O que somos é conseqüência do que pensamos
(Sidharta Gautama)
Ainda prefiro acreditar nas potencialidades humanas em detrimento das nossas misérias, mesmo que no noticiário do horário nobre ouça vinte notícias ruins para nenhuma, digamos, razoável.
O bombardeio diário do pessimismo das pessoas, da crueldade de pessoas para pessoas e animais, as mazelas sociais, as chagas cada vez mais expostas dos hospitais (quando estes existem), o descaso com o meio ambiente, todas as formas de rupturas, as palavras de desestímulo e de desvalorização do outro e todas as formas de sordidez, mesmo com tudo isto, ainda prefiro ver as potencialidades de cada um de nós.
As pessoas são fantásticas e incríveis, pena que a maioria ainda não saiba disso. Quando vejo as tecnologias, principalmente as que melhoram a produtividade no campo para a produção de alimentos, o computador à minha frente me conectando ao mundo, os avanços científicos descobrindo a cura para as doenças, as diversas militâncias pacíficas e democráticas para o bem comum coletivo e, mesmo que esporadicamente, as pessoas felizes em torno de uma mesa farta, numa lanchonete ou mesmo na porta das casas, conversando sobre coisas boas: nesse momento tenho a certeza, as potencialidades se sobrepõem as misérias.
Todos nós temos nosso lado luz e nosso lado sombra, o segredo é aumentar o nosso holofote iluminado sobre as nossas trevas para sermos melhores. Isso precisava ser ensinado nas escolas, afinal, o ser humano não vem com manual de instruções.
A despeito do capitalismo selvagem que transforma as pessoas em verdadeiros gladiadores na arena da vida, ainda prefiro acreditar que temos uma grande fonte de abundância jorrando bênçãos sobre nós a cada dia, ninguém precisa querer o que é de outrem, é só solicitar, trabalhar, acreditar e ser feliz durante a jornada – A jornada é maravilhosa.
E bem lá no final de cada jornada, sentir a vibração e a grande emoção de pertencer ao mundo que foi prometido para nós – o mundo mais fantástico e fascinante que existe no lugar mais especial e rico de todo o universo e que se torna um ponto de luz para iluminar as trevas alheias – o divino mundo humano de cada um de nós, um lugar que ainda tem muito a ser explorado e compartilhado. Pense nisto!
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