ESTE BLOG É UM ESPAÇO PARA REFLEXÕES E TAMBÉM PARA UM PAPO MAIS DESCONTRAÍDO, COM UM TOQUE DE HUMOR. PEÇO A TODOS OS LEITORES QUE SE POSSÍVEL, COLOQUEM UM COMENTÁRIO E SUGIRAM UM TEMA OU ASSUNTO PARA DISCUTIRMOS AQUI. OBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO!!!
quarta-feira, 29 de abril de 2009
(53) NUNCA JULGUE UM LIVRO PELA CAPA!
A mais nova de quatro irmãos e seis irmãs, a mãe de Boyle (Bridget Boyle) deu a luz com então 47 anos.
O The Sunday Times descreve que esse foi um parto difícil, na qual Susan ficou brevemente sem oxigênio, sofrendo danos cerebrais. Ela foi diagnosticada como pessoa com dificuldades de aprendizagem.
Nos anos 90 perdeu o pai, os irmãos foram embora e ela cuidou da mãe que faleceu em 2007.
A mãe foi sua maior incentivadora, mas só deixou de cantar na igreja e participar de concursos locais depois da partida da mãe.
Susan ainda mora na casa de quatro cômodos com seu gatinho e, com certeza, sua vida jamais será a mesma, desde sua aparição em 11 de abril no programa Britain's Got Talent,
Susan gravou uma versão de “Cry me a river” para um CD de caridade produzido em 1999 na escola de Whitburn, West Lothian Esta gravação foi lançada na internet na semana passada e despertou elogios de crítica, como o do New York Post escrevendo que Susan não é apenas cantora de uma única música.
Proseguiu afirmando que a importância do CD é tamanha que as mil cópias produzidas irão disparar de valor pelo cárater de obra de colecionador. Outros periódicos ressaltaram também de maneira positiva o desempenho da cantora
Susan se inscreveu no programa e foi convocada para a audição que ocorreu em Janeiro em glasgow e foi ao ar no último dia 11 de abril e impressionou cantando “ I Dreamed a Dream "do musical Os Miseráveis, sendo apaludida em pé e deixando os jurados exigentes e incrédulos com sua humildade e aparência em estado de choque.
Ela rejeitou se produzir e percebendo que os jurados e a platéia reprovvam sua aparência , ela falou:
“ EU SABIA O QUE ELES ESTAVAM PENSANDO,MAS PORQUE ISSO ME PREOCUPARIA SE EU SEI CANTAR? NÃO É UM CONCURSO DE BELEZA”
Susan Boyle está em todos os veículos de comunicação, tem 47 anos e afirmou nunca ter sido beijada.
Vamos ver até quando?
Achei maravilhoso o que vi.
Como sempre digo, com humildade e simpatia o SER HUMANO vai longe e sempre surpreende.
Fica a reflexão:
“Nunca julgue um livro pela capa”, você pode se surpreender pelo conteúdo que se encerra nele.
Beijão no coração e...
TCHAU...PARDAL...FUI!
sexta-feira, 17 de abril de 2009
(52) OS SETES PECADOS CAPITAIS.
BEM, NO MEIO DA MINHA PESQUISA, EU ENCONTREI UM CONTO QUE BEM PODIA SERVIR DE INTRODUÇÃO, MAS RESOLVI POSTAR NO BLOG PARA NOSSA REFLEXÃO.
ENTÃO BOA LEITURA A TODOS E ATÉ MAIS!
Um homem forte e musculoso os recebeu e disse:
“Calma gente, somos velhos conhecidos e estamos em toda parte do mundo”.
“Mas quem são vocês? Indagou a mulher”.
“Fazemos parte das suas vidas e hoje vocês terão a chance de retirar um de nós da vida de vocês para sempre”.
"Muito prazer, eu sou a preguiça “.
“Mas como você é a preguiça sendo um homem forte e másculo?”
“A preguiça tem de ser forte para pesar sobre os ombros dos preguiçosos e não permitir que cheguem ao sucesso e sejam vencedores”.
Uma velha feia, enrugada e encurvada se aproxima e diz:
“Eu, meus filhos, sou a luxúria”.
O homem perplexo, perguntou:
“Mas como, com essa aparência você não atrai ninguém?”
