quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

(26) RETRÔ 2008, FAÇA VOCÊ TAMBÉM!

Enfim, chegamos ao último dia do ano.
Hoje é um daqueles dias que acho legal pararmos e fazer uma retrospectiva das nossas conquistas e desafios, não só durante o ano, mas da vida mesmo, porque o ano é apenas um marco de tempo, mas serve para nos dar um norte e um ponto de partida.
Graças a Deus, particularmente, estou fechando o ano com um saldo positivo, consegui entrar no mestrado que era o meu maior sonho, consegui, graças a 731 pessoas que acreditaram em mim, ser eleito representante do povo na câmara municipal, consegui entrar para a especialização em Gestão em Saúde Pública pela Secretaria Estadual de Saúde, estou com saúde e muita disposição para trabalhar muito, estou aprendendo e reaprendendo um monte de coisas, tanto na minha área de atuação, quanto na política que se inicia, oficialmente na minha vida, no primeiro dia de 2009.
Foi um ano também que tive que superar alguns desafios que não foram fáceis, mas tudo nessa vida precisa de um empenho que eu não entendo como sacrifício.
Conheci muita gente boa (e outras nem tanto), coloquei muito tesão no que estava fazendo e acreditando, não consegui superar algumas questões, superei outras...
Acho que de vez em quando temos de fazer a loka mesmo, acreditar e partir pra cima e, se não der, pelo menos tentamos.
Aprendi isso com um amigo meu e sempre dá certo, temos que crer para ver, imaginamos, cremos e o resto é bobagem.Para esse ano tenho alguns planos, um deles é voltar a dar aulas, a gente que é meio artista tem que ter um palco e eu adoro lecionar e me sinto, amo passar o que sei adiante.Quero construir minha casinha, porque terreno já tenho num bairro chiquetíssimo que amo muito em Loren City (Beverly Crhills).
Na saúde, talvez fique no pronto-socorro, não sei bem ainda, e estarei por todos os bairros e todas as ruas, quero ser um vereador que estará onde tiver pessoas precisando, não quero esperar as reclamações chegarem, eu vou atrás delas.
Tenho a pesquisa do mestrado também que tá tudo de bom, as aulas de inglês que preciso voltar, a dieta (rsrsrs), voltar para a academia dar uma malhadinha porque senão ninguém merece, a gente fica sem catá nada!
Quero ver o que mais vai dar pra fazer, adoro movimento.Enfim gente, na retrô que estou fazendo hoje, percebi que tenho muito pra fazer, tanto para mim mesmo quanto para as outras pessoas e muito que aprender nesse ano que vem, sem perder o olhar das experiências que passaram, é claro.
Aproveitem o dia de hoje para fazerem uma retrô da vida, analisar o que deu certo e o que deu errado, o porquê que deu errado, traçar novas metas, novos planos e novos sonhos e correr atrás deles.
Um beijo no coração de todos vocês e um 2009 repleto de conquistas e aprendizados.
Feliz 2009 e até ano que vem.


segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

(25) AS ATITUDES QUE CONTAM.

ATITUDE - Do latim aptitudinem atitude, através do italiano attitudine significa uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante. (Kardec, 1978, p. 7) É um dos conceitos fundamentais da psicologia social. Faz junção entre a opinião (comportamento mental e verbal) e a conduta (comportamento ativo) e indica o que interiormente estamos dispostos a fazer.
Segundo Jean Meynard, “É uma disposição ou ainda uma preparação para agir de uma maneira de preferência a outra. As atitudes de um sujeito dependem da experiência que tem da situação à qual deve fazer face”. Pode se dizer também que é a “Predisposição a reagir a um estímulo de maneira positiva ou negativa”.
Nessa eterna escola, que é a nossa vida, muitas vezes, o que realmente conta são as nossas atitudes frente os acontecimentos que nos envolvem.
A Atitude pode ou não mudar o comportamento, depende...
Para fazermos frente a uma situação que queremos mudar, temos de ter uma atitude que resulte numa mudança de comportamento e isso não é tarefa das mais fáceis.
Engordamos por diversas razões e, normalmente, sabemos muito de dieta, do que engorda ou não, mas para emagrecer precisamos tomar uma atitude que envolve um comportamento super disciplinado, daí começa o problema, pois até que ponto nos disciplinamos e estamos realmente dispostos?
Um relacionamento afetivo também é a mesma coisa, às vezes, nos faz mais mal do que bem, porém, enquanto não tivermos uma atitude que leve a um comportamento disciplinado que liberte da prisão afetiva, você não se libertará das amarras da armadilha da carência.
E assim, permeamos a vida com atitudes e ações, às vezes, meio sem consciência concreta, só percebemos quando sofremos os reflexos das conseqüências boas ou nefastas, depende da atitude que tomamos.
Normalmente as atitudes são compostas por outras atitudes menores, mas com importância tão grande quanto, porque a atitude em foco é um cadeia de pequenas atitudes.
Estamos a 2 dias de um novo ano, renovamos os votos e nos enchemos de esperanças para o novo ano que, fazemos planos.... no fim do ano que vem estamos fazendo os mesmos planos... no reveillon de 2011 para 2012 também...os mesmos planos, parar de fumar, emagrecer, fazer tal curso, compra um imóvel, “se fulano não melhorar, vou me separar dele no ano novo”, etc, etc, etc.
Desejo a todos os amigos que estão lendo essa mensagem agora um feliz 2009 cheio de pequenas atitudes que contam e levam à grandes atitudes que nos faz crescer e nos enobrecem.
Espero nunca mais me esquecer de sempre lembrar.
AS ATITUDES QUE REALMENTE CONTAM SÃO AS QUE NOS LEVAM A NOS COMPORTAR, REALMENTE, COMO AGENTES DE MUDANÇAS.
Muitas atitudes positivas pra vocês em 2009...

FUI, TCHAU, TCHAU PARDAL.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

(24) FELIZ NATAL!

Do latim 'natális', derivada do verbo 'nascor, nascéris, natus sum, nasci', significando nascer, ser posto no mundo. Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. Como festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25 de dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o século V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus e assim é o seu significado nas línguas românicas - italiano 'natale', francês 'noël', catalão 'nadal', espanhol 'natal'( navidad de J.C), português 'natal'.
Em inglês, a palavra que designa o Natal - 'Christmas' - provém das palavras latinas 'Cristes maesse', significando em inglês 'Christ's Mass", missa de Cristo. Muitos historiadores localizam a primeira celebração em Roma, no ano 336 D.C.
De 'natális' deriva também 'natureza', o somatório das forças ativas em todo o universo. De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C.
Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano.
No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.
Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de inverno.
Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício do Inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.
Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo significado, e uma linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (joão 8:12) revelam a fé da Igreja n'Aquele que é Deus feito homem para nossa salvação.
As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério Sul deveria ser celebrado em junho.
Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século XVII essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.
O ponto de vista da Bíblia
A Bíblia diz que os pastores estavam nos campos cuidando das ovelhas na noite em que Jesus nasceu. O mês judaico de Kislev, correspondente aproximadamente à segunda metade de novembro e primeira metade de dezembro no calendário gregoriano era um mês frio e chuvoso. O mês seguinte é Tevet, em que ocorrem as temperaturas mais baixas do ano, com nevadas ocasionais nos planaltos. Isto é confirmado pelos profetas Esdras e Jeremias, que afirmavam não ser possível ficar de pé do lado de fora devido ao frio.
Entretanto, o evangelista Lucas afirmava que havia pastores vivendo ao ar livre e mantendo vigias sobre os rebanhos à noite perto do local onde Jesus nasceu. Como estes fatos seriam impossíveis para um período em que seria impossível ficar de pé ao lado de fora em função do frio, logo Jesus não poderia ter nascido no dia em que o Natal é celebrado, e sim na primavera ou no verão. Por isso, a maioria dos estudiosos consideram que Jesus não nasceu dia 25 de dezembro, a menos que a passagem que narra o nascimento de Jesus tenha sido escrita em linguagem alegórica. Diga-se de passagem que visto que Jesus viveu trinta e três anos e meio e morreu entre 22 de março e 25 de abril, ele não poderia realmente ter nascido em 25 de dezembro.
Independente se é ou não é o dia, o importante é estarmos dispostos a renascer no amor, na fraternidade, comer um peru (pra quem gosta), prefiro um frango assado (rsrsrs), dar um abraço nos amigos e na família e fazer uma boa oração para que Deus continue com seu foco de luz divina sobre a gente.
Feliz Natal a todos vocês.
Fui e até mais.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Natal

