sexta-feira, 29 de maio de 2009

(60) "DO COMEÇO AO FIM"


É inegável toda a polêmica que o filme do cineasta Aluizio Abranches está causando na imprensa desse país.
Depois que vazou o trailer e teaser no youtube, o Brasil só tem falado do filme; meu amigo Messias Venturini postou no blog dele Chantilly com Pimenta e eu não poderia deixar de comentar aqui também.
Tudo porque esse filme retrata não apenas uma, mais duas polêmicas ao mesmo tempo:
A médica Julieta (Julia Lemmertz) tem dois filhos: Francisco (Lucas Cotrim, quando criança, e João Gabriel Vasconcelos, na fase adulta), com o primeiro marido, o empresário Pedro (o argentino Jean-Pierre Noher); e Thomás (Gabriel Kaufman e Rafael Cardoso), com o atual marido, o arquiteto Alexandre (Fabio Assunção). Rosa (Louise Cardoso) é a melhor amiga de Julieta. Os dois meninos têm uma diferença de idade de seis anos. Eles desenvolvem uma relação mais íntima do que o normal.
A mãe percebe, mas diz: "O que posso fazer?".

Quando a mãe morre, os rapazes estão 15 anos mais velhos, 20 e 26 anos.
Eles se relacionam e enfrentam uma separação, quando o mais novo vai morar na Rússia para treinar natação para as olimpíadas.
O diretor não mostra pais abusadores, filhos que vivessem sem maiores contatos com o mundo exterior e castigos moralistas, mas sim uma família amorosa.
Os irmãos moram em lugar comum (Rio de Janeiro), com vidas normais, conhecendo outras pessoas.
Em entrevista para os jornais, Abranches diz que o objetivo principal do filme não é a polêmica e sim mostrar que o amor entre dois iguais pode ser falado de forma feliz, mesmo sendo esse amor entre iguais e irmãos.
Ele sabe muito bem que se trata de dois assuntos espinhosos para a nossa sociedade-incesto e homossexualismo, mas disse que o objetivo principal foi contar uma história de amor, sem polêmicas e sem bandeiras.
Pelo jeito, ele está querendo demais. ´
É esperar o filme pra ver, agora as bandeiras já estão sendo levantadas e as polêmicas?
Quem viver, verá!

Beijão no coração e até.

Tchau... Pardal...Fui

Para ver o trailer no youtube, acesse o link abaixo.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

(59) BOM DIA CAVALINHO!

Ontem foi um dia muito engraçado, depois de conversar por

horas a fio com duas amigas numa chácara, elas resolveram dar

bom dia para alguns cavalos, éguas e potrinhos.

Achei que elas ou eu, sei lá, estávamos todos loucos (rsrsrsrs),

mas a conclusão das conversas foram tão legais que até entendi depois.

Não a delas com os eqüinos, mas as nossas.

Se alguém já disse um dia que quanto mais conhecemos o ser

humano mais amamos os animais...

E em algumas circunstâncias dessa vida acho que melhor mesmo

é conversar com as paredes, com as plantas, os gatos, cachorros, galinhas e até com os

cavalos.

Passou até no globo repórter!

Alivia o stress e você não corre o risco de ser mal interpretado

ou coisas do gênero.

Sempre achei isso uma derrota, mas tem seu lado bom, os animais e as plantas

escutam a gente, não respondem e nem fazem fofocas e parecem sempre concordar

com tudo que falamos, além de ser uma terapia.

Então fica aí uma sugestão!

Bom dia cavalinho,

boa tarde samambaia,

boa noite parede, que eu vou dormir com Deus!

Beijão no coração e até!

TCHAU...PARDAL...FUI!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

(58) SOMOS ANJOS MONTADO EM PORCOS?



Uma grana que gosto de investir é nos veículos de comunicação, não estou fazendo propaganda de nada, mas, particularmente, gosto da revista Veja.
Gosto muito das crônicas e, na edição da semana passada, a escritora Lya Luft deu um show, escrevendo A sordidez humana.
Achei pertinente falar sobre isso hoje, devido a alguns comentários que fizeram na minha postagem anterior.
A proposta desse blog pode ser lida acima, não tenho moderador de comentários porque acredito que quem se dispõe a ler uma postagem em blog, é porque quer ganhar algo que a opinião do outro nos acrescenta e não para a SORDIDEZ.
Poderia, simplesmente, excluir os comentários, mas..., sinceramente... Que preguiça!
Muitos fatos acontecem todos os dias que nos mostram o quanto somos sórdidos e egoístas, não escreverei sobre isso, simplesmente porque a escritora Lya Luft já o fez de forma ímpar, então, para quem não leu, segue abaixo.