“Não há feiúra para a luxuria, ademais sou velha porque existo há milênios, já destruí muitas famílias, já perverti muita gente, inclusive crianças e levo a doença e a morte para todos. Sou astuta e posso me disfarçar na mais bela mulher ou no mais belo homem”.
Um mal cheiroso homem, vestindo maltrapilhos que mais parecia um mendigo, diz:
“Eu sou a cobiça e sou tão velho quanto a luxúria. Por mim muitos já mataram, abandonaram suas pátrias, já destruíram cidades e fizeram muitas guerras. Tenho essa aparência de mendigo porque por melhor que me apresente, nunca estou satisfeito e sempre quero para mim o que não me pertence”.
“ Eu sou a gula, diz uma linda mulher com corpo com forma e contornos harmoniosos”
Os donos da casa se assustam e a mulher diz:
“ Eu sempre imaginei que a gula fosse gorda?”
Numa gargalhada a gula responde:
“Isso é o que vocês pensam, se fosse gorda não atrairia ninguém, por isso tenho de ser bela, para atrair os desavisados. Sou bela e discreta e quem tem a mim não se apercebe, mostro-me sempre pronta a ajudar”,
Em um canto, um senhor também velho, mas com semblante sereno, voz doce e movimentos suaves diz:
“Eu sou a Ira, alguns me conhecem como cólera. Tenho muitos milênios também, não sou homem e nem mulher assim como todos os que estão aqui”.
“Ira? Parece mais o vovô que todos gostariam de ter! Exclama a dona da casa”.
“Sim, e a maioria me tem. Matam com crueldade, destroem civilizações, provocam brigas horríveis quando me aproximo. Sou capaz de eliminar qualquer sentimento diferente de mim, posso estar em qualquer lugar e entrar nas mais protegidas casas. Mostro-me calmo e sereno para mostrar que a Ira pode estar aparentemente calma. Posso também provocar nas pessoas que me tem, contido ou manifestado, males como úlceras e diversos tipos de cânceres”.
“Eu sou a inveja”, diz uma jovem bonita, com coroa de brilhantes na cabeça e roupas de tecido finíssimo. “Acompanho as pessoas desde a aparição do homem na terra”.
“Como inveja? Aparenta ser linda e rica e ter tudo que quer?” Indaga a dona da casa.
“Existem muitas pessoas que são ricas, poderosas,lindas e as que não são nada disso, mas eu estou entre todos, porque os invejosos querem o que não tem e o que eles não tem é a felicidade e amor próprio”. A felicidade depende do amor por si mesmo e aos outros e isso é o que mais carece na humanidade. As pessoas não dão amor porque não tem amor por elas próprias. Onde eu estou presente há morte e sofrimento, pois a minha irmã gêmea é a tristeza “.
Enquanto os visitantes se explicavam, uma criança de aproximadamente seis a sete anos, bonita, olhar vívido brincava pela casa, sorridente, com a aparente inocência típica dos pequenos.
“E você garoto, o que faz com esses que são a personificação do mal?” Pergunta o dono da casa.
O garoto responde com um largo sorriso e um olhar profundo:
“Eu sou o orgulho, alguns me chamam de vaidade”.
“Que brincadeira é essa, você é apenas uma inocente criança”.
O semblante do garoto mudou, e com voz séria e firme ele respondeu:
“O orgulho é assim mesmo, parece como uma criança, inocente e inofensiva, mas não se enganem, sou tão destrutivo quanto todos os outros aqui”.
A preguiça interrompe a conversa e diz:
“Fim de papo, agora vocês devem escolher um de nós para sair definitivamente da vida de vocês e queremos uma resposta”.
O homem da casa responde:
“Por favor, nos dêem dez minutos para pensarmos”.
O casal foi para um quarto da casa e lá fizeram várias considerações.
Ao retornarem a gula questiona:
“Então, o que decidiram?”
“Queremos que o orgulho ou vaidade saia das nossas vidas”.
O garoto com olhar fulminante, pois queria ficar ali, se dirige para a saída. Os outros em silêncio começaram a sair juntos também em silêncio.
“Hei, vocês vão embora também?”
O garoto agora com ar severo, fuzilando o casal no olhar e voz forte fala como um experiente orador:
“Escolheram a mim para sair das suas vidas e fizeram a escolha certa”.