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

(23) AMIGOS DA ONÇA É O QUE NÓS QUEREMOS SER

Ontem foi um dia muito especial para os freqüentadores do Careca’s Bar no nosso querido Bairro da Olaria, dos proprietários Luís Claudio (Careca) e sua esposa (a falsa amiga Lili, rsrs); foi o nosso AMIGO DA ONÇA que, em se tratando dos freqüentadores do Bar, não poderia ser diferente, e eu, claro, figurinha carimbada, não podia ficar de fora.
Foi uma verdadeira festa, na chácara da Tereza esposa do Arthur, também na Olaria.
O combinado era um presente para o amigo da onça, vocês podem imaginar... E um presentinho legal (entendam de gente normal).
O sorteio em si já tinha sido um pré bafão, eu não pude ir no dia, mas juram que não leram meu papelzinho que foi o último e o Careca se encarregou de organizar a festa.
Foram 10 engradados de cerveja de 1 litro, isso mesmo, festa de amigos de bar não poderia ser de outra forma, picanha Argentina, comida farta, enfim, um banquete, porque o pessoal do Bar não são fracos, todo mundo de peso (e põe peso nisso).
Montaram uma mesa para os presentes, que ficou pequena por sinal, e o pessoal começou a chegar por volta das 13h caracterizados de brega, ninguém merece.
Tiveram por lá as irmãs Ruth e Raquel que já trouxeram com elas o Tonho da Lua, Robichinha, fina como sempre, só no salto ( depois a biba não andava, mas tudo bem), a Profª Pedrita com o Soldado Rian, a família Careca que estão levando o filho pro mal caminho (rsrsrs, pq o Lucas abalou na performance), a Cida do big boss que estava mais para a Dona Florinda e chegou junto com a Miss Caipirinha que esqueceu que estamos em dezembro, mas tudo bem, fiquei com ódio, porque se me tivessem falado eu iria de Zacarias dos trapalhões ou Bob Marley do espaço sideral, sei lá...
A parti daí foi só festa, com os clips dos anos 70 e 80, tudo fotografado e filmado (que medo do you tube).
Houve várias cenas marcantes, mas a que o pessoal não vai esquecer tão cedo foi de um amigo nosso, levinho coitado, que para melhor fofocar com a Poti, colocou a cadeira na grama, e ao sentar, as quatro pernas da cadeira afundou no chão e o acento ficou na superfície, e quem conseguia tirar a cadeira da mãe da Tereza (uma senhora maravilhosa por sinal) que ficou fincada tempão no chão?
Eu ficava olhando tudo de longe, porque tava num papo super cabeça com a divina Fátima, petiscando o maravilhoso churrasco comandado pelo domingos com um molho não sei do que, mas estava uma delícia.
Por último chegou o Arthur, que logo ganhou uma cabeleira e ele se sentiu... só quem viu mesmo.
As 17h começou a entrega dos presentes, daí foi babado forte.
Organizaram um Kit Biba Fina para a Robinet, uma caixa com um presentinho que cada um comprou, uma lembrancinha para nossa biba querida, na caixa tinha Sidra Puma, perfume Charisma, alisante hene, remédio para piolho, cueca do 1,99, entre outras coisinhas básicas que ele levará em sua nécessaire para suas viagens à Canas.
E o Robson começou e seu presente foi uma coleira para um poodle que não posso falar o nome aqui, daí vocês imaginam o resto, o Poti tirou a Martinha, ela mesma, a pequenininha mulata da Cecap, que ganhou um alisante hene com um pente fino e o choro de emoção ficou por conta dela roubando a cena que é da Zuzu, a chora chora oficial da turma, que ganhou um presentinho maravilhoso da Keller, que junto com a Ângela aprontaram um tanto que só eu vi.
O lucas deu outro presentinho inesquecível para a Robinete que tenho certeza que ela vai deixar na penteadeira dela.
Bem, meu amigo da onça eu nem podia imaginar, mas foi o próprio Careca que me deu muito dinheiro (bonzinho ele) e eu tirei o Júlio marido da Marta, mas estou proibido de dizer aqui os presentes que dei para ele, mas todos os amigos eu presenteei com um delicioso e inesquecível chocolate, foi minha forma carinhosa de desejar a essa turma meu feliz natal (rsrsrsrs).
E a festa rolou até não sei que horas, pois fui embora as 23h e o pessoal ainda estava animado por lá, mesmo porque o Bar, ponto de encontro do pessoal ficou fechado, é claro.
No sábado também ocorreu a festa de confraternização da família lorenfer, dos proprietários Fabinho e Simone com a presença dos funcionários e familiares, e alguns vereadores eleitos como eu, elcinho, Rogerinho e nosso amigo Chiquinho, já estão até me chamando de mafuzinho, pq é tanto inho nessa câmara, mas só no nome, pq o tamanho dos caras... deixa pra lá.
Foi divertidíssimo também, teve até papai Noel (sem renas, fica aqui o meu protesto rsrsrs), com um churrasco maravilhoso e um chopp geladíssimo que eu nem tomei porque estou de regime (rsrsrs).
Esse espírito de confraternização que vem com o fim de ano é maravilhoso, seja com o pessoal do trabalho, da escola ou até mesmo com amigos do barzinho, acho que o importante é estarmos presentes juntos as pessoas que amamos e demonstrarmos nosso carinho, apreço e amor, renovando a amizade e o querer bem para mais um ano bom, na graça divina.
Obrigado a todos meus amigos como Fabinho que me chamou para partilhar de um momento de felicidade da família Lorenfer e ao Careca, que teve a feliz idéia de juntar a família Careca’s bar.
Beijão a todos, quem sabe ano que vem a gente faça uma festa da família do blog?
Até mais... Tchau pardal!

sábado, 20 de dezembro de 2008

(22) TEMPESTADES DE IDÉIAS ON LINE

Oi gente, como a semana passou rapidinho! Nem deu tempo de sentar para escrever umas coisas, muita correria.
Quinta-Feira foi a nossa diplomação e dos eleitos de Canas também, foi uma cerimônia muito simples e rápida na quadra do Colégio São Joaquim.
Fiquei feliz, pois além de ser um fato inusitado na minha vida (nunca nem havia presenciado a cerimônia) e ainda estavam pessoas nobres, como mamy e o padre Murilo.
Nos bastidores comentavam o entra não entra de mais vereadores, decisão que, segundo os meios de comunicação ocorrerá somente nas eleições de 2012, por enquanto, nossa câmara continuará com 10 vereadores mesmo.
Ontem foi meu exame de qualificação do mestrado e graças a Deus deu tudo certo, depois de duas horas e meia, aprovaram meu projeto de pesquisa, mas ano que vem vai estar corrido também porque minha pesquisa é grande.
A noite foi a festa dos funcionários da prefeitura no Centro Social Urbano (CSU), estavam por lá funcionários de todas as secretarias, alguns secretários, vereadores , mas não fiquei muito porque estava cansado demais, nem chopp tomei !
Falem o que quiser, mas fico muito feliz cada vez que vou ao CSU, lembro-me de alguns poucos anos atrás, antes de 2005, que aquele local era tomado por mato e a piscina abandona que nos ameaçava por ser criadouro de mosquitos, e agora, graças a tudo que foi feito na administração atual para a vinda dos jogos regionais, lá é um centro esportivo de excelência e espero outros minis CSUs nos bairros também. Quem sabe.
Depois que o esporte e o CSU foram reestruturados, Lorena vem se destacando nos jogos e entrou para o cenário esportivo do vale, isso prova que o investimento público vale a pena.
Hoje, faltando 11 dias para o fim do ano, fim da 1ª administração do Dr Paulo Neme e início de um novo ciclo, tanto na administração quanto na Câmara Municipal, a expectativa de todo mundo aumenta.
Eu, particularmente, estou no maior pique de trabalhar bastante, no ensino, na assistência e , agora, na vereança também, estou preparando vários projetos e estou pensando em montar aqui no blog um espaço para tempestades de idéias para a criação de projetos participativos, visto que vocês, além de amarem a cidade,são pessoas inteligentíssimas que poderiam me ajudar um tanto e, conseqüentemente, a cidade.

Pois é gente, vou parando por aqui, deixando um beijão no coração de todos vocês.
Inté+... Fui !

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

(21) SHOW DE BOLA !

Para despeito de uns e alegria de outros, principalmente das crianças carentes, aconteceu ontem no campo do Esporte Clube Hepacaré o 4º futgay.
As arquibancas estavam lotadas, alguém comentou que nem na final do campeonato amador enchia tanto.
Começou com um jogo entre funcionários da prefeitura vestidos de mulher, contra um time feminino, às 17h chegou o trio elétrico com os 2 times; do salão do Beto’s e do salão do Rinald’s cabeleireiros, o juiz Margarida estava abalando num uniforme inteirinho rosa e a animação foi de Bárbara Hades que estava de mamãe Noel, aliás, nem um pouco comportada (rsrsrsrs).
Achei superbacana ver que haviam famílias inteiras, pais levaram os filhos menores e comentavam que ensinam as crianças a respeitarem as diversidades sociais desde pequenos, médicos como a Drª Samira que estava como sempre maravilhosa com aquele sorriso esbanjando elegância, políticos da cidade ( tinha até conversas paralelas sobre a câmara municipal) , vários secretários municipais como o da Saúde, Fernando Rezende e da cultura, a graciosa dona Eva, adjuntos e o próprio prefeito, Drº Paulo Neme, enfim, muita gente bacana e bem humorada, e a imprensa como a nossa querida amiga Valéria Fortes, colunista do jornal Guaypacaré e, simplesmente, a Vanguarda que fez, mais uma vez, uma matéria brilhante no Vanguarda TV, entre outros.
Antes de iniciar o jogo teve um desfile com todas as jogadoras para eleger a Rainha do futgay.
A Beta (Beto) e a Natasha (Rinald), foram aclamadas eternas Musas do evento, e a rainha foi Samanta.
Quem pensa que o jogo foi só uma brincadeira, se enganou, as bibas pegaram pesado, teve bastante faltas e muitos gritos (rsrsrs) e até um cartão amarelo e dois gols para o time do Rinald, que acabou ganhando o jogo por 2 X 0.
Agora, sem dúvida nenhuma, a animação ficou mesmo por conta do Juiz Margarida.
Ele deu um show com seu apito, e suas performances de marcação tiravam risos e aplausos de todos, Fernando Rezende que o diga!
O pessoal de Guará e de Aparecida estão tentando, há 2 anos, fazer a mesma coisa, mas não têm o apoio necessário.
Aqui em Lorena já virou uma tradição e o mais importante: Foram arrecadados, simplesmente, quase 4000 ( quatro mil brinquedos!).
Segundo a organizadora do evento, Telma Vendite, os brinquedos serão doados pelo papai Noel da prefeitura, primeiramente na Zona rural, região do Pedroso, Santa Lucrecia, Pinhal e Sertão velho, parte será doado para algumas igrejas Evangélicas e Católicas que doarão para as crianças dos bairros mais carentes da cidade e parte o fundo social distribuirá.
Isso é democracia e gente que faz acontecer na nossa cidade.
Infelizmente, mesmo com essa atitude solidária, tem muitos desinformados que falam mal do evento, mas deixo o meu recado:“ Não adianta falar mal e não fazer nada, façam um evento, levem as famílias, as pessoas de bem e a imprensa escrita e televisada e, depois de tudo, arrecadem pelo menos 4 000 mil brinquedos ou alimento, sei lá, que daí não terão tempo de falar nada, porque A INVEJA É A ARMA DOS IMCOPETENTES.”A todos que colaboraram, as criabças carentes da cidade agradecem, pois existem muitos pais que ainda não têm condições de dar um presentinho para seus filhos.
E mais uma vez parabéns ao Beto, ao Rinald, a todas as Bibas e a prefeitura Municipal por mais esse Show de bola que a cada ano fica maior e melhor.
Tchau pardal... Fui !!!

sábado, 13 de dezembro de 2008

(20) 40 ANOS DO DIA QUE O BRASIL ACORDOU SEM LIBERDADE.