A SORDIDEZ HUMANA


"Que lado nosso é esse, feliz diante da desgraça
alheia? Quem é esse em nós, que ri quando
o outro cai na calçada?"

Ando refletindo sobre nossa capacidade para o mal, a sordidez, a humilhação do outro. A tendência para a morte, não para a vida. Para a destruição, não para a criação. Para a mediocridade confortável, não para a audácia e o fervor que podem ser produtivos. Para a violência demente, não para a conciliação e a humanidade. E vi que isso daria livros e mais livros: se um santo filósofo disse que o ser humano é um anjo montado num porco, eu diria que o porco é desproporcionalmente grande para tal anjo.

Que lado nosso é esse, feliz diante da desgraça alheia? Quem é esse em nós (eu não consigo fazer isso, mas nem por essa razão sou santa), que ri quando o outro cai na calçada? Quem é esse que aguarda a gafe alheia para se divertir? Ou se o outro é traído pela pessoa amada ainda aumenta o conto, exagera, e espalha isso aos quatro ventos – talvez correndo para consolar falsamente o atingido?

O que é essa coisa em nós, que dá mais ouvidos ao comentário maligno do que ao elogio, que sofre com o sucesso alheio e corre para cortar a cabeça de qualquer um, sobretudo próximo, que se destacar um pouco que seja da mediocridade geral? Quem é essa criatura em nós que não tem partido nem conhece lealdade, que ri dos honrados, debocha dos fiéis, mente e inventa para manchar a honra de alguém que está trabalhando pelo bem? Desgostamos tanto do outro que não lhe admitimos a alegria, algum tipo de sucesso ou reconhecimento? Quantas vezes ouvimos comentários como: "Ah, sim, ele tem uma mulher carinhosa, mas eu já soube que ele continua muito galinha". Ou: "Ela conseguiu um bom emprego, deve estar saindo com o chefe ou um assessor dele". Mais ainda: "O filho deles passou de primeira no vestibular, mas parece que...". Outras pérolas: "Ela é bem bonita, mas quanto preenchimento, Botox e quanta lipo...".

Detestamos o bem do outro. O porco em nós exulta e sufoca o anjo, quando conseguimos despertar sobre alguém suspeitas e desconfianças, lançar alguma calúnia ou requentar calúnias que já estavam esquecidas: mas como pode o outro se dar bem, ver seu trabalho reconhecido, ter admiração e aplauso, quando nos refocilamos na nossa nulidade? Nada disso! Queremos provocar sangue, cheirar fezes, causar medo, queremos a fogueira.

Não todos nem sempre. Mas que em nós espreita esse monstro inimaginável e poderoso, ou simplesmente medíocre e covarde, como é a maioria de nós, ah!, espreita. Afia as unhas, palita os dentes, sacode o comprido rabo, ajeita os chifres, lustra os cascos e, quando pode, dá seu bote. Ainda que seja um comentário aparentemente simples e inócuo, uma pequena lembrança pérfida, como dizer "Ah! sim, ele é um médico brilhante, um advogado competente, um político honrado, uma empresária capaz, uma boa mulher, mas eu soube que...", e aí se lança o malcheiroso petardo.

Isso vai bem mais longe do que calúnias e maledicências. Reside e se manifesta explicitamente no assassino que se imola para matar dezenas de inocentes num templo, incluindo entre as vítimas mulheres e crianças... e se dirá que é por idealismo, pela fé, porque seu Deus quis assim, porque terá em compensação o paraíso para si e seus descendentes. É o que acontece tanto no ladrão de tênis quanto no violador de meninas, e no rapaz drogado (ou não) que, para roubar 20 reais ou um celular, mata uma jovem grávida ou um estudante mal saído da adolescência, liquida a pauladas um casal de velhinhos, invade casas e extermina famílias inteiras que dormem.

A sordidez e a morte cochilam em nós, e nem todos conseguem domesticar isso. Ninguém me diga que o criminoso agiu apenas movido pelas circunstâncias, de resto é uma boa pessoa. Ninguém me diga que o caluniador é um bom pai, um filho amoroso, um profissional honesto, e apenas exala seu mortal veneno porque busca a verdade. Ninguém me diga que somos bonzinhos, e só por acaso lançamos o tiro fatal, feito de aço ou expresso em palavras. Ele nasce desse traço de perversão e sordidez que anima o porco, violento ou covarde, e faz chorar o anjo dentro de nós.

Então amigos, essa matéria da escritora da Veja ilustra bem tudo isso e, se depois de uma maldade, nosso anjo ainda chorar, ótimo.
Muito pior é quando a gente, mesmo depois de uma sordidez, colocarmos a cabeça no travesseiro e dormir tranqüilamente, daí então, a coisa está preta mesmo, assim como o anjo das trevas que também impera em nós se assim o permitirmos.