“Onde não há orgulho ou vaidade, não existe a preguiça, pois os preguiçosos se orgulham de nada fazer para viver e não percebem que não vivem, apenas vegetam”.
“Onde não há orgulho nem vaidade, não há luxúria, pois os luxuriosos se orgulham de seus corpos e do abuso que cometem com eles, não percebem que não tem prazer e sim são desfrutáveis e insanos “.
“Onde não há orgulho e nem vaidade não há cobiça, pois os cobiçosos se orgulham das migalhas que acumulam nessa vida e invejam a felicidade alheia, não percebendo que são instrumentos do dinheiro”.
“Onde não há orgulho não há gula, pois os gulosos, em todos os sentidos, se orgulham das suas condições, sem perceber que são escravos dos desejos”.
“Onde não orgulho e nem vaidade não há Ira, pois os irados acham que têm facilidade com aqueles que eles julgam não serem perfeitos, não percebendo que na realidade a sua Ira é o resultado de suas próprias imperfeições”.
“Onde não há orgulho e nem vaidade, não há inveja, pois os invejosos sentem o orgulho ferido com o sucesso alheio, seja ele qual for, precisam constantemente superar os demais nas conquistas, não percebendo que na verdade são ferramentas da insegurança”.
Saíram todos sem olhar para trás e, ao baterem a porta, um forte raio de luz invadiu o recinto e desintegrou o casal.
Diz a lenda que viraram ANJOS!
domingo, 12 de abril de 2009
(51)ORIGEM DA PALAVRA PÁSCOA
A origem da palavra Páscoa é hebraica. Vem de Pessach, que significa Passagem.
Fonte : Guia dos curiosos
sábado, 11 de abril de 2009
(50) PÁSCOA!
domingo, 5 de abril de 2009
(49) COMEÇAM OS ANOS DE CHUMBO, COVARDIA COM JANGO E COM O POVO BRASILEIRO!
Após a renúncia de Jânio Quadros, os militares tentaram vetar a chegada do vice-presidente João Goulart ao posto presidencial.
Tendo sérias desconfianças sobre a trajetória política de Jango, alguns membros das Forças Armadas alegavam que a passagem do cargo colocava em risco a segurança nacional. De fato, vários grupos políticos conservadores associavam o então vice-presidente à ameaçadora hipótese de instalação do comunismo no Brasil.
João Belchior Marques Goulart, ou simplesmente Jango, como era conhecido, governou o país de setembro de 1961 a março de 1964. Nasceu em São Borja, no Rio Grande do Sul.
Com a renúncia do Presidente Jânio Quadros, em agosto de 1961, João Goulart deveria assumir o governo. Mas partidos da oposição, como a UDN (União Democrática Nacional) e os militares tentaram impedir a sua posse.
No dia 2 de setembro de 1961, o sistema parlamentarista foi aprovado pelo Congresso Nacional. No dia 7, Jango assumiu a presidência.
Tancredo Neves, do PSD (Partido Social Democrata) de Minas Gerais, ministro do governo Vargas, tornou-se, então, primeiro-ministro.
Em janeiro de 1963 houve um plebiscito (consulta popular), para que se decidisse sim ou não pela continuidade do Parlamentarismo.
Com 82% dos votos, o povo optou pelo fim deste sistema de governo e pela volta do Presidencialismo e Jango assume o poder.
O Presidente sempre foi maleável com relação às reivindicações sociais. Em Julho de 1962, os trabalhadores organizaram o CGG (Comando Geral de Greve), convocando uma greve geral. Conquistaram com este movimento um antigo sonho dos funcionários: o 13º salário.
Jango acreditava que só através das chamadas reformas de base é que a economia voltaria a crescer e diminuiria as desigualdades sociais. Estas medidas incluíam as reformas agrária, tributária, administrativa, bancária e educacional.
Os congressistas não aprovaram as medidas, o que impediu que o Plano Trienal obtivesse sucesso. Desgastado com a crise econômica e com a oposição de militares, o presidente procurou fortalecer-se, participando de manifestações e comícios que defendiam suas propostas.
O comício mais importante ocorreu no dia 13 de março de 1964, em frente ao Edifício sede da Estrada de ferro Central do Brasil no Rio.
O Comício da Central, como ficou conhecido, reuniu cerca de 150 mil pessoas, incluindo sindicatos, associações de servidores públicos e estudantes.