Imediatamente ao pós guerra, dois blocos se formaram dando as novas diretrizes mundiais, o capitalismo, liderado pelos Estados Unidos e o socialismo, liderado pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, originando a guerra fria, com conseqüente corrida nuclear e a conquista do espaço.
No Brasil, haviam divisões de opiniões e de grupos desde Vargas, e, os Estados Unidos, receioso do comunismo se alastrar nas Américas, visto que Cuba com a Revolução de Fidel já era um seguidor, financiou e articulou o Golpe Militar de 1964 para impedir o avanço dos ideais socialistas.
O Regime Militar foi marcado pelos Atos Institucionais.
No dia 13 de dezembro de 1968, uma sexta-feira 13 , o presidente Artur da Costa e Silva decretou o Ato Institucional 5, o AI 5, depois da renião de 25 membros do governo no palácio das laranjeiras, no Rio, sendo 15 militares e 10 civis, dos quais restam vivos hoje apenas 4, sendo alguns figurões da política até pouco tempo atrás como Delfim Neto e Jarbas Passarinho.
O AI 5 veio em represália à decisão da Câmara que se negara a conceder licença para que o deputado Márcio Moreira Álves fosse processado por um discurso pedindo ao povo brasileiro que boicotasse as festividades do dia 7 de setembro.
Mas o decreto também vinha no correr de um rio de ambições, ações e declarações pelas quais a classe política fortaleceu a chamada linha dura do regime instituído pelo Golpe Militar.
O Ato Institucional Número Cinco, ou AI-5, foi um instrumento de poder que deu ao regime poderes absolutos e cuja primeira conseqüência foi o fechamento do Congresso Nacional por quase um ano.
As ordens mandadas cumprir pelo AI-5O AI-5:
fechou o Congresso Nacional por prazo indeterminado;
decretou o recesso dos mandatos de senadores, deputados e vereadores. Estes ainda continuaram a receber parte fixa de seus subsídios;
autorizou, a critério do interesse nacional, a intervenção nos estados e municípios;
tornou legal legislar por decreto-lei;
autorizou, após investigação, decretar o confisco de bens de todos quantos tenham enriquecido, ilicitamente, no exercício de cargo ou função pública ( esse nos dias de hoje seria bem-vindo), inclusive de autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista, sem prejuízo das sanções penais cabíveis;
O Presidente da República, em qualquer dos casos previstos na Constituição, poderá decretar o estado de sítio e prorrogá-lo, fixando o respectivo prazo;
suspendeu a possibilidade de qualquer reunião de cunho político;
recrudesceu a censura, determinando a censura prévia, que se estendia à música, ao teatro e ao cinema de assuntos de caráter político e de valores imorais;
suspendeu o hábeas corpus para os chamados crimes políticos;
As proibições de reunião e manifestações públicas de caráter político.
Eis o Artigo que aborda este assunto:Art 5º
- A suspensão dos direitos políticos, com base neste Ato, importa, simultaneamente, em:
I - cessação de privilégio de foro por prerrogativa de função;
II - suspensão do direito de votar e de ser votado nas eleições sindicais;
III - proibição de atividades ou manifestação sobre assunto de natureza política;
IV - aplicação, quando necessária, das seguintes medidas de segurança:a) liberdade vigiada;b) proibição de freqüentar determinados lugares;c) domicílio determinado;
O AI-5 não silenciou um grupo de senadores da Arena, então partido da situação, que discordou enfaticamente da medida adotada pelo presidente Costa e Silva.
Liderados por Daniel Krieger, também assinaram a mensagem de discordância: Gilberto Marinho, Miltom Campos, Carvalho Pinto, Eurico Resende, Manoel Villaça, Wilson Gonçalves, Aloisio de Carvalho Filho, Antonio Carlos Konder Reis, Ney Braga, Mem de Sá, Rui Palmeira, Teotônio Vilela, José Cândido Ferraz, entre outros.
Em 1978 o então presidente da república Ernesto Geisel acaba com o AI-5 e restaura o habeas corpus.
Página triste da história do Brasil, que influenciou negativamente a vida de muitos brasileiros, como da minha própria família, que sofremos as perseguições por ter tido um pai preso político, fiquei muito feliz quinta-feira quando conheci o Isaac, um jovem estudante de história da UNISAL que me disse que fará seu TCC sobre o Golpe Militar e suas conseqüências para a região do Vale do Paraíba.
Insisto em dizer as pessoas que temos de ser militantes das causas sociais, mantermos distantes de nós o pesadelo da volta desta e de outras barbáries.
E como dizia Geraldo Vandré em sua canção proibida nesta época:“Vem vamos embora, que esperar não é saber; quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
Pensem nisso.
Beijão e até +, Fui !!!


sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

(19) COLOCANDO UM PONTO FINAL.

Como é difícil o ciclo construção, desconstrução, reconstrução dos vários aspectos da nossa vida.
Acho interessante observar a natureza porque a própria natureza nos ensina tudo.
Desde a nossa concepção começamos nosso processo de mudança.
O ovo vira embrião, feto, bebê, criança, adolescente, adulto e idoso, a vida está em constante evolução, moléculas e células nascem e morrem todos os dias, um dia faz sol, outro chuva, enfim, a natureza está em alternância e isso faz parte de uma odisséia maior.
Hoje queria falar um pouco dos engessamentos mentais que vivemos (e muitas vezes queremos), e da grande sabedoria que cantava Raul Seixas; “ eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.
Passamos por momentos nessa vida que para mostrar a nós mesmos que temos opiniões, ficamos engessados e não nos abrimos para outras possibilidades e o pior, muitas vezes, fechamos os ouvidos para o novo, incapazes de desconstruir o que já existe para reconstruir algo novo, só para afirmar uma posição contundente e, quase sempre, retrógrada.
Eu também, para algumas coisas sou hiper vanguarda, para outras, nem tanto, como todos nós.O problema é que não queremos abrir mão, como disse em outra postagem, do que gostamos em detrimento do que nos faz bem e ai, colocamos o gesso invisível na nossa mente.
Sempre faço o exercício de me tirar do cenário para ver melhor o panorama que de outra forma não perceberia por ser também o personagem, e sempre consigo visualizar melhor as questões.
Nem sempre nos lembramos de fazer isso e, às vezes, até fazemos, vemos, diagnosticamos e paramos por ai, porque a mudança nos dá medo ou , simplesmente, por comodismo mesmo, para permanecermos na nossa zona de conforto.
E, assim, vamos aprendendo com a natureza, construindo, desconstruindo para reconstruir, nem que seja a passos lentos.
Colocar ponto final em uma história não é acabar com a essência que ela encerra, mas sim amadurer essa essência para que as próximas histórias sejam mais coloridas e, certamente, mais felizes.Reconstruir sempre, recomeçar sempre, reaprender sempre, ponto final sempre, pois é com ele que encerramos uma oração para começarmos outra e outra e outra, fluxo e refluxo, ação e reação.
Nessas linhas que seguem posso escrever e reescrever... outras histórias na vida...outras cenas...cenários... pessoas...coisas... minha história, na próxima linha, assim como na vida posso.................................................................................................................................................................................................................................Beijão Beijão no coração, Fui!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

(18) DIREITO É DIREITO, 60 ANOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS.

Abalados pela barbárie recente da 2ª guerra mundial, no dia 10 de dezembro de 1948 a Organização das Nações Unidas (ONU) adotou a Declaração universal dos Direitos Humanos com o objetivo de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos.
Os dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, liderados por URSS e EUA estabeleceram na conferência de Yalta, na Inglaterra, em 1945, as bases de uma futura “paz” definindo áreas de influência das potências e acertado a criação de uma Organização multilateral que promovesse as negociações sobre conflitos internacionais, objetivando evitar guerras e promover a paz, a democracia e que fortalecesse os Direitos Humanos.
A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.
No artigo 1 da declaração está escrito:
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”.
Acho incrível isso e seria maravilhoso se a prática desse 1º artigo fosse respeitado, adotado e praticado por nós, com certeza as desigualdades, as guerras e as dores nesse mundo seriam atenuadas ou até extintas.
Sem viajar na maionese, acho que não podemos mudar o mundo, mas podemos sim, deixar o nosso mundo um pouco melhor, começando pela nossa casa com filhos, pais e irmãos, estendendo para as pessoas no nosso trabalho e nas nossas redes sociais.
Temos a obrigação de sermos felizes e ajudar e levar aos outros um pouco de felicidade também.
Hoje, dia que completa 60 anos da adoção pela ONU da declaração dos direitos humanos, vamos refletir essas questões.
Beijão e até mais.


segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

SOU PÓ DE ARROZ MESMO, E DAÍ !

O finde foi ótimo, tirando uns bafos, porque o pessoal não pode ficar sem bafão por muito tempo, mas o melhor do finde foi, sem dúvida, o hexacampeonato do tricolor.
Os adversários falam mal do time, falando que é time de bambi.
Fico cada dia mais surpreso com o mundo mix, porque as bibas estão dominando tudo, inclusive o futebol, reduto de “machos” até pouco tempo rsrsrsrs e olha que as mulheres maravilhosas é que trazem medalhas nas Olimpíadas, porque o time masculino...Desse jeito logo, logo ....
O fato é que a sexualidade das pessoas não tem nada a ver com sua conduta profissional.
Mas tudo bem, o sexo dos anjos eu vou discutir outro dia, hoje quero falar do tricolor, embora as imagens valham muito mais que mil palavras, e o histórico do tricolor é inigualável: tri mundial, hexa nacional e tri seguido...
E o Morumbi, estádio tudo de bom, torcida bonita, gente vitaminada rsrsrsrs, é outra história, faço minha as palavras do poeta;
Os times muito feios que me perdoem, mas beleza é fundamental, e o São Paulo é assim, um time com torcida chique e bonita, com estádio bonito, com hino bonito, uniforme bonito, pára. Tudo é bonito e as 6 estrelinhas agora vai deixar o uniforme ainda mais bonito rsrsrsr, eu que não sou bobo, na sexta-feira tenho aula em sampa e já vou dar um pulinho na 25 pegar a minha camiseta nova.
Por falar em futebol, não se esqueçam de doar o brinquedo para a solidariedade do natal das crianças carentes de Lorena, iniciativa, aliás, das bibas da cidade, é o futgay que vai ter sua 5 edição dia 14 de dezembro no hepacaré com o Juiz Margarida e tudo.
É isso gente, enquanto os preconceituosos falam mal, as bibas ou bambis tentam deixar a vida das crianças um pouco mais feliz; voc~es podem deixar o presentinho de 1,99 memo, não importa, no salão do Beto ou no salão do Rinald e colaborar para deixar uma criança mais feliz, porque os presentes vão todos para o fundo social e depois distribuído nos bairros mais carentes.Falem o que quiser, porque
EU SOU PÓ DE ARROZ MESMO, COM MUITO ORGULHO E MUITO AMOR!!!
Beijão e até.

domingo, 7 de dezembro de 2008

MOÇA BONITA NÃO PAGA, MAS TAMBÉM NÃO LEVA ( QUE PENA)

