sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Gordurinha, gordurão, vai saindo do corpão!




As tecnologias mudaram a vida no campo aumentando a produtividade, as indústrias alimentícias oferecem alimentos prontos, semi prontos e congelados, os eletrodomésticos facilitaram o cotidiano com o menor esforço nas atividades domésticas e de trabalho e a correria do dia a dia nos levaram aos fast foods, tanto nas ruas, quanto em casa – resultado, obesidade.
Hoje, mais de 51% da população está com sobrepeso ou obesidade, chamando a atenção das autoridades em saúde pública com programas governamentais. Uma das novidades é a nova pirâmide alimentar, reformulada, em oposição à antiga, criada em 1992, dividida em oito grupos em quatro andares que preconizava como o principal alimento a ser consumido, os carboidratos, na base da pirâmide e, raramente, os doces e gorduras no topo, num total de 2500 calorias ao dia, dependendo da atividade física (trabalho ou esportiva).
A nova pirâmide, mais adaptada para a realidade brasileira, preconiza 2000 calorias ao dia (dependendo do estilo de vida e trabalho) e existem dois modelos propostos, sendo uma chamada pirâmide funcional. O que há em comum entre os modelos é que o exercício físico vem na base da pirâmide e seis refeições ao dia, café da manhã, almoço e jantar com pequenos lanches nos intervalos.


Na proposta acima não há diferença entre os carboidratos e as gorduras boas e ruins.
 Já neste modelo de Pirâmide funcional que é a nova proposta de Walter C. Willett, na base vem os exercícios diários e controle de peso, seguida pelos cereais integrais, ricos em fibras e óleos vegetais, que seriam óleo de soja, de milho, etc e azeite de oliva, fontes de HDL, gordura insaturada, capaz de aumentar o colesterol bom (HDL- colesterol) e combater o colesterol ruim (LDL - colesterol). No meio encontramos as verduras, legumes e frutas, importantes fontes de vitaminas, minerais e fibras, na sequência as frutas oleaginosas e as leguminosas, que são fontes de vitaminas, minerais e proteínas.
 As oleaginosas exercem poder antioxidante, capaz de reduzir o risco de doenças
cardiovasculares. No próximo degrau está o peixe, o frango e o ovo, que constituem fonte de proteínas de alto valor biológico. Quase ao topo da Pirâmide, podemos encontrar a sugestão de suplementação de cálcio, já que não há recomendação para o consumo de laticínios, por sua composição rica em gordura saturada, mas especialistas recomendam leite e seus derivados magros, ou desnatados devido serem importantes fontes de cálcio. No topo estão os alimentos que devemos consumir esporadicamente, como os refinados: arroz, macarrão, batata e pão branco, que sofrem o processo de refinação, perdendo nutrientes importantes e por possuírem grande quantidade de açúcares simples,
responsável pelo ganho de peso e obesidade e a manteiga e a carne vermelha, que são alimentos de difícil digestão, ricos em gordura saturada.
Nenhum órgão oficial se pronunciou sobre a dieta funcional, embora tenha muitos adeptos. A discussão vai longe, mas um recado é certo: Coma com moderação, evite alimentos processados e prefira frutas, verduras, legumes e carnes magras, alimente-se de 3 em 3 horas, beba muita água e, principalmente, tire o bum bum da cadeira e MEXA-SE.
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Tim Tim – Um toque de classe, refinamento e glamour!



