENDERÁ A SE AMAR...

BOM FINAL DE SEMANA A TODOS. ATÉ BREVE!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

(73)“ESPELHO, ESPELHO MEU, JÁ NÃO SEI MAIS QUEM SOU EU!” Se a vida negar a memória é hora de falar em ALZHEIMER.

OLÁ MEUS QUERIDOS, ESSA MATÉRIA PUBLICADO PELO VEREADOR MAFU NO JORNAL GUAYPACARÉ FOI MUITO COMENTADA E DIVULGADA POR CAUSA DA IMPORTÂNCIA DA EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA DE ALZHEIMER QUE VEM AUMENTANDO MUITO NO BRASIL DEVIDO AO AUMENTO DA LONGEVIDADE DAS PESSOAS. VC QUE POSSUI ALGUÉM IDOSO NAFAMÍLIA, LEIA COM MUITA ATENÇÃO.


Ficamos muito felizes quando ouvimos falar que a expectativa de vida aumentou, nos dá a impressão que estamos vivendo mais e melhor.

O aumento da renda, o melhor acesso aos serviços de saúde, o aumento da escolaridade, a queda da mortalidade infantil e outros indicadores nos apontam um caminho de desenvolvimento. Apontam também uma inversão na nossa pirâmide social. Já não somos mais um país de jovens, o Brasil está envelhecendo e este fenômeno trás no bojo suas implicações como as doenças prevalentes da idade mais avançada. Será que nossa Saúde Pública está preparada para isto? Temos profissionais suficientes, qualificados e preparados para essa fase da vida? É por isso que a temática que vou abordar hoje é uma Doença que aumenta na mesma proporção em que nossa população envelhece - A Doença de Alzheimer.

A Doença de Alzheimer (DA) foi descrita pela primeira vez em 1907 por Alois Alzheimer. Em um segundo trabalho sobre um paciente no Hospital Psiquiátrico de Munique, na Alemanha, ele registrou: O paciente apresentava há 6 meses: prejuízo de memória, dificuldade em encontrar o caminho pra casa sendo incapaz de realizar tarefas simples.

“Movimenta-se pouco e parece não se importar com comida, mas come com grande apetite quando a refeição é colocada em sua frente. Incapaz de fazer compras e até mesmo de fazer sua higiene...”.

A DA é uma doença degenerativa, progressiva que compromete o cérebro causando: diminuição da memória, dificuldade no raciocínio e pensamento e alterações comportamentais. È pouco conhecida em nosso meio e tem efeito devastador sobre a família e o doente.

Conhecida erroneamente como “esclerose”, a DA pode manifestar-se já a partir dos 40 anos de idade, sendo que a partir dos 60 sua incidência se intensifica. A partir dos 65 anos, de 10 a 15% dessa população é afetada e aos 85 anos, 40% dos indivíduos apresentam a doença. É devido à importância dessa epidemiologia que devemos dar atenção a DA. No Brasil, estima-se que a DA atinja aproximadamente 1 milhão e 200 mil pessoas. Considerando que a média da família brasileira é de 3 a 4 pessoas, um universo assustador de 4 milhões de brasileiros são afetados direta ou indiretamente por ela. Como a expectativa de vida do brasileiro subiu para 71,9 anos em 2005, temos de estar atentos aos sinais e sintomas e aprender um pouco mais sobre essa doença que tem no avanço da idade sua principal prevalência.

Didaticamente, a DA é dividida em 4 fases, a saber:

FASE INICIAL: É a fase mais crítica devido à negação ou ignorância da família que justifica os lapsos de memória como “normal para a idade”. Dessa forma, protelam a consulta médica e o diagnóstico vem tardiamente, prejudicando o tratamento.

O primeiro sintoma relevante é a perda de memória a curto prazo (dificuldade em lembrar fatos aprendidos recentemente) e lembranças constantes do passado; o paciente perde a capacidade de dar atenção a algo. Iniciam os episódios de desorientação no tempo e espaço, é comum não lembrarem o dia de hoje e se desorientarem em lugares desconhecidos. Como essas alterações não se repetem com freqüência preocupante, são entendidos como fato natural, em virtude do avanço da idade, nervosismo e outras desculpas relacionadas com o cotidiano. A depressão ocorre devido à consciência das suas dificuldades e é o que leva os familiares a procurarem ajuda médica na maioria das vezes.

FASE INTERMEDIÁRIA: Acentua-se o quadro de demência com comprometimento severo da memória, mudança comportamental com explosões de raiva, queixa de roubo de objetos, alucinação, emagrecimento. A pessoa não reconhece mais os familiares e nem a si mesmo em frente ao espelho. Aparecem à perda da expressão da fala e instalam-se as dificuldades motoras (andar) e as quedas com fraturas são as principais causas de complicações nesta fase.