Acabei de chegar da feira do Bairro da Cruz que está ficando gigante por sinal, abalei nas pechinchas, amo os pacotinhos de 50 centavos que não existem mais, culpa da crise...
Adoro ouvir os feirantes gritarem: “Moça bonita não paga, mas também não leva, sorte deles, porque se levasse, do jeito que a coisa tá, eu ia chegar na feira de peruca loira qualquer domingo desses e fazer a Xepa.
Falar em Xepa observei que está aumentando o número do pessoal da Xepa, é um mau sinal...
Cheguei cantando aquele sambinha “Caldo cheiroso e gostoso, separa a gema do ovo, para poder temperar. Pimentinha, cheiro-verde, canela e cravo da índia...” e logo parei na barraca do pastel, porque acho muito engraçado algumas coisas típicas da gente. Parece até uma religião, se você for à feira e não comer um pastel com guaraná caçulinha, você não é um bom brasileiro.
Essa moda virou tradição, não sei quem inventou, mas acho maravilhoso, principalmente quando a gente ta com aquela ressaquinha de leve, que não é o meu caso (rsrsrs).
Agora, quanto as bicicletas, é um problema mesmo, e eu quero ser o autor do projeto que irá tornar obrigatório os bicicletários na feira, conforme falei no palanque de campanha, porque é tão fácil resolver esse problema e a população toda vai ficar agradecida, inclusive eu.
Mas por falar em moça bonita, hoje estava ,particularmente, um desfile e tanto, cada geração que passa as pessoas estão mais bonitas e o astral hoje estava tudo de bom; deixou as mulheres ainda mais bonitas.
Enfim, o que ouvi falando numa boca só foi que durante a campanha, a feira vivia lotada de políticos e agora eles não aparecem mais para discutir as necessidades dos feirantes e estar mais perto do povão.
Teve um senhor que ainda me falou que só dá eu, mas que eu não contava... Que ódio, como assim!!!
Quando ele percebeu que eu ia começar a soltar todo um alfabeto de elogios pra ele, ele consertou; “ Não Mafu, é que você mora no bairro e sempre tá aqui, falo daqueles que vem só de 4 em 4 anos”
Pensei em retrucar, mas daí ele me deu um fatia de um abacaxi docíssimo e sai por cima e fui pra barraca da cebola, que tá um absurdo, mas lá fiquei sabendo de uns babados que não posso contar aqui e ganhei um descontinho.
Entre chuchu e abobrinha, cenoura e pepinos (pepino dá ibope rsrsrsr), entre um pastel e outro, vocês que não têm o hábito, comecem a freqüentar a feira do bairro de vocês, as pessoas são extraordinárias, melhora a qualidade da sua alimentação com as frutas e verduras, você fica por dentro dos últimos gritos e de quebra ainda aprende a arte da pechincha que é tudo de bom e ainda ouve uns elogios, porque é o único lugar que você ouve todo mundo te elogiar” moça bonita, moça bonita...”..
Agora vou dar uma espiadinha na casa dos vizinhos, porque tá na hora do almoço e no domingo adoro fuçar nas panelas alheias.
Beijão e até +


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sábado, 6 de dezembro de 2008

ESTOU INDIGNADO !!!

Estou perplexo e indignado com o que aconteceu hoje.
A minha proposta quando montei esse blog era de ser um espaço para discussões, não usei até hoje para falar de políticas, embora algumas discussões passem pelas políticas públicas.
Estou indignado porque hoje deixaram na minha casa um monte de bilhetinhos falando mal de um certo vereador eleito que pleiteia ser presidente da nossa câmara municipal. Esse bilhetinho falou mal até da mãe do cara, que não tem nada com essa história, enfim, jogaram esse bilhetinho de baixo nível por toda a cidade e , o pior, tentando nos intimidar, também vereadores eleitos que se votarmos em tal candidato é sinal que recebemos 50 mil reais!!!
Acho que ainda existem pessoas nesse país que se esqueceram que estamos vivendo numa terra democrática e que temos o direito de votar em quem bem quisermos, tanto pra nos representar, quanto para que os nossos representantes votem na representante que acharem melhor.
O problema são as fofocas que dizem, que, na câmara em anos anteriores, que por sinal só sobrou 30%... melhor deixar pra lá porque faz parte do passado, mas, os dias são outros, acho que estão me confundindo e os outros eleitos também.
Estou indignado porque me senti invadido e menosprezado, acho que essas pessoas pensam que sou como eles, com QI de ameba!
Sim, porque se estão com tanto medo do tal candidato é porque alguma coisa está errada, será que essas pessoas não sabem discutir, argumentar, contra-argumentar, propor e, principalmente, será que não perceberam que este tipo de coisinha típica de candidatos desesperados não dá em nada ( porque se desse em alguma coisa o Dr Paulo Neme não seria eleito deputado e prefeito duas vezes, porque ele foi vítima dessa pobreza espiritual típica de pessoas desesperadas pelo poder).
Agora, se prestassem mais atenção nos ditos populares lembrariam que devagar se vai ao longe e quem espera sempre alcança e, principalmente, ninguém chuta cachorro morto ou só tacam pedra em fruta boa, porque fruta podre ninguém quer!
Pois é gente, essa anti democracia desprezível insiste em persistir em Lorena. Para não deixar essa terra andar, essas pessoas desejam que esta terra seja provinciana para ficar nas mãos de alguns.
É lamentável isso, em pleno século XXI, termos que ver essas coisas.
Quero deixar claro aqui que não estou defendendo nenhum candidato, mesmo porque se der na louca eu também viro um presidenciável (e olha que sou forte e não tenho nenhuma rejeição), o que quero deixar bem claro nesse nosso espaço é que essas palhaçadas são muito tristes e expressam a qualidade dos candidatos que a gente vota.
Também sei e quero acreditar que isso não partiu de nenhum presidenciável, mas as pessoas, principalmente os eleitores, têm de ser respeitados, já basta o que fizeram com o prefeito na Revista Época e em outros anos, agora essa patifaria na câmara também.
Peço desculpa aos leitores e seguidores desse blog que já tem em um mês quase 2 mil entradas registradas, porque sei que as pessoas entram aqui para ler um assunto legal e que acrescente algo, e sei que esse meu desabafo não vai acrescentar nada de bom pra ninguém que tem , como vocês, informação e crítica.
Pena que os autores do bilhetinho não saibam disso também, que baixaria escrita, não acrescenta e não muda a realidade de ninguém.
E também não entenderam o nome do meu blog, "THE BOOK IS ON THE TABLE" E EU TAMBÉM. quer dizer que estou na mesa pra ouvir propostas e soluções para a nossa cidade e que estou fechado para qualquer tipo de baixaria como esse lamentável epsódio de hoje.
Tchau pardal... Fui!!!!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O BRASILEIRO É PORRETA!!!

Oi gente, desculpem minha ausência por esses dias, é que estava ocupadíssimo terminando meu projeto de pesquisa para qualificação no mestrado e iniciei um curso de especialização em Gestão Pública de Saúde, ambos em São Paulo, agora está tudo sob controle e voltei para cá.
É engraçado como não valorizamos o que é nosso. Normalmente observo muito o discurso das pessoas e, para a maioria, tudo do vizinho é bem melhor!
Em Lorena não é diferente, canso de ouvir as pessoas da cidade criticarem tudo que temos aqui e elogiarem tudo que é das cidades vizinhas, principalmente de Guaratinguetá.
O brasileiro também é assim no geral, tudo que é ou vem do exterior é melhor, impressionante como nos desvalorizamos e nos colocamos num patamar inferior e não valorizamos o que é nosso.
Mas o brasileiro é porreta. Fico orgulhoso de ver, por exemplo, como o nosso povo é solidário; a tragédia em Santa Catarina mostrou bem isso; o Brasil todo se mobilizou e se compadeceu com o sofrimento dos nossos irmãos, isso foi maravilhoso e prova que nós somos um povo incalculavelmente melhor do que nos julgamos. Somos merecedores do bom e do melhor nesta vida, primeiro porque somos filhos da riqueza em todos os sentido, porque Deus é riquíssimo e nos faz rico em saúde e prosperidade em todos os setores das nossas vidas. A palavra que mais demonstra isso está no próprio evangelho:
“Pedis e lhe será dado”, mas muito nem pedem, daí fica difícil...
Eu peço mesmo e agradeço a todo instante, agora mesmo estou pedindo pra Deus dar mais luz no meu caminho e clarear a minha mente e de todo o nosso povo também, para que possamos pensar grande, valorizarmos o que temos e chegar onde queremos que é uma nação consciente, inteligente, abastada tanto financeira como espiritualmente, sem miséria e, principalmente, que sejamos um povo feliz e não seres cabisbaixos, sentido-nos inferiores e o pior, não merecedores do bom e do melhor, contentando-nos com as migalhas que a vida dá.
Acredito na força mental das pessoas e quando todos se conscientizarem que o bom e o melhor é nosso por direito, Lorena e nosso país será a nação mais feliz do mundo, é uma pena que não saibamos disso porque nunca nos foi contado, mas nascemos com um só destino, sermos felizes e prósperos em toda a abundância que tem no mundo. A miséria humana consiste em pensar que é miserável e daí, balbal, na vida só se materializa no físico aquilo que acreditamos na mente.
O segredo é crer para ver. E um povo porreta é o que faz acontecer.
Se você está duvidando disso, vai mais um lembrete; a mesma força que você colocar na dúvida, é a mesma que você usa para a confiança e certeza.
Um beijão e
Tchau pardal!!!! Fui...

terça-feira, 25 de novembro de 2008

TRABALHO X CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL (QUE NÓ!)

Faz 78 anos que Getúlio Vargas criou o Ministério do Trabalho e Emprego e muita coisa mudou de lá pra cá, é obvio.
O direito dos trabalhadores é lei, embora muitos levem anos e anos tentando receber na justiça o que por lei é seu de direito. As pessoas estudam, fazem curso técnico ou uma faculdade e, na maioria das vezes, não conseguem entrar no mercado de trabalho e, quando conseguem, o salário é desanimador na maioria dos casos, mas como precisam sobreviver, acabam aceitando.
Os Jovens têm dificuldade de entrar no mercado porque não têm experiência, os mais experientes, se já tiverem passado dos 40 anos, têm a mesma dificuldade porque já não são mais o “perfil” que o mercado precisa.
Alguns tentam abrir um negócio, mas a burocracia brasileira emperra tanto...
Outros caem na economia informal e já outros amargam o desemprego mesmo.
Alguns institutos de pesquisa e estatística apontam que o emprego formal cresce no Brasil, que bom, mas ainda existe uma massa de desempregados que ainda estão nas ruas procurando um trabalho.
Hoje, já percebemos muitos deficientes físicos no mercado, acho ótimo, mas teve de ser por força da lei que impõe uma porcentagem para as empresas, do jeito que vai, daqui a pouco deverão haver cotas para jovens e para pessoas acima dos 40 anos, já pensou?
Os concursos públicos são uma boa opção nesse cenário e quem agradece são os donos de cursinhos que andam cada dia mais lotados, ontem mesmo recebi um convite para dar aulas de enfermagem num curso que está montando uma turma para o concurso da aeronáutica (e já está com 3 turmas!).
A onda agora é a da globalização e do neoliberalismo que preconizam a abertura dos mercados, a privatização de estatais e a livre negociação entre patrões e empregados, colocando por terra os direitos adquiridos em anos de luta para assegurar um mínimo de dignidade da classe menos privilegiada-a dos trabalhadores.
É claro que tudo tem os 2 lados, porque no nosso país, a nossa sociedade discute a política neoliberal que os defensores, na maioria empresários, defendem com a alegação que aumentaria os empregos, mas poderia ser a volta do Coronelismo autocrático em detrimento da pouca dignidade que ainda temos.
Aqui em Lorena, muitos defendem a bandeira do crescimento da cidade sob a ótica do desenvolvimento empresarial.
Hoje a cidade já está em condições estruturais mínimas de atrair investimentos, com educação e saúde de boa qualidade, queda dos homicídios e melhora na segurança, uma boa área destinada ao pólo industrial, etc, porém, fico pensando também em todos os problemas inerentes ao crescimento das cidades, principalmente quando ocorre sem planejamento e desordenamento e volto a insistir nas discussões, não só da política e, no caso, das empresas, mas de toda a sociedade no geral.
Realmente temos problemas de ordem social que com o emprego resolveriam, mas emprego para quem?
Será que com a vinda de empresas para a cidade, os nossos desempregados se empregariam?
Sabemos que hoje tudo está automatizado, modernizado e que as empresas querem mão-de-obra qualificada, e daí, chupa essa manga!
Novamente os jovens que estão a procura do 1º emprego e os experientes com mais de 40 anos não se enquadrariam nesse perfil, a cidade receberia pessoas de outros municípios com preparo técnico adequado a essas empresas.
Realmente aconteceria o que alguns querem, a cidade cresceria, mas para onde?
Portanto, acredito na necessidade de novos investimentos e também quero ver a cidade mais pujante, mas, principalmente, quero Lorena pra os Lorenenses, filhos dessa terra e que estão amargando no desemprego ou sub emprego, mas quero um crescimento sustentável e ordenado, aliás, como todos.
A lógica da mão-de-obra tem de seguir a necessidade do mercado e no mundo de políticas neoliberais com padrão de produtos de excelência temos que, lutar sim, para um Crescimento Sustentável na cidade, mas sem tirar os olhos das regras que ditam o mercado, e necessariamente, este olhar tem de passar pela qualificação dos nossos trabalhadores.
Nesse 26 de novembro quando comemoramos a criação do Ministério do Trabalho, vamos refletir e discutir esses novos desafios que a sociedade moderna nos impõem.
Beijos e fui...