Este comício, entretanto, foi mais um motivo para que a oposição o acusasse de comunista.
A partir daí houve uma mobilização social anti Jango.
Com isso, membros das Forças Armadas, com o apoio das elites nacionais e o apoio estratégico norte-americano, começaram a arquitetar o golpe contra João Goulart.
Ao mesmo tempo, os grupos conservadores realizaram um grande protesto público com a realização da “Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em São Paulo”.
Logo em seguida, outras unidades militares e os principais governadores estaduais do Brasil endossaram o golpe militar.Dessa maneira, o presidente voltou para o Rio Grande do Sul tentando mobilizar forças políticas que poderiam deter a ameaça golpista.
No dia 4 de abril de 1964, o Senado Federal anunciou a vacância do posto presidencial e a posse provisória de Rainieri Mazzilli como presidente da República.
Estava instalada a ditadura militar no Brasil.
No dia 10 de abril, João Goulart teve seus direitos políticos cassados por 10 anos, após a publicação do Ato Institucional Número Um (AI-1).
João Goulart morreu, oficialmente, vítima de um ataque cardíaco, no município argentino de Mercedes em 6 de dezembro de 1976.
Existem, contudo, suspeitas por parte de familiares, colegas de política e outras personalidades de que João Goulart tenha sido assassinado por envenenamento por agentes da Operação Condor.
Não foi realizada autópsia alguma em seu corpo antes de seu sepultamento.
No dia 27 de janeiro de 2008, o jornal Folha de São Paulo, publicou uma matéria com o depoimento de um ex-agente do serviço de inteligência do governo uruguaio Mario Neira Barreiro, que declarou que João Goulart foi envenenado por ordem de Sérgio Fleury, delegado do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS).
Em julho do mesmo ano, uma comissão especial da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul divulgou um relatório afirmando que "São fortes os indícios de que Jango foi assassinado de forma premeditada, com o conhecimento do governo Geisel".
Em 15 de novembro de 2008, foi julgado pela Comissão de Anistia Política do Ministério da Justiça o pedido de anistia movido por Maria Teresa, a viúva de Goulart.
O julgamento ocorreu em caráter de sessão extraordinária e foi realizado durante o 20º Congresso Nacional dos Advogados, em Natal, no Rio Grande do Norte.
O pedido foi aprovado e, de acordo com tal, Dona Maria Tereza receberá uma pensão mensal de R$ 5.425, valor correspondente ao salário de um advogado sênior, pois Jango era bacharel em Direito.
O valor da é retroativo a 1999, o que totaliza R$ 643,9 mil. Maria Teresa também foi anistiada e recebeu uma indenização de R$ 100 mil.
“O governo reconhece os erros do passado e pede desculpas a um homem que defendeu a nação e seu povo do qual jamais poderíamos ter prescindido,” disse o Presidente Lula .
Pois é gente, eu continuarei com essa pesquisa que acho essencial para o entendimento da nossa política nos dias de hoje, pois muito do que sofremos agora, ainda são os resquícios dos anos de chumbo.
Até mais, Tchau... Pardal... Fui!
Fonte desta postagem e da anterior que esqueci de colocar:
quarta-feira, 1 de abril de 2009
(48) NA GUERRA FRIA E PÓS VARGAS, JÂNIO QUADROS DECEPCIONA GERAL!
Jânio Quadros – Da ascensão e proibição das brigas de galos até a renúncia sem explicação...TOTAL DECEPÇÃO.
Jânio quadros foi como um meteoro. De obscuro professor de ginásio no subúrbio, passando por vereador que só ocupou a cadeira depois que o PCB foi cassado, em seguida prefeito, governador de São Paulo e finalmente presidente da República do Brasil: Jânio da Silva Quadros (1917 - 1992). Um fenômeno.
Parecia para as classes dominantes que era o redentor, o verdadeiro líder, porque sempre foi conservador e autoritário. Todos sabiam que ele não ameaçava com nenhum nacionalismo ou esquerdismo. Além do mais, seria apoiado pela conservadora UDN.
Falava num português correto e além disso, vivia falando em moralidade pública, em instaurar auditorias e prender os corruptos, "botar os vagabundos dos funcionários públicos para trabalhar", em se tornar um administrador moderno e eficaz.