FASE AVANÇADA: A dependência é total, com a imobilidade crescente o paciente tende a ficar no leito ou na poltrona, enrijece os membros e assume a posição fetal. As úlceras de pressão (escaras) aparecem principalmente nas proeminências ósseas como calcâneo e região sacra. O emagrecimento se acentua devido à dificuldade de deglutição que pode exigir a alimentação por sonda, acentua-se também, a incontinência urinária, fecal, as infecções respiratórias e urinárias. Acaba a comunicação com o mutismo, a capacidade de sorrir e aparecem as convulsões.

FASE TERMINAL: As complicações se intensificam levando o paciente a óbito.

Ainda não existe cura para a DA, porém, quanto mais precocemente diagnosticada e tratada, mais tardiamente aparecem as complicações, melhorando a qualidade de vida do paciente.

A Gerontologia (ciência que estuda o envelhecimento) e a Geriatria (especialidade médica que cuida dessa fase da vida) e vários centros de pesquisa no mundo todo não tem medido esforços para curar ou atenuar os efeitos danosos dessa doença.

No Brasil temos a ABRAZ (Associação Brasileira de Alzheimer) com vários grupos de orientação para dar apoio e suporte aos familiares e cuidadores, além do pessoal técnico, para enfrentarem juntos esta difícil fase da vida.

Temos 3 sub-regionais no Vale do Paraíba, em São José dos Campos, Taubaté e Lorena. Em Lorena, a FATEA abriu as portas e abraçou essa causa em nossa cidade através das professoras do Curso de Graduação em Enfermagem e da nossa coordenadora Laura Cecília Luz Mathias. As reuniões acontecem toda primeira quinta-feira de cada mês na sala de reuniões da FATEA. A Câmara Municipal de Lorena também está abraçando essa luta, abrindo nosso plenário para a conferência em comemoração a semana do idoso (que não foi possível realizar em setembro) e no dia 27 de outubro, às 19 horas, estaremos participando desse encontro cujo tema é: O IMPACTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER NA VIDA DE QUEM CUIDA com o conferencista e geriatra Dr. Maurício Mazur Lopes.

Convidamos todos os profissionais de saúde e a população em geral para esse importante evento, afinal, temos de estar preparados para essa nova etapa da vida.

Referências: Harman D. A hypothesis on the pathogenesis of Alzheimer's disease. Ann NY 1996;786:152-68


Kachaturian ZS. Diagnosis of Alzheimer's disease. Arch Neurol 1985;42:1097-105.


Sites: http://www.abraz.com.br/ http://www.alzheimermed.com.br/

Beijão no coração e até.

domingo, 6 de dezembro de 2009

(72) PRINCÍPIOS

PODEMOS FAZER O QUE QUISERMOS, DESDE QUE RESPEITEMOS OS ESPAÇOS ALHEIOS;


PODEMOS FALAR O QUE QUISERMOS, SEM OFENDER O DIVINO QUE EXISTE NOS OUTROS;

DEVEMOS CRESCER E OCUPARMOS NOSSO ESPAÇO E NEM POR ISSO PRECISAMOS DEIXAR NOSSOS PRÓXIMOS AO RELENTO;

PODEMOS FAZER TUDO, QUERER TUDO E TER TUDO.

MAS NADA É NOSSO, APENAS ESTÁ NOSSO.

E LEMBRARMOS SEMPRE DISSO FAZ UMA GRANDE DIFERENÇA!

BOM DOMINGO E BOA SEMANA!

sábado, 5 de dezembro de 2009

(71) QUANDO VOCÊ ACHA QUE ENCONTROU AS RESPOSTAS; A VIDA VEM E MUDA AS PERGUNTAS- Uma reflexão sobre o viver, a morte e o morrer.