domingo, 23 de novembro de 2008

VIVA O COMPUTADOR!

Em 23 de novembro de 1944 Leopoldina Ferreira Paulo doutorou-se em Ciências Biológicas na Universidade do Porto em Portugal com a tese Alguns caracteres morfológicos das mãos dos portugueses, foi a 1ª mulher a se doutorar na história.
Eu estou apanhando para montar a minha qualificação para o mestrado que está marcada para o dia 15 de dezembro, isto porque quase tudo que preciso tem no banco de dados on line e o que não tem, procuro na biblioteca da Universidade de São Paulo (USP) que é show.
Imaginem naquela época você ter de fazer uma tese de doutorado tendo de pesquisar em bibliotecas, e o mais trabalhoso, escrever tudo na máquina de datilografia que há 64 anos não era elétrica, ou seja, se você tivesse escrevendo na última linha e errasse, tinha de começar tudo de novo.
Graças a Deus, consegui entrar no mestrado em Enfermagem Psiquiátrica na USP, o programa tem muitas exigências e não poderia ser diferente, afinal é o dinheiro público que é usado, estou me empenhando muito, mas confesso pra vocês que não é nada fácil, mas estou muito feliz, ainda mais que minha linha de pesquisa é em políticas públicas de saúde em álcool e drogas e no final, quem sabe a gente consiga trazer para Lorena este trabalho financiado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que é o que quero e a cidade necessita; um serviço de prevenção e recuperação gratuito para as pessoas que, infelismente, caíram no abismo do submundo das drogas.
Sabemos o quanto é necessário este trabalho com certeza conseguiremos mais essa vitória, porém, o melhor de tudo mesmo é a prevenção focando na orientação das nossas crianças e jovens (a maioria dos usuários) para ficarem longe desse problema.
Bem gente, já relaxei um pouco com essa postagem agora vou voltar ao meu trabalho de mestrado, senão nada feito e nada de trabalho.
Quem sabe a gente consiga junto com o trabalho de recuperação e prevenção pelo SUS, construir uma política municipal efetiva para álcool e outras drogas...
E viva Leopoldina Ferreira Paulo, que há 64 anos atrás, colocou a mulher no cenário da produção intelectual, tão importante para a humanidade.
Um beijão a todos e boa semana.
Fui...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

20 DE NOVEMBRO, DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA-VALEU MESMO ZUMBI!!!

Valeu Zumbi, o grito forte dos Palmares, que correu terras, céus e mares, influenciando a abolição..."

Olá gente, quem não se lembra de um dos desfiles mais fascinantes da história do nosso carnaval, Vila Isabel, campeoníssima de 1988. Pois é o dia da Consciência Negra é hoje, justamente porque há 313 anos foi assassinado o Zumbi ou Zambi dos Palmares, em 20 de novembro de 1695. Esse verdadeiro herói afro-brasileiro se tornou um mito, sou fã dele e quero compartilhar sua história com vocês. Então boa leitura e reflexão.

O quilombo era loccal de resistência a escravidão e abrigavam escravos fugitivos, o mais famoso deles foi Palmares, na serra da barriga, entre os atuais estados de Alagoas e Pernambuco.
Criado no final de 1590 a partir de um pequeno refúgio de escravos, Palmares se fortificou.
Em pouco tempo, a organização dos fundadores fez com que o quilombo se tornasse uma verdadeira cidade.
Os negros que escapavam da lida e dos ferros não pensavam duas vezes: o destino era o tal quilombo cheio de palmeiras, chegando a reunir quase 30 mil pessoas.
Em Pernambuco falava-se, sobretudo, de Palmares.
Ninguém sabia certo onde ficava. Era lá nas montanhas, na parte superior do rio São Francisco, mata fechada, inacessível.
Diziam que precisava dias e mais dias para se chegar até esse lugar. Mas ninguém duvidava de que Palmares existisse de verdade.
Não eram apenas histórias. Palmares havia surgido no final do século 16, quando os primeiros negros ali se refugiaram. Desde então, o mito de Palmares não havia feito outra coisa senão crescer e crescer.
Era a meta dos que buscavam liberdade, negros, índios e inclusive brancos. Havia lugar para todos. Independente do mito, o quilombo de Palmares representou uma estrutura alternativa à sociedade colonial.
Os negros viviam da agricultura, por sinal, mais avançada que a da colônia. O mundo escravocrata só conhecia a produção de açúcar. Em Palmares plantavam-se milho, mandioca, feijão, cana, legumes, batatas, frutas.
Palmares tinha leis que regulamentavam a vida das pessoas, algumas, inclusive, bastante rígidas. Roubo, adultério, deserção ou homicídio eram punidos com a morte. As funções sociais estavam definidas.
A autoridade era reconhecida por todos. As decisões mais importantes eram tomadas em assembléias, da qual participavam todos os habitantes adultos. Mais do que isso. Palmares não era apenas uma cidade. Chegou a ser uma rede de cidades. Na metade do século 17, contava onze povoados. Macaco, na Serra da Barriga, era a capital.
Era preciso esmagar Palmares, custasse o que custasse. A Coroa já tinha dado essa ordem em diferentes ocasiões.
Havia, ainda, a questão do mito, que incomodava mais que qualquer coisa. Nos engenhos e senzalas, Palmares era sinônimo de Terra Prometida e esse mito punha em xeque os interesses coloniais.
Destruir Palmares não era tarefa fácil, os Mucambos eram verdadeiras fortificações jamais vistas na colônia (levando a comparação com a cidade de Tróia da antiguidade).
As montanhas pareciam intransponíveis. E o que as montanhas não faziam ficava por conta dos negros e de suas estratégias militares.
Transformou-se num estado autônomo, resistiu aos ataques holandeses, luso-brasileiros e bandeirantes paulistas, e foi totalmente destruído em 1716.
O mocambo do macaco era a sede administrativa do povo quilombola. Um negro chamado Ganga Zumba foi o primeiro rei do Quilombo dos Palmares.
Alguns anos após a sua fundação, o Quilombo dos Palmares foi invadido por uma expedição bandeirante. Muitos habitantes, inclusive crianças, foram degolados. Nesse ano, 1655, um recém-nascido foi levado pelos invasores e entregue como presente a Antônio Melo, um padre da vila de Recife.O menino, batizado pelo padre com o nome de Francisco, foi criado e educado pelo religioso, que lhe ensinou a ler e escrever, além de lhe dar noções de latim, e o iniciar no estudo da Bíblia.
Aos 12 anos o menino era coroinha. Entretanto, a população local não aprovava a atitude do pároco, que criava o negrinho como filho, e não como servo.Apesar do carinho que sentia pelo seu pai adotivo, Francisco não se conformava em ser tratado de forma diferente por causa de sua cor. E sofria muito vendo seus irmãos de raça sendo humilhados e mortos nos engenhos e praças públicas. Por isso, quando completou 15 anos, o franzino Francisco fugiu e foi em busca do seu lugar de origem, o Quilombo dos Palmares.
Após caminhar cerca de 132 quilômetros, o garoto chegou à Serra da Barriga. Como era de costume nos quilombos, recebeu uma família e um novo nome. Agora, Francisco era Zumbi. Com os conhecimentos repassados pelo padre, Zumbi logo superou seus irmãos em inteligência e coragem.
Aos 17 anos tornou-se general de armas do quilombo, uma espécie de ministro de guerra nos dias de hoje.Com a queda do rei Ganga Zumba, morto após acreditar num pacto de paz com os senhores de engenho, Zumbi assumiu o posto de rei e levou a luta pela liberdade até o final de seus dias. Com o extermínio do Quilombo dos Palmares pela expedição comandada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1694, Zumbi fugiu junto a outros sobreviventes do massacre para a Serra de Dois Irmãos, então terra de Pernambuco.
De 1596 a 1716, ano da destruição de seu último reduto, os palmarinos suportaram investidas de 66 expedições militares e atacaram 31 vezes. E em toda essa luta, avulta a figura do grande líder Zumbi.
Contudo, em 20 de novembro de 1695, com 40 anos de idade, Zumbi foi traído por um de seus principais comandantes, Antônio Soares, que trocou sua liberdade pela revelação do esconderijo. Zumbi foi então capturado e torturado .
Jorge Velho matou o rei Zumbi e o decapitou, levando sua cabeça até a praça do Carmo, na cidade de Recife, onde ficou exposta por anos seguidos até sua completa decomposição.“Deus da Guerra”, “Fantasma Imortal” ou “Morto Vivo”.
Seja qual for a tradução correta do nome Zumbi, o seu significado para a história do Brasil e para o movimento negro é praticamente unânime: Zumbi dos Palmares é o maior ícone da resistência negra ao escravismo e de sua luta por liberdade.
Os anos foram passando, mas o sonho de Zumbi permanece e sua história é contada com orgulho pelos habitantes da região onde o negro-rei pregou a liberdade.

Nesse novembro tivemos o 1º negro presidente dos Estados Unidos e campeão de fórmula 1, quem sabe no Brasil.................................................................................................

Beijão, fui!!!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA, QUEM A TEM?