Beijão no coração e...

TCHAU...PARDAL...FUI!

A matéria A Sordidez Humana de Lya Luft, saiu na edição 2113 de 20 de maio de 2009, página 24, revista Veja.

sábado, 16 de maio de 2009

(57) ENCONTRANDO O QUE SE QUER!

Essa foi uma semana um tanto quanto nostálgica, minha postagem abaixo foi muito comentada, nem tanto aqui no blog, mas nas ruas, nas esquinas e nos bares.


Minha amiga e colega de profissão Luciana até imprimiu para discutir com os alunos em sala de aula, quanta honra!


Acho que esse sucesso todo foi porque a postagem encerra várias verdades, achei isso fabuloso.


Minha amiga Valéria me disse que se surpreendeu ao ver que não tinha o nome de um outro autor no rodapé (rsrsrsrrs) e a Bianca se emocionou; E eu também com todos vocês! Obrigado.


Para encerrar essa semana, resolvi postar aqui um poema que não é meu, mas meu amigo Guilherme me faz declamá-lo sempre nas nossas reuniôes de amigos, e até fizemos em um solo de violão...





Então, ai vai para vocês, para fecharmos essa semana e começarmos bem a próxima.




ENCONTRANDO O QUE SE QUER





EU QUERIA SER DA NOITE O SERENO



E UMIDECER O VALE SECO E PEQUENO


EU QUERIA NO DIA CLARO, LUZIR


PARA AO AMOR TODO POVO CONDUZIR


EU A QUE BRANCA FOSSE A COR DA TERRA


E NÃO VERMELHA PARA INSPIRAR A GUERRA



EU QUERIA QUE O FOGO ME CREMASSE


PARA SER AS CINZAS DE QUEM HOJE NASCE




EU QUERIA QUE OS MAIS BELOS POEMAS FOSSEM DE DEUS






PARA NELES ENCONTRAR AS VIRTUDES DOS IRMÃOS MEUS



EU QUERIA, COMO QUERIA SABER GANHAR


PARA QUE AS SIMPLES ALEGRIAS PUDESSE COMIGO GUARDAR


EU QUERIA, AH! COMO EU QUERIA SABER PERDER



PARA AGORA TANTA SAUDADE DE TI, NÃO SENTIR DOER



EU QUERIA MORRER AGORA, SOZINHO, NESSE INSTANTE




PARA NOVAMENTE SER EMBRIÃO E NASCER!





EU SÓ QUERIA NASCER DE NOVO



PARA ME ENSINAR A VIVER!


Também adoro esse poema, porque ele também encerra muitas verdades, como a sabedoria do renascer constante, que o cotidiano nos presenteia, sempre com um novo nascer do sol, com um novo dia que nos permite reaprender a sonhar,

refazer o que não está de acordo,

recriar para melhorar o que já existe,

reviver o que nos faz felizes!


Bom fim e início de semana a todos.


Beijão no coração e;


TCHAU...PARDAL...FUI!


Poema extraído do livro A QUEDA PARA O ALTO de Sandra Mara Herzer.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

(56) PERCEBENDO O IMPERCEPTÍVEL

12 de maio foi o dia do Enfermeiro, meu dia e de milhares de profissionais desse Brasil afora.
Nos organizamos e fizemos uma belíssima comemoração na Casa da Cultura, foi ótimo.
Muitos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem da secretaria municipal de saúde, alguns da Santa Casa e hospital Unimed.

O evento também contou com a presença do nosso prefeito Dr Paulo Neme, do nosso secretário de saúde Dr Marcelo Bustamante e do nosso presidente do legislativo, Dr Élcio Vieira Júnior, o Elcinho.
A enfermeira convidada foi a Prof Sônia Fillipini da Fatea que fez uma palestra que não foi apenas para o exercício profissional, foi para a vida.
Começou fazendo um rápido resumo da história da enfermagem e entrou nos bastidores do dia a dia.
Ao falar da importância da observação nos nossos cuidados, disse a seguinte frase:

TEMOS DE PERCEBER O IMPERCEPTÍVEL.

Na postagem abaixo comecei falando dos raios de luz que eu não tinha visto quando tirei a foto, mas a máquina fotográfica captou e a foto ficou bem legal, também o modelo ajudou (rsrsrsrsrs).
No livro O PEQUENO PRÍNCIPE essa frase aparece mais ou menos assim:

O ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS, MAS SE SABE COM O CORAÇÃO.