Oi gente, voltei pra cá depois de um longo período num corre-corre sem parar. Atendendo a pedidos, postarei aqui algumas matérias minhas que sairam nos jornais. Começarei com a reflexão que comoveu Lorena e região. Boa leitura e reflexão para vocês!
Esta vida é contraditória e inefável!
Hoje completo mais uma primavera, um ano de desafios, vitórias e aprendizados que se passou; um ano a mais vivido e um ano a menos para se viver. É hora da reflexão...
Há exatamente dois anos atrás, eu estava em São Paulo fazendo a prova de seleção para o ingresso no curso de Mestrado da Escola de Enfermagem da USP, depois de deixar o filho de um médico amigo meu internado na UTI com meningite meningocócica. Por coincidência, ou seja lá o que for, fui dormir no apartamento dele e pude socorrê-lo a tempo, graças a Deus, e hoje desfrutamos da alegria de seu convívio!
Setembro também completo 23 anos do meu primeiro contato com a Enfermagem. Foi no extinto curso de atendente na Santa Casa, ministrado pela Irmã Graça que vi, pela primeira vez, alguém morrer perto de mim. Confesso que fiquei assustado.
Nos anos seguintes, já trabalhando como Técnico de Enfermagem e depois como profissional graduado, essa fase da vida passou a ser minha rotina, aliás, como a de todo profissional da saúde que trabalha em hospital, mesmo assim, sempre parece ser a primeira vez. Ao mesmo tempo em que convivi com a morte, pude participar de diversas vindas ao mundo. Ainda me lembro da primeira cesárea que instrumentei-eram gêmeos e para mim foi deveras emocionante, assim como o parto normal. Sempre achei que as crianças choravam ao nascer porque tinham medo de sair daquele mundo quentinho para entrar num mundo desconhecido, assim como o nosso temor da morte. Temos medo de deixar este grande útero, justamente por temermos o desconhecido...
Quando fiz minha especialização em UTI, minha monografia foi sobre o medo da morte em pacientes de Terapia Intensiva. Descobri como humana e profissionalmente somos despreparados para essa situação.
Elisabeth Kubler.-Ross, em seu livro “Sobre a morte e o morrer” mostra exatamente isso, o despreparo que todos nós temos ao vivenciar ou mesmo falar sobre a morte.
Tememos o "inevitável" que envolve a morte, a despeito das variações sobre as formas e as circunstâncias do morrer. Possivelmente esta última seja a causa da angústia (ou parte das angústias) do ser humano: o desejar perpetuar-se e ter a certeza de que não o conseguirá; e o que é pior, que não tem em mãos o domínio das ocorrências em que a pessoa deixará de compartilhar com os outros nesse mundo. É a fase mais democrática da vida, pois o berço diferencia as pessoas, mas o túmulo iguala todos nós.
Isso me remete a uma Escola de Sabedoria que também trabalhei: o Lar São Vicente de Paula no Bairro São Roque. Lá conheci a Elizinha (nome fictício), uma anciã que exibia uma lucidez de dar inveja a qualquer jovem. Nos seus 90 e poucos anos, adorava um bananinha (como ela mesmo me pedia) e nos contava diversas histórias e uma, particularmente, jamais esquecerei. Elizinha sempre falava que seu sonho era ser bailarina. Nos idos anos 30, no auge da sua formosura, morando em São Paulo, ela teve a oportunidade de ingressar na arte da dança. Seu pai era militar e jamais permitiria que ela assim o fizesse, pois, no Brasil daquela época, ser bailarina não era para as moças de boa família, não era de boa fama. Então seu pai escolheu para ela o destino das mulheres na época-um marido para se casar e ser um boa dona de casa. Teve quatro filhos e diversos netos e bisnetos que raramente a visitavam. Ela concluía essa história dizendo que até poderia falecer num asilo (como falecera mesmo), porém, se tivesse sido bailarina, certamente seria uma pessoa imensamente mais feliz...
Nesse dia, entendi perfeitamente a frase que diz: O SEGREDO DA VIDA NÃO ESTÁ NA SUA CHEGADA E NEM NA SUA PARTIDA E SIM NA SUA TRAVESSIA.
Aprendi com ela e outros mestres da vida que temos de fazer de cada momento o mais sublime de todos, pois a felicidade só existe se fizermos da vida uma sucessão de momentos felizes. Aprendi que podemos errar sim, que falhar é humano e faz parte da aprendizagem, pois tudo que fazemos nesta vida tem 50% de chance de dar certo e 50% de chance de dar errado e que não temos de nos cobrar muito por isso e sim perdoar a nós mesmos e aos outros e prosseguir. Aprendi que viver só vale a pena se, realmente, a fizermos valer a pena, que todas as pessoas iluminadas, embora algumas insistam em viver na escuridão, que o mundo é perfeito e, principalmente que, “A VIDA É CURTA DEMAIS PARA NÃO FAZER O QUE VOCÊ QUER”.

Este texto dedico à memória da minha tia Vicentina Fernandez que faleceu em meus braços no dia 19 de setembro, a minha mãe, dona Dita que a acompanhou durante todo o seu processo de tratamento e a minha avó, dona Laurinda que, aos 87 anos suportou, bravamente, mais esse revéz da vida.


Beijão no coração e até mais!..