Olá gente, que chuva heim!Estão percebendo que este verão está mais pesado? Destruição em Cachoeira Paulista; Taubaté e São José na semana passada amargaram o maior prejuízo!
Sei não, estou certo que a natureza está mandando um grande recado para a humanidade e, nós, ainda nos fazendo de surdos ou desentendidos, porque achamos que não temos nada com isso.
Aqui em Lorena, como em muitas cidades do Vale, estamos perdendo nascentes de mananciais para a cultura de eucalipitos que avança desenfreadamente na região para abastecer as indústrias de papéis e celuloses com consequências cada vez mais devastadoras ao nosso ecossistema .
Em pleno século XXI, ainda não temos uma política ambiental que torne obrigatório, em cada município, uma usina de reciclagem de lixo, mesmo sabendo que na ótica neoliberal, o lixo é um luxo, e trás divisas e empregos para a cidade.
Vi da janela da sala de casa muitas garrafas pets e latas correndo na enxurrada de hoje, o que como primeira consequência entope as galarias de água pluvial, sem contar as centenas de anos que leva para a decomposição na natureza.
Acredito muito nas organizações civis, principalmente quando os poderes públicos são omissos ou desinteressados em algumas questões que dizem respeito a toda a sociedade, mas sinto falta das militâncias no nosso município.
O tempo ainda está nebuloso lá fora, nuvens pesadas e carregadas e continuo minha reflexão, porque vejo as populações ribeirinhas aumentando a cada dia, ocupando um lugar que é da mata ciliar, vejo nossos rios em processo de erosão e, consequentemente, açoreamento dos leitos.
Percebo nossas ruas iluminadíssimas pelo sol escaldante, sem nenhuma iniciativa de plantio de arvóres e o pior, a falta de consciência ecológica que é a herança que estamos passando para nossas crianças, enfim, penso na grande negligência que todos nós estamos fazendo com o nosso município, sem contar no nosso país e planeta.

Uma gota do oceano pode não ser nada, mas contém em si mesma, a essência da imensidão.
Pense nisso!

Tchau, tchau!

domingo, 16 de novembro de 2008

PARABÉNS LORENA (Educação é tudo)

Antes das expedições que atravessavam o Vale do Paraíba a caminho das Minas Gerais, Lorena era habitada pelos índios Puris.
Em 1554, com a fundação de São Paulo, as expedições bandeirantes se tornaram freqüentes. Havia necessidade de portos à margem do Paraíba e uma infra-estrutura mínima para atender as necessidades dos aventureiros.
Documentos citam que em 1702 o capitão-mor Arthur de Sá e Menezes, concedeu "provisão de mercê da passagem do rio ao porto para os passageiros de Minas” - era o Porto de Guaypacaré.
O núcleo inicial de povoação surgiu no fim do século XVII com as "roças" de Bento Rodrigues Caldeira.
Guaypacaré, nome tupi que significa braço ou seio da lagoa torta, foi o primeiro nome da nossa cidade, e se deveu ao fato de existir ali, um braço do Rio Paraíba.
Mais tarde, o nome passou para Hepacaré, que significa, para Azevedo Marques, lugar das goiabeiras.
Sob a invocação de Nossa Senhora da Piedade se constituiu em Freguesia em 1718.Em 14 de novembro de 1788 foi elevada à Vila com o nome de Lorena, por decreto do Capitão-General, então Governador de São Paulo, Bernardo José de Lorena, mais tarde Conde de Sarzedas, razão por que foi dado à nova Vila o nome atual.
220 anos se passaram e vejo com orgulho os novos e bons rumos da cidade, porém, sabemos que existem mazelas também, aliás, como em todos os municípios do nosso Brasil.
Acredito que os novos desafios que virão e os velhos que ainda estão sem soluções, resolveriam mais rapidamente com uma política federal, estadual e municipal mais concreta e, principalmente, com uma sociedade mais consciente e militante, mesmo porque a política que existe, boa ou ruim, está diretamente relacionada às escolhas da população.
Estou trabalhando para me tornar mais consciente enquanto cidadão e tenho esperança que a população em geral se conscientize da força que tem, descruze os braços e começe a exigir seus direitos, mas que cumpra seus deveres também, porque o viver em sociedade é uma estrada de mão dupla.
Amo Lorena, vejo que a cidade está pujante, que têm pessoas sérias e comprometidas trabalhando pela coletividade e acreditando na nossa cidade de uma forma geral.
Acredito na educação e estou certo que é o melhor, senão o único caminho para uma sociedade mais consciente em todos os sentidos; é só observarmos os exemplos da Coréia do Sul e de todos os países mais desenvolvidos e com melhores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
Então, se você ainda não sabe por onde começar a sua militância em prol de uma Lorena e, conseqüentemente, um Brasil melhor, que tal começar pegando os cadernos dos seus filhos ou sobrinhos, participar da escola e exigir cada vez mais qualidade, contudo, não se esqueça do principal; educação vem de berço e você é a pessoa que ele adora imitar, então, se você não está gostando do que está recebendo, veja bem a imagem que você está emitindo, porque como dizia Fernanda Montenegro, saindo de um fundo azul no comercial da TV:

“EDUCAÇÃO É TUUUDO!”.

PARABÉNS LORENA E A TODOS NÓS, LORENENSES.
Para saber mais sobre a história de Lorena, consulte:
http://www.lorena.sp.gov.br

Fui...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

QUEM CASA QUER CASA - A questão da moradia na atualidade.

Ufa gente! Que correria!!!
Graças a Deus, ontem apresentei o último trabalho de disciplina no mestrado, ainda teno o exame de qualificação agora em dezembro, mas as disciplinas, pelo menos por hora, acabaram.
O trabalho que apresentei ontem foi na disciplina de Reabilitação psicossocial sobre serviço residencial terapêutico, um dispositivo bem bacana que o SUS tem para a efetivação da reforma psiquiátrica, de forma a retirar os pacientes dos manicõnios e dar um lar para eles.
Ao começar a fazer o trabalho, fiz um breve histórico da moradia no Brasil e, como isso interessa a toda a sociedade, resolvi postar aqui para nossa reflexão.
Antes de 1930 a produção habitacional no Brasil era da iniciativa privada, numa época em que a economia era baseada no setor agrário exportador.
A partir de 1930, o processo de industrialização brasileiro se afirma, caminho de desenvolvimento e modernização da sociedade.
O Estado passa a investir em infra-estrutura urbana e regional visando o desenvolvimento industrial e a substituição das importações.
Era Vargas – Houve a construção dos primeiros conjuntos habitacionais para determinadas categorias profissionais, utilizando-se recursos dos novos Institutos de Aposentadoria e Pensões.
Em 1946 é criada a Fundação da Casa Popular cujos objetivos eram a construção de moradias, o apoio à industria de materiais de construção e a implementação de projetos de saneamento.
Entretanto, desde a sua criação até 1964, quando foi extinta, não chegou a produzir 17 mil unidades.
1940-60 - População passou de 41 milhões para 70 milhões de habitantes, com taxa de urbanização aumentando de 31% para 45%.
A este incremento populacional correspondeu um aumento do número de assentamentos irregulares nas cidades e uma extensão irracional da malha urbana que consolidou as periferias como local de moradia da população de menor renda e nas metrópoles acelerou o processo de favelização.
1964-86 - Após a tomada do poder pelo regime militar, houve, um gigantesco investimento de recursos financeiros no setor habitacional que ocasionou a mudança no perfil das grandes cidades por meio da verticalização das edificações.

No âmbito deste Sistema, o Banco Nacional de Habitação (BNH) era sinônimo de presença estatal centralizadora na área da produção e distribuição habitacional.
O novo regime militar, por sua vez, estava interessado em aumentar sua popularidade concentrando o projeto de política urbana na questão habitacional.
Esse sistema constituiu-se em um dinâmico mercado imobiliário baseado na concessão de crédito habitacional com fonte de recursos próprios, oriunda da poupança voluntária e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Este sistema foi incapaz de atender às necessidades habitacionais da população brasileira, sobretudo a de baixa renda.
Entretanto, cerca de 4,4 milhões de unidades foram financiadas pelo sistema no período de 1964 a 1986, representando 27% do incremento do estoque de moradias urbanas no período, estimado em 16,6 milhões de unidades (incluindo todos os mecanismos de produção informal).
Crise econômica nos anos 80 e 90- O arrocho salarial e a queda do poder aquisitivo tiveram como conseqüência a inadimplência, que atingiu o Sistema Financeiro da Habitação, culminando com a extinção do BNH. Neste processo, surgem e consolidam-se os “movimentos de mutuários” exigindo mudanças na política habitacional oficial.
O rombo deixado pelo Fundo de Compensação das Variações Salariais, que tinha por objetivo cobrir o saldo residual dos financiamentos imobiliários do SFH, chega atualmente a R$ 67,4 bilhões.
Após a extinção do BNH, em 1986, a questão habitacional passou a ser tratada de forma dispersa em diversos órgãos da estrutura governamental federal.
A política habitacional passou a ser redirecionada para programas de aquisição de lote urbanizado, produzido em parceria com Prefeituras ou em mutirão dos próprios moradores.
Ao longo da última década, as normas de distribuição de recursos do FGTS foram ainda mais se distanciado das famílias carentes.
No período de 1995/2000, os financiamentos para a faixa de até 3 salários mínimos utilizaram 11% dos recursos; a faixa de 3 a 5 salários mínimos utilizou 12%; a faixa de 5 a 8 valeu-se de 28% e a faixa acima de 8 salários mínimos ficou com 49%.