Surgida no Oriente, presente em comemorações festivas populares como as festas de Dionísio na Grécia e Baco em Roma, foi brindado nas conquistas de poderes e na sedução emblemática de Marco Antônio por Cleópatra no Egito, porém, foi num casamento em Caná da Galiléia, atendendo a um pedido de sua Mãe Maria que Jesus Cristo, transformando água em vinho, popularizou essa bebida que hoje é sinônimo de requinte e sofisticação.
As últimas décadas tem popularizado o vinho no Brasil e as uvas européias, trazidas por colonos italianos e alemães como as uvas, cabernet sauvignon, merlot, Barbera, Pinot Noir, ­ Pinotage, Bonarda, ­ Cabernet Franc, ­ Gamay, Tannat, Sangiovese, Bordô, ­ Concord e as uvas brancas, Chardonnay, Sauvignon Blanc,  Moscato, Riesling Renano,  Pinot Grigio, Peverella,  Prosecco, Sémillon, Gewurztraminer,  Malvasia Amarela e Bianca, Malvasia Di Candia e Verde, Goethe entre outras estão cada vez mais difundidas em nossas mesas. O  Lambrusco  em suas versões tinto, branco ou rose, por ser frisante (e não espumante) e servido gelado também tem caído muito no gosto do brasileiro.  ­ ­
Variando entre R$ 10,00 e R$7.500,00, vinho bom não é sinônimo de vinho caro, depende se for para consumo breve ou para armazenar (sempre horizontalmente). A ocasião é que determina o vinho escolhido, e claro, o gosto pessoal. Com a imagem equivocada ligada ao inverno e clima frio, aqui vai algumas dicas dos melhores Sommeliers para os vinhos mais adequados às estações do Brasil:
 Outono - os vinhos ideais são os tintos de médio corpo, como o Merlot. Com o clima brasileiro é ainda possível aproveitar os vinhos refrescantes e brancos com  aroma e sabor de frutas frescas (frutado) e uma boa acidez.
Inverno - Vinhos mais encorpados, como os tintos e menos refrescados. O Sémillon e Pinot Blanc combinam muito com a estação.
Primavera - Aproveite este clima para degustar os vinhos rosès. Os vinhos mais frescos caem muito bem na estação.
Verão - A estação mais quente do ano pede o consumo de bebidas refrescantes e mais leves. No verão o consumo é predominantemente de vinhos brancos e espumantes. Os tintos leves e frutados também são boas dicas nesta estação.
Agora, se a ocasião é um jantar de sedução, cheia de segundas intenções, sirva pratos leves como aves com uma pequena massa não muito carregada no molho e tempero. Acompanhada de um espumante dá um toque de glamour no romance e, se vier numa taça com morango, deixa clara a intenção ardente, mas há quem afirme que o Pinot Noir da Borgonha é o mais sedutor, por ser suave e ter uma boa acidez.  Se a opção do jantar é um fondue de queijos em casa, nada de vinho tinto, pois a acidez e a temperatura do queijo podem acentuar os taninos e, eventualmente, a sensação de secura e adstringência desconfortável, a dica é os brancos secos frutados, combinação ideal com a riqueza do queijo.
Agora, JAMAIS, sirva carne vermelha com o encorpado Malbec argentino, pois a digestão fica mais difícil e, depois, você pode ficar sem muito fôlego, ou seja, é tudo o que você não quer numa ocasião dessas!
No mais, o vinho é recomendado até na dieta do mediterrâneo, porém, beba com moderação, aproveite a ocasião e tim tim!

Volta para o jornal guaypacaré



Estou muito feliz em voltar para o semanário mais querido e esperado da família lorenense
 e, neste retorno, quero pautar um assunto importantíssimo no nosso dia a dia – 
Nosso Jogo Interior.
A todo tempo estamos travando uma luta pessoal o que Willian Timothy Gallwey chama
 de Jogo Interior.  Dentro de nós existem dois jogadores, que ele nomeou de Self 1 e Self 2. O Self 1 é julgador e crítico e a todo instante fica avaliando nossas percepções e introduzindo
 receios e angústias advindos desde a mais tenra idade quando acreditamos em limitações impostas às nossas capacidades e talentos. O Self 2 é natural, brilhante, talentoso, brincalhão e, sobretudo, confiante e otimista, nato e feliz como viemos ao mundo. É o “Eu posso, Eu quero, Eu consigo”, Eu sou o responsável por todas as mudanças necessárias para desenvolver o meu potencial e alcançar a minha vitória em todos os âmbitos da minha vida, porque “A Vida é Minha”.
Assim Gallwey chegou à fórmula: Desempenho = Potencial – Interferência, ou seja, nossa Performance pode ser melhorada exponencialmente aumentando o nosso Potencial ou diminuindo a Interferência (lembrando que o Potencial vem do Self 2 e as Interferências do Self 1 – nossos medos e descrença em nós mesmos).
Essa conformidade, trazida a luz ou se mantida inconsciente é um jogo que travamos diariamente. Quando estamos mais felizes e nos sentindo mais confiantes, nossos empreendimentos tendem a ser assertivos com resultados fantásticos, pois minimizamos a ação das interferências do Self 1, ao contrário, quando nos sentimos frustrados, preocupados e pessimistas, estamos aceitando a auto crítica e as interferências tem um resultado pífio.
Manter – nos conscientes do que e onde queremos chegar é fundamental para fazermos mudanças efetivas e nos direcionarmos aos nossos objetivos, minimizando os estragos do Self 1.
Esse novo paradigma tem sido usado, freqüentemente, tanto para os objetivos individuais quanto para as grandes corporações nacionais e multinacionais e, em casa ou no trabalho, na escola ou nas mais diversas empresas, esta nova ótica tem feito a diferença para destacar, ainda mais, as pessoas de vanguarda e os grandes líderes de forma geral. Precisamos ser campeões no nosso jogo interior. E você? Já se decidiu entre apenas viver ou viver ainda mais feliz?