Parecia também ser a solução para grande parte dos pobres. Impressionava com ternos escuros cheios de caspas nos ombros, enquanto que as pessoas, fascinadas, apontavam: “Vejam, um homem do povo como nós, ele tem caspa no cabelo!” Realmente, um candidato que tinha algo na cabeça: caspa.
Outra técnica eleitoreira de Jânio era, diante da multidão, abrir o paletó para tirar pão. Começava a comer um sanduíche. Não de presunto, mas de humilde mortadela, passando a imagem de homem do povo, sem vaidades, que trabalha muito e tem pressa.
No meio de um comício, Jânio desmaiava, par pssar imagem de vítima dos poderosos, pois sabia o amor que o nosso povo devotava aos políticos que apareciam como vítimas da injustiça.
E então, de repente, qual Fênix ressurgida das cinzas, ressuscitava, forte, denunciante, vitorioso, na sua escalada invencível para o Palácio do Planalto!
Venceu fácil. Votação sensacional: 5,6 milhões de votos contra apenas 3,8 milhões de Lott (PSD + PTB).
Empossado na presidência, Jânio fez um governo estranhíssimo. Em pouco tempo conseguiu desagradar quase todo mundo.
Para controlar a inflação, Jânio propôs “austeridade, ongelando os salários em meio a uma inflação galopante.
Além disso, cortou gastos públicos, resultando em menos gastos com a saúde e educação.
O trigo e o petróleo perderam os subsídios. Assim, os preços do pão e da gasolina aumentaram em 100%, levando aos empréstimos do FMI.
Claro que essas medidas irritavam a esquerda, orem, ele não se incomodava com isso. O problema, é que ele começou a tomar medidas estranhas que acabaram irritando seus próprios aliados direitistas da UDN.
Algumas biografias falam de sua personalidade estranha.
Alguns até lançaram a hipótese de que seu governo teria sido movido a uísque.
Talvez Jânio alimentasse um sonho megalomaníaco: aparecer na história como o maior líder independente do Terceiro Mundo.
Naquele clima de Guerra Fria do começo dos anos 60 havia espaço para isso? Jânio nem se deu ao trabalho de avaliar.
Dentro desse ideal de autonomia na política externa, reatou relações diplomáticas com a URSS e a China socialista. Claro que não tinha virado esquerdista. Era só uma aproximação comercial, que interessava a empresários brasileiros.
Ao resolver condecorar com a Ordem do Cruzeiro do Sul o guerrilheiro comunista da revolução cubana, Ernesto Che Guevara, num momento delicado entre os Estados Unidos e Cuba, ele apareceu nos jornais do mundo inteiro, desagradando eu partido, a UDN e os Americanos.
Proibiu terminantemente, em todo território nacional a briga de galos!
Com tanto problema sério para o presidente cuidar, ele proibia a briga de galos! perdia tempo com bilhetinhos proibindo brigas de galos.
Proibiu também lança-perfume, uso de biquíni nas praias, corrida de cavalos no meio da semana e daí por diante.
Até que, de repente, depois de apenas sete meses de governo, resolveu renunciar à presidência, sem nenhuma explicação, apenas acusava as “forças terríveis”.
Relatos afirmam que na véspera da renúncia, Lacerda, rompido com Quadros, deu uma entrevista na tevê acusando Jânio de estar preparando um golpe para instalar uma ditadura.
Lacerda estava acostumado a fazer denúncias sem fundamento, mas parece que desta vez ele falava a verdade.
Especulam que Jânio anunciou a renúncia esperando que o povo bradasse as volta aliado ao fato que seu vice-presidente, João Goulart, era odiado pelos setores conservadores do empresariado e dos militares.
A renúncia era uma verdadeira chantagem contra esses grupos poderosos.
Diante disso, ele acreditava que militares, burgueses e políticos correriam para ele implorando que ficasse no cargo, aceitando suas exigências de uma ditadura pessoal, o que nunca aconteceu.
Tomou uma decisão em nenhum preparo, sem nenhuma orientação, pegando todos de surpresa, restando ao Congresso aceitar sua decisão.
Assumiu a presidência, provisoriamente, o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzili.
Não obstante, a direita não queria a posse de Jango.
Agora, o país vivia uma crise política terrível. Estava à beira da guerra civil.
Jânio Quadros causou muito... Principalmente indignação e decepção aos sofridos brasileiros.