Nos anos 90, os movimentos populares de moradia que atuam no Fórum Nacional de Reforma Urbana apresentaram no Congresso Brasileiro uma iniciativa popular subscrita por 1 milhão de eleitores, criando o Fundo Nacional de Moradia Popular e o Conselho Nacional de Moradia Popular, com o objetivo de implantar uma política habitacional nacional para a população de baixa renda.
O projeto contém a concepção de um sistema descentralizado e democrático, em que Estados e Municípios também deverão constituir seus próprios Fundos de Moradia a serem geridos por Conselhos com a participação popular.
Para utilizar os recursos deste fundos, Estados e Municípios deverão desenvolver programas de habitação de interesse social tendo como agentes promotores as organizações comunitárias, associações de moradores, cooperativas habitacionais populares ou de sindicatos.
A população beneficiária seria aquela que vive em condições precárias de habitabilidade, em favelas, loteamentos clandestinos ou cortiços.
Esse direito já estava previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos, desde 1948. No Brasil, foi preciso tempo e luta para incluí-lo no artigo 6º da Constituição. Somente em 2000, por meio de uma emenda, a habitação adequada tornou-se direito do cidadão. Mas, afinal, o que é moradia digna?
Moradia digna não é apenas ter uma casa para morar. A população também deve contar com infra-estrutura básica (água, esgoto e coleta de lixo) para ter habitação de qualidade – que é um dos componentes do padrão de vida “digno”. No entanto, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2000, eram aproximadamente 41,8 milhões de pessoas carentes desses serviços em casa. E ainda, quase dois milhões de domicílios localizavam-se nas favelas.
No Brasil, o Ministério das Cidades conta com a Secretaria Nacional de Programas Urbanos para planejar e implantar políticas urbanas e habitacionais. Esse direito tem que ser um compromisso também da sociedade para garantir moradia adequada a todos, e assegurar o acesso à terra urbanizada e bem localizada. Para isso, é necessário subsídio e financiamento porque o custo de moradia é alto e a renda das pessoas é baixa.
Nesse contexto, a renda é a principal causa das desigualdades da moradia no Brasil. De acordo com o IBGE, 83% das pessoas que não têm casas ou que moram em condições precárias, possuem renda familiar mensal de até três salários mínimos.
Entretanto, o Governo brasileiro não tem recursos suficientes nem para construir casas nem para solucionar todos os problemas da falta de infra-estrutura.
Em meio aos problemas da habitação brasileira, o País ainda vive uma contradição: faltam ser construídas 7 milhões de moradias (déficit habitacional) para que todos os brasileiros tenham onde morar, enquanto 5 milhões de casas estão vazias. A deficiência nesse setor proporciona o surgimento de organizações como o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), que fazem ocupações nos espaços considerados “abandonados”.
A desigualdade da moradia no Brasil parece que ainda vai levar muito tempo porque esse não é um problema que se resolve rápido. Não é apenas falta de dinheiro, demanda políticas públicas.
Segundo dados do Ministério das Cidades, o déficit de moradias, que antes era de 6,6 milhões, passou para 7,2 milhões. Nas áreas urbanas o acréscimo foi de 5.414 milhões para 5.470 milhões de unidades, ao passo que nas áreas rurais o déficit subiu de 1.241 milhões para 1.752 milhões. De acordo com o levantamento oficial mais recente, feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2002, 23,3% dos domicílios urbanos de todo o país não têm esgotamento sanitário e 10,7% não dispõem de água encanada.
Enquanto a política econômica e social do governo federal beneficia os banqueiros e a grande burguesia, tratando com total descaso a área social e o problema da moradia, o povo implementa suas próprias medidas, concretas, para resolver a questão, organizando-se e ocupando áreas e edifícios abandonados nas cidades.
A população que mora em favelas no Brasil aumentou 42% nos últimos 15 anos e alcança quase 7 milhões de pessoas, segundo análise do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com base na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE) de 2007.Em 1992, havia 4,914 milhões de pessoas morando em favelas em áreas urbanas (3,2% da população brasileira). Em 2007, esse número passou para 6,979 milhões (3,8% da população).Grande parte dessas pessoas está concentrada nas regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio.
Aluguel- No período entre 1992 e 2007, a maioria dos indicadores vinculados às condições de moradia no país melhorou, com exceção do número de brasileiros que vivem em favelas e que têm gastos considerados excessivos com aluguel; 3,4% dos moradores de áreas urbanas -ou 5,4 milhões de pessoas- gastam mais de 30% da renda com o aluguel, implicando em menos dinheiro para o consumo de outros serviços e produtos.

Na nossa querida cidade, temos um problema seríssimo, tanto de déficit habitacional como de moradia inadequadas. Na periferia, temos o problema das populações ribeirinhas e das áreas de invasão.
Acredito que está passando da hora de toda a sociedade se mobilizar para esta questão, pois o problema de cada um, certamente, é o problema da coletividade.
Beijão e até mais, tchau pardal....

terça-feira, 11 de novembro de 2008

UMA BELEZA DIFERENTE

Nesse fim de semana aconteceu no espaço educacional o concurso de Miss Gay Lorena, como acontece todos os anos.
Estava lotado o local, foram vendidas todas as 50 mesas que o Beto cabeleireiro colocou a venda, fora as pessoas que ficaram em pé por não haver mais mesas.
Foi muito chique o desfile, o Beto como sempre fazendo a apresentação com comentários pontuais. Em um deles ele falou que gostaria que alguma entidade da cidade como APAE (associação dos pais e amigos do excepcionais) ou a ADEFIL ( associação dos deficientes físicos de Lorena) fizessem o concueso para ficar com o lucro como acontecia com o fascina show, mas acredito que ano que vem será assim.
As candidatas estavam belíssimas, entraram primeiro em traje de sonho e depois em traje de noite, com vestidos da mais alta costura.
No jurado, além de mim, estavam a belíssima Miss Comerciarios 2008, Ademir Peralta, a Miss gay do ano passado Raviana Lois, o Luíz que organiza concurso gay em sampa, o Hélio, nosso querido amigo Zé Carlos que organiza este mesmo concurso em Guaratinguetá, entre outros.
A Trup de sampa ficou por conta da Val, que trouxe um espetáculo maravilhoso da noite paulistana, com 3 couveres da Leci Brandão, Alcione e Bethânia além de drags e o Ribas, que organiza o Miss World em Sampa que fez uma performance maravilhosa de Ney Mato Grosso e Barbara Hades que abalou na dublagem e nas performances, principalmente de Clara Nunes.
Foi sentida a falta do nosso prefeito municipal Dr Paulo Neme que deu total apoio ao evento, sem o qual, seria muito difícil mantê-lo.
O melhor traje de noite foi pra Camily, produzida por Rinald, o melhor traje de sonho foi pra Sabrina Beker. O 1ºlugar, por unânimidade do público ficou com Nataly, louríssima e muito simpatica além de bonita, é claro; o 2º foi pra Camila Beduske e o 3ºlugar para Vitória para todos.
Foi um concurso muito gostoso e bonito, ninguém viu a hora passar e demonstrou, pelo público eclético presente (que incluiu personalidades do mundo gay, empresarial, político, da moda, imprensa, etc), que Lorena e nosso amado povo já está entendendo melhor as diversidades e respeitando e desmistificando o estigma e preconceito.
Acredito que Lorena pode vir a ser uma grande referência nas diversidades; nosso comércio certamente agradeceria, visto que o público GLS, como já é sabido, é grande consumidor e leva divisas por onde passa.
No dia 30 de novembro vai acontecer o já tradicional futgay, onde os salões do Beto e do Rinald arrecadam brinquedos e a entrada é um brinquedo também, que são encaminhados para o fundo social, objetivando a doação para o natal das crianças carentes.
E você, leitor amigo, já pode fazer sua doação, comprando um presentinho no 1,99 e deixando no salão do Beto ou do Rinald.
Vamos apoiar os movimentos da nossa diversidade social que insere, de forma ímpar, um novo tempo e consciência.
Parabéns a todos que fazem e apoiam essa conquista !
Igualdade para as diversidades.
Fui...

sábado, 8 de novembro de 2008

É TUDO QUESTÃO DE CULTURA!

Há exatamente 215 anos, abriu-se ao público o museu do Louvre.
Instalado no Palácio do Louvre, é um dos maiores e mais famosos museus do mundo. Localiza-se no centro de Paris, entre o rio Sena e a Rue de Rivoli. O seu pátio central, ocupado agora pela pirâmide de vidro, encontra-se na linha central dos Champs-Élysées, e dá forma assim ao núcleo onde começa o Axe historique (Eixo histórico).
É onde se encontra a Mona Lisa ( a original, porque a cópia eu tenho em casa, abala na minha sala rsrsrrsrs), a vitória de Samotrácia, a Vênus de Milo, enormes coleções de artefatos do Egito antigo, da civilização greco-romana, artes decorativas e aplicadas, e numerosas obras-primas dos grandes artistas da Europa como Ticiano Rembrandt, Michelangelo, Goya e Rubens, numa das maiores mostras do mundo da arte e cultura humanas.
O Louvre é gerido pelo estado francês através da Réunion des Musées Nationaux. Foi o museu mais visitado do mundo em 2007, com 8,3 milhões de visitantes.
O primeiro real "Castelo do Louvre" neste local foi fundado por Fellipe II em 1190, como uma fortaleza para defender Paris a oeste contra os ataques dos Vikings. No século seguinte, CarlosV transformou-o num palácio. Mais tarde, reis como Luis XIII e Luis XIV também dariam contribuições notáveis para a feição do atual Palácio do Louvre.As transformações nunca cessaram na sua história, e a antiga fortaleza militar medieval acabaria por se tornar um colossal complexo de prédios, hoje devotados inteiramente à cultura. Dentre as mais recentes e significativas mudanças, desde o lançamento do projeto "Grand Louvre" pelo presidente François Mitterrand, estão a transferência para outros locais de órgãos do governo que ainda funcionavam na ala norte, abrindo grandes espaços novos para exposição, e a construção da controversa pirâmide de vidro desenhada pelo aarquiteto chinês I.M.Pei no centro do pátio do palácio, por onde se faz agora o acesso principal. O museu reorganizado reabriu em 1989.
No dia 7 de novembro de 1968, portanto há 40 anos, inaugurou o novo prédio do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), localiza-se na aavenida Paulista. Um dos mais importantes espaços culturais do país, é popularmente conhecido pelo edifício de arquitetura arrojada que abriga as suas instalações, famoso ícone da capital paulista.Instituição particular sem fins lucrativos, o museu notabiliza-se pelo extraordinário acervo reunido desde sua fundação em 1947. Reconhecida internacionalmente por sua qualidade e diversidade, a coleção do MASP é considerada a mais importante da América Latina, com obras que abrangem da Antiguidade Clássica até a Arte contemporânea
O crescente volume e importância da coleção de obras de arte exigiam a construção de uma sede própria. Com esse intento, a prefeitura doou o terreno antes ocupado pelo Bewlvedere Yrianon, tradicional ponto de encontro da elite paulistana, que havia sido demolido em 1951 para abrigar a primeira Bienal Internacional de Arte de São Paulo. O terreno da Avenida Paulista havia sido doado à municipalidade com a condição de que a vista para o centro da cidade fosse preservada, através do vale da Avenida Nove de Julho.
Lina Bo Bardi concebeu arquitetonicamente o prédio atual do MASP. Para preservar a vista exigida para o centro da cidade, a arquiteta idealizou um edifício sustentado por quatro pilares. A construção é considerada única no mundo pela sua peculiariedade: o corpo principal pousado sobre quatro pilares laterais com um vão livre de 74 metros. A inovação foi viabilizada pelo trabalho do engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz. Construído de !956 e !968, a nova sede do MASP foi inaugurada em 7 de novembro de 1968 com a presença de Rainha Elizabeth II do Reino Unido.
O Museu do Louvre, de Paris, recebeu uma obra do MASP para completar a exposição MANTEGNA, dedicada ao grande mestre renascentista italiano, que ficará aberta ao público de 26 de setembro a 5 de janeiro de 2009. A obra São Jerônimo Penitente no Deserto (1448/1451) mostra o santo recluso no deserto para meditar, o que a diferencia de outras obras quatrocentistas da mesma representação, nas quais São Jerônimo é visto em momento de penitência e sofrimento. Na obra do MASP, em vez de objetos de auto-flagelação, Mantegna pincelou um rosário e um livro, incitando a reflexão entre a fé e a razão.
A série completa de 73 esculturas em bronze do artista francês Edgar Degas (Paris, 1834 - 1917), pertencente ao acervo do MASP, estendeu sua rota de viagem. Depois de exposta em duas instituições nos Estados Unidos - Boca Raton Museum of Art, em Boca Raton (Flórida), de 23 de janeiro a 27 de abril, e no Frederick Meijer Gardens & Sculptures Park, em Grand Rapids (Michigan) 28 de maio a 31 de agosto – seguiu para o novo espaço de arte da Fundación Mapfre, de Madri, onde ficará de 10 de setembro a 15 de março de 2009. Nesta última, complementada com a pintura Quatro Bailarinas em Cena, a exposição ganha o nome de Más Allá de La Pintura.
Este tesouro do museu paulista se mostra pontual referência brasileira nas artes do mundo todo, tanto para valorizar o Brasil no exterior quanto para atrair grandes mostras internacionais.
Lamentavelmente, na edição da revista veja de 2 de julho de 2008, na página 136,li uma matéria intitulada de: UM MUSEU AOS PEDAÇOS, onde uma devassa nas contas da instituição flagrou uma situação de falência financeira.
Na nossa querida cidade de Lorena, a Dona Eva faz um belo trabalho na Secretaria de cultura, porém, falta um esforço de toda nossa sociedade no sentido de ampliar nosso leque cultural, valorizando nossos artistas locais (que são muitos), como músicos, pintores, escultores, para valorizar nossa cultura e identidade, fato que se negligenciado, corremos o risco de sermos um povo sem memória e sem cultura.
o Casarão do Conde de Moreira Lima, de estilo neo-colonial, é talvez a mais rica e sólida construção, não só de Lorena como de todo o Vale Paraíba é a sede local da secretaria da cultura, onde acontece exposições, recitais,lançamento de livros e outros eventos culturais.
Entretanto, precisamos entender que a cultura é dinâmica e em processo de transformação. Acredito que precisamos rever a grade curricular dos ensinos fundamental e médio, levando a história da arte e da cultura para que nossos jovens cresçam com um olhar mais crítico e valorizando esse tesouro, ignorado pela maioria das pessoas da nossa geração.
É TUDO QUESTÃO DE CULTURA.
Vamos discutir esse pilar de uma sociedade mais livre, mais consciente e mais inteligente para o bem de todos e valorização de nós mesmos.
Beijão e até mais....

