Como é difícil o ciclo construção, desconstrução, reconstrução dos vários aspectos da nossa vida.
Acho interessante observar a natureza porque a própria natureza nos ensina tudo.
Desde a nossa concepção começamos nosso processo de mudança.
O ovo vira embrião, feto, bebê, criança, adolescente, adulto e idoso, a vida está em constante evolução, moléculas e células nascem e morrem todos os dias, um dia faz sol, outro chuva, enfim, a natureza está em alternância e isso faz parte de uma odisséia maior.
Hoje queria falar um pouco dos engessamentos mentais que vivemos (e muitas vezes queremos), e da grande sabedoria que cantava Raul Seixas; “ eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.
Passamos por momentos nessa vida que para mostrar a nós mesmos que temos opiniões, ficamos engessados e não nos abrimos para outras possibilidades e o pior, muitas vezes, fechamos os ouvidos para o novo, incapazes de desconstruir o que já existe para reconstruir algo novo, só para afirmar uma posição contundente e, quase sempre, retrógrada.
Eu também, para algumas coisas sou hiper vanguarda, para outras, nem tanto, como todos nós.O problema é que não queremos abrir mão, como disse em outra postagem, do que gostamos em detrimento do que nos faz bem e ai, colocamos o gesso invisível na nossa mente.
Sempre faço o exercício de me tirar do cenário para ver melhor o panorama que de outra forma não perceberia por ser também o personagem, e sempre consigo visualizar melhor as questões.
Nem sempre nos lembramos de fazer isso e, às vezes, até fazemos, vemos, diagnosticamos e paramos por ai, porque a mudança nos dá medo ou , simplesmente, por comodismo mesmo, para permanecermos na nossa zona de conforto.
E, assim, vamos aprendendo com a natureza, construindo, desconstruindo para reconstruir, nem que seja a passos lentos.
Colocar ponto final em uma história não é acabar com a essência que ela encerra, mas sim amadurer essa essência para que as próximas histórias sejam mais coloridas e, certamente, mais felizes.Reconstruir sempre, recomeçar sempre, reaprender sempre, ponto final sempre, pois é com ele que encerramos uma oração para começarmos outra e outra e outra, fluxo e refluxo, ação e reação.
Nessas linhas que seguem posso escrever e reescrever... outras histórias na vida...outras cenas...cenários... pessoas...coisas... minha história, na próxima linha, assim como na vida posso.................................................................................................................................................................................................................................Beijão Beijão no coração, Fui!
4 comentários:
Arrasou no post, quanta essência meu amigo, quanta sabedoria você por caridade divide com a gente nesse blog.
Acredito que estar aberto as mudanças atuais é estar antenado ao novo modo de viver, e com isso não envelhecer de espírito.
Num mundo cada vez mais interativo, sem medos de se mostrar, onde as coisas que eram no passado tabu e preconceito hoje é algo "normal", como diz os adolescentes atuais, e se não abrirmos a esse novo mundo estaremos desatualizados.
Como você diz nesse belíssimo post, precisamos seguir o ciclo da natureza humana, construir e desconstruir sempre... isso é o bom viver.
Essa foi de rasgar o cano !!!
Bem louco e diferente de tudo que lí.
Sei lá entende ???
O Náufrago...
Espero o próximo.
Pois entendí, mas na complexidade de se comentar o complexo, prefirao aguardar a próxima rodada !
Até o Fut-Gay no domingão no Pangão...
Phillippini
Como te conheço bem posso dizer que voce colocou um ponto final definitivo em alguma história na sua vida, seja o que for, parabéns.
“ eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”
Querido, se depender de mim, tb digo Raul em sua máxima filosofia. Se não puder avaliar, reavaliar e rever tudo que está ao meu redor, ou nao, e manifestar o que penso de formas diferentes, conforme o contexto ou o tempo, enterra pq essa não sou eu!!
Fui... atrás de vc!! rs.. Kiss for you, best friend !
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