segunda-feira, 12 de julho de 2010

(84) A FÉ NÃO COSTUMA FALHAR (PARTE 2)

Andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar!

NESSA  MATÉRIA EU AGRADEÇO A HOMENAGEM QUE OS MEUS AMIGOS FIZERAM NO JORNAL GUAYPACARÉ PARA MIM POR OCASIÃO DA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE MESTRE E NA NOVA MESA DIRETORA DA CÂMARA PARA O BIÊNIO 2011-2012

Agradeço aos meus amigos que me homenagearam na edição passada pela obtenção do meu título de mestre em Enfermagem e Ciências pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo.

No final daquele texto há uma frase que diz:

“Tudo que a gente quer a gente consegue, mas não devemos nos orgulhar de nada, porque nada é nosso, apenas está nosso. Somos apenas um zelador de tudo que Deus nos dá, simplesmente porque temos data e hora para deixarmos tudo por aqui...”

Essa frase resume tudo nessa vida, precisamos acreditar mais, dar um pouco mais de crédito para a vida e para as pessoas e permitir que os milagres aconteçam no nosso dia a dia. O que vem ser a força da fé se, no primeiro obstáculo, a gente desanima e deixa os projetos para trás? Obstáculos existem para serem transpostos; precisamos sempre ter em mente que quanto mais estamos preparados, mais servidores seremos da grande massa que se chama humanidade. Ter um título é muito legal, mas do que vai adiantar tudo isso se pegarmos o diploma e engavetar. Como provei no meu trabalho, o meu título é para servir uma parte da população que é estigmatizada e que os profissionais da saúde, pelo menos a grande maioria, não quer trabalhar, porque enquanto profissionais também estigmatizamos essa população: a dos alcoolistas e dependentes químicos.

Dessa forma, tenho de apelar para a força da fé, a fé de conseguir sensibilizar nossos gestores e nós, enquanto políticos, profissionais e cidadãos para que juntos consigamos montar serviços com qualidade e com profissionais empenhados em minimizar essa epidemia social para poder servir essas pessoas.

Todos nós já vimos ou ouvimos histórias de milagres que acontecem, principalmente cura de enfermidades de pessoas que já estavam desenganadas pela medicina. Já vi muitos pacientes em coma e sem esperanças voltarem a ter uma vida normal, entre diversas outras curas. E todo o dia presenciamos milagres, pois a vida explode em todos os cantos, ás vezes, nossos olhos não vêem, mas isso é fato. Nossa câmara municipal está sensibilizada e estamos todos os dez vereadores empenhados na construção e efetivação da política para os usuários de álcool e outras drogas, nosso prefeito também já sinalizou que iremos trabalhar juntos para essa realidade em Lorena, pois temos uma grande população doente e ainda não dispomos de nenhum serviço nesse sentido.

Assim, o exercício da fé tem de ser praticado no nosso dia a dia, acreditar, elevar os pensamentos e trabalhar no sentido dessa concretização, sem perder o foco da nossa natureza de servir sempre, que é o grande sentido dessa vida.

Na última sessão de câmara fizemos a eleição para a mesa diretora para o biênio 2011-2012 que assim ficou definida:

2º Secretário, vereador Chiquinho; 1º Secretário, vereador Galão Aquino; Vice-Presidente, foi o único cargo que não mudou, continuo eu mesmo; Presidente-Rogerinho 100%.

Na disputa houve empate em 5 votos para Rogerinho ( Rogerinho, Galão, dr. Lorane, Toto e Mafu) e 5 votos para Elcinho (Elcinho, Dr. Martinho, Zé Carlos da padaria, Chiquinho e Marcelo Alvarenga). Como diz o regimento, quando há empate o desempate é feito por sorteio que, como o próprio nome diz, deriva da palavra sorte, onde ambos os candidatos tinham 50% de chance cada um, porém, saiu o nome do vereador Rogerinho. Mesmo mudando os cargos, uma coisa não mudará; o empenho dos 10 vereadores em trabalhar para melhorar os rumos da nossa cidade. Obrigado aos meus amigos pela homenagem na edição anterior e parabéns a todos os vereadores, nosso trabalho continua com empenho e muita fé.

OBS: As ilustrações desta postagem são do meu trabalho de mestrado.  Na foto estamos eu, Galão, Dr. Lorane, Rogerinho e Toto.



Um comentário:

Anônimo disse...

Quem somos nós?
Seríamos força ou fragilidade?
Sei que somos individualidade,
sei que vivemos solidão,
mas não desejamos solidão.
Pelo bem ou pelo mal,
vivemos uns pelos outros.
Assim, seja o que formos,
cada um de nós haverá
de ser parte integrante de um todo.
Na harmonização
das relações individuais,
nesta coletividade está o desafio.
Na utópica promessa
ou realidade futura,
ou mera esperança
da congregação
e manter a individualidade.
E todos serão um,
mas cada um haverá de ser um.
Talvez exista luz oculta,
pois que ainda
somos cegos aos seus raios.
Talvez este lume esteja
mais próximo que imaginamos.
Talvez na trilha do coração.
E o coração está no corpo,
mas vive pela alma,
por isto vê por percepções.
Nas descobertas da mente
e esta sorri por realizar
o que antes apenas imaginava.
E nesse gozo do espírito,
aquele que um dia quis
apenas ser águia
fica feliz em ser parte pomba também,
pois reúne força e mansidão.
E esta parte pomba se diverte
por ver-se a voar como
a parte que é águia.
Nestes símbolos vê a águia
como o arrojo dos pensamentos,
a pomba com a suavidade
dos sentimentos.
E neste instante,
a ilusão invade a realidade
e nem águia, nem pomba,
um homem que ganha asas,
que muta-se em anjo de luz
a caminho das estrelas.