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

ANTES TARDE DO QUE MAIS TARDE!!!

Ontem foi um dia especial, foi a inauguração da chopperia e restaurante Gratinados, do nosso querido amigo Drº Guilherme-o Gui. O ambiente está chiquérrimo, com muitas luzes, cores de bom gosto, você percebe o cuidado e o carinho com que o ambiente foi criado. No salão principal, a disposição das mesas ficou muito boa, de modo a não atrapalhar os garçons e no sobradinho que está funcionando somente a parte inferior, está tudo de bom. O jardim está belíssimo e a iluminação nas palmeiras deu um toque “klim” de sofisticação e um “up” no lugar.
A banda completou esse cenário na medida com boa música: o chopp gelado, bons vinhos, pessoas maravilhosas, sem falar na comida, pois na cozinha o comando é da nossa amiga Luciene que arrasou ontem (eu como estou de regime só fiquei nas provinhas rsrsrsrs), mas o gratinado de camarão , nem é bom falar!!!
Estavam lá todos os amigos da trup como vários médicos do santa casa, advogados, vereadores eleitos, jornalistas e colunistas, moçada mais jovem, enfim, gente bonita e feliz com o ambiente que nosso amigo criou para nós.
A idéia do restaurante surgiu de encontros assíduos dos amigos, que todo fim de semana se reuniam, então na casa do Gui, para um bafinho de leve. Entre churrascos e pratos mais elaborados, teve um dia que a Luciene foi fazer lazanha, (detalhe, ela faz a massa) e de tão gostoso que ficou, começamos a falar do restaurante, um sonho antigo do Gui.
Assim surgiu o novo espaço, de uma idéia de amigos aliado a um antigo sonho.
Outro dia tomávamos sol na piscina e o Gui me falou o seguinte:
“Mafu, ainda não realizei nenhum sonho na minha vida, tenho vontade de ter um negócio, de preferência um restaurante, pois gosto de receber as pessoas. Fora da medicina e meus filhos, ainda não fiz nada que eu quisesse. Sonho com um restaurante e uma chácara, para fornecer as próprias verduras, legumes e ovos para a casa”.
Bem gente, esse papo já faz mais de 1 ano e hoje o restaurante está lá, só falta a chácara.
Particularmente, admiro pessoas como o Guilherme e tento imitar, porque na nossa vida, como o post anterior de Luter King, temos de ter um sonho e correr atrás dele.
E foi maravilhoso tudo isso, poder sonhar junto com as pessoas e partilhar da realização deste sonho, a gente se sente parte integrante e a realização da pessoa se torna um pouco nossa também.
E você, leitor e amigo querido, preste muita atenção antes de desistir de algo importante para você, porque os obstáculos são do tamanho dos nossos sonhos e inerentes a ele. Sei que não é nada fácil permanecer na perseverança, na confiança e na fé da concretização das nossas vontades, porém, se você tem um sonho no seu coração, isto é um sinal de que ele foi feito pra você e de que é possível realizá-lo em detrimento de quaisquer dificuldades.
Vejo a vida como um teatro real, o mundo é nosso cenário, nossa vida é o enredo, nós somos os personagens principais, o problema está na crença do nosso não merecimento do que queremos, então não passamos de atores coadjuvantes da nossa própria e efêmera, mas fascinante existência.
Se começou um trabalho, faça bem feito pra ter progresso, se começou um novo curso , termine, desperte o tesão por você e sua vida, tenho certeza que você irá descobrir outras forças e vontades que já estão dentro de você, porém esperando sua ordem pra começar a arrasar, abalar, festejar, mas antes, trabalhe na idéia e persevere sempre.
E não se preocupa com sua idade ou coisas do gênero, pois como o Guilherme nos ensinou ontem:
ANTES TARDE DO QUE MAIS TARDE...
Beijão e até mais,

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

EU TENHO UM SONHO (Discurso de Matin Luther King em 28/08/1963

Oi gente, pensei no que escreveria aqui sobre a vitória de OBAMA, mas, lendo os comentários de vocês, percebi que não precisaria escrever nada, pois´meu grande amigo André Fillippini já havia deixado pronto pra mim.
Certamente, onde estiver Luther King agora, ele deve estar feliz por ver seu compatriota e negro como ele , assumindo a casa branca. Quem sabe um dia esta história não se repita, aqui, no Brasil.
Então boa leitura e reflexão a todos vocês.
Beijão e até amanhã.

"Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação. Cem anos atrás, um grande americano, na qual estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação de Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham murchados nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros. Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre. Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação. Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e se encontram exilados em sua própria terra. Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição. De certo modo, nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque. Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os homens, sim, os homens negros, como também os homens brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade. Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes". Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça. Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio tranqüilizante do gradualismo. Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia. Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial. Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus. Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este verão sufocante do legítimo descontentamento dos Negros não passará até termos um renovador outono de liberdade e igualdade. Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo. Esses que esperam que o Negro agora estará contente, terão um violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre.Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de ações de injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente a nossa liberdade. Nós não podemos caminhar só. E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, "Quando vocês estarão satisfeitos?" Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos motéis das estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos enquanto um Negro não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar. Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem abaixo como águas de uma poderosa correnteza. Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de você vieram recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhe deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade policial. Você são o veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixe caiar no vale de desespero. Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano. Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais. Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade. Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça. Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje! Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje! Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta. Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado. "Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto. Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos, De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!" E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro. E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire. Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York. Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania. Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado. Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia. Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee. Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi. Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade. E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:"Livre afinal, livre afinal.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A DIFERENÇA QUE FAZ A DIFERENÇA.

Não poderia deixar de registrar aqui a fantástica corrida de fórmula 1 de ontem.
Realmente senti a tristeza por Felipe Massa não ter levado o título, por outro lado o inglês Lewis Hamilton bem que mereceu o tão disputado prêmio. Na última curva, nos últimos 600 metros e por apenas 1 ponto de diferença, realmente foi fabuloso!!!
Fiquei pensando nisso e nos reflexos que as pequenas diferenças fazem na vida da gente.
Nos esportes fica fácil a gente perceber, um exemplo disso são as corridas de 100 metros nas olimpíadas que,na maioria das vezes, precisam da ajuda tecnológica para dar o resultado correto. Nas corridas de cavalos, muitas vezes, a diferença é menos que uma narizada, aliás, o nariz me remete ao desfecho das eleições municipais carioca, onde Gabeira disse que a diferença ia ser por um nariz, pena que não foi para ele e a diferença foi pequeníssima mesmo.
E na vida é assim. Nos processos seletivos das empresas, levam-se em conta as posturas dos candidatos, a camisa muita bem passada, a barba mais bem feita, esses pequenos detalhes fazem a diferença entre entrar ou não no emprego.
No dia a dia também fazemos diferenças que nem percebemos; o simples fato de você dar um bom dia com um sorriso pra alguém já altera a energia do seu dia e dela também. As pequenas e mágicas frases como: com licença, por favor, desculpa, muito obrigado, já diziam que são palavras de valor de um povo educado. E como é bom estar ao lado de uma pessoa educada e cordial, até os gatos e cachorros gostam, imagine quem permanece ao seu lado então! Quanta diferença!
As atitudes frentes as situações também mudam e sempre dependem do paradigma, do ângulo de visão. Por exemplo, para duas pessoas que acabaram de descobrir que são diabéticos, um pode reagir com uma enorme revolta com a vida, a outra pode pensar, que bom que existe a insulina e etc, e nem preciso responder quem vai se sair melhor com o tratamento.
As diferenças que fazem as diferenças têm uma estreita relação com as nossas escolhas. Às vezes precisamos escolher entre o que gostamos em detrimento do que nos faz bem, então somos remetidos às lembranças e nem sempre estamos dispostos a abrir mão dos prazeres anteriores, então vivemos na mesmice mesmo.
Mudar às vezes dói, e dói muito, principalmente quando envolve crescimento pessoal e amadurecimento afetivo, mas a diferença que faz a diferença está justamente ai; a maioria das pessoas permanecem na sua zona de conforto e daí não causam mudanças e nem diferenças.
A diferença que faz a diferença, normalmente começa com a clareza de um objetivo a alcançar e, por mais impossível que pareça ser atingi-lo, a diferença está justamente ai, na certeza que já o alcançou, ou seja, a confiança é fundamental. A pessoa que tem essa confiança certamente faz toda a diferença!
E o melhor de tudo é saber que essa confiança pode estar presente em todas as interfaces da vida: profissional, social, afetiva e principalmente espiritual, mesmo porque, estar confiante de fato é apenas uma questão de espírito.
Enfim, amigos, vamos acreditar sempre, porque as derrotas temporárias de quem acredita que faz a diferença só aparecem para fortalecê-las.
...E amanhã, quando o mundo te disser não, lembre-se, faça a diferença que faz a diferença, acredite, sorria e tente de novo.
Seja diferente amanhã...