Voltei para casa pensando em algumas coisas a respeito, mesmo porque, hoje pela manhã, minha amiga e médica, Drª Vivian, fez uma raspagem nos meus olhos devido a uma conjuntivite, o que me afastou daqui e de e de outras atividades.
A vida é assim mesmo, quando não queremos perceber o imperceptível, ela coloca algo para que abramos os nossos olhos e confesso, sem neurotizar e nem entrar em paranóia, que esse conjunto de fatos me fez muito bem e refletir um pouco e gostaria de compartilhar aqui no blog.

É preciso apreciar mais as “pequenas coisas”, para que quando olharmos para trás, percebamos que elas nos tornaram grandes;
Da mesma forma que é preciso deixar de lado as“coisas pequenas”, para não nos tornarmos pequenos como elas.
É preciso perceber que as melhores coisas dessa vida não são coisas e nem o valor de um objeto, e sim o sentimento bom que nos trás;
E que as melhores e mais belas coisas do mundo não podem ser vistas ou tocadas. Elas devem ser sentidas; É preciso perceber as pessoas que nos fazem bem com sua simples presença;
E o quanto a ausência delas nos faz falta!
É preciso perceber que não podemos mudar a realidade, mas podemos mudar os olhos com os quais a vemos;
Pois muitas vezes não vemos as coisas como elas são e sim como nós somos.
Apesar dos olhos só verem o que a mente está preparada para entender.
E com os ouvidos, é a mesma coisa.
É preciso perceber que todos temos um caminho;
E que o caminho direito, o caminho correto ou o único caminho,simplesmente não existe.
É preciso entender que não existe realidade na ausência de observação;
E que nem toda a mudança é crescimento, assim como nem todo o movimento é para frente ou para o alto.
Ainda prefiro ver o mundo das possibilidades, ainda que as nuvens escuras pairem no ar.
Acho mesmo que é tudo um ponto de vista, sei lá, porque essa história de olhos nos olhos já foi banalizada por muitos. Existem vários artistas por aí!
Do que adianta olhar sem ver?
Mesmo e também por isso quero ter visões otimistas da vida, das pessoas, da humanidade, ás vezes, ainda me pego querendo fazer o meu melhor num momento que tenho de fazer apenas o que é preciso.
Engraçado e triste ao mesmo tempo isso.
Algumas vezes você não pode passar do básico, pois nem sempre existe entendimento para além.
O mundo está sempre desconfiando do que é verdadeiro.
Na química aprendi que o diamante e o carvão têm os mesmos elementos. Um dia me falaram que o diamante é carvão sobre pressão.
E a pressão da vida vai nos polindo... ou não.
Sinto uma nostalgia gostosa das coisas mais singulares e. por serem singulares são ímpares e imperceptíveis também, como cantar na chuva ou o famoso rateio quando acaba a cerveja e ninguém quer partir e sim partilhar.
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis e fabulosas.
Algumas se vão sem a gente perceber, se transformam.
Ainda bem que a maioria permanece na mesma essência, continuando a nos presentear com sorrisos e afetos amistosos e verdadeiros.

Por isso temos de tentar ver a vida com os outros sentidos, para ampliar o nosso horizonte, pois se a janela da percepção estiver limpa, tudo irá aparecer como é, sem distorção, claro e;
Muitas vezes intenso e... infinito!

Beijão no coração... Fui

terça-feira, 5 de maio de 2009

(55) SORRIA, MESMO QUE VOCÊ ESTEJA SENDO FRITADO !

Amo essa foto, foi tirada na serra de Ubatuba e os raios de luz não eram perceptíveis aos olhos, aliás, como muitas coisas nessa vida, porém, iluminou minha mente num momento de reflexão.
A vida e suas várias interfaces e obstáculos!
Transpomos os obstáculos ou não, depende.
Depende do quanto estamos dispostos, pois sempre estamos receiosos em fracassar, mesmo sabendo que o pior fracasso é nunca tentar acertar.
Depende do quanto estamos abertos ao novo, pois se formos fechados aos novos paradigmas, jamais abriremos e ampliaremos os nossos horizontes.
O desafio nos vem, ora tropeçamos, ora caímos e ficamos caídos, ora caímos e nos levantamos,
Outras vezes os ultrapassamos, que bom!
Melhor ainda é entendermos que de erros e acertos é que fazemos nossas experiências na vida e nos tornamos maiores; o que também depende.
O rio só chega ao mar porque aprendeu a contornar os obstáculos.
Da mesma forma que o mar só é imenso, porque se coloca sempre abaixo dos rios.
E nesta vida é assim, quem não vive para servir, não serve para viver.
Nascemos para ocupar um lugar no mundo, com necessidade de sermos importantes para algo ou alguém ou as duas coisas juntas na maioria das vezes, mas, primeiramente, temos de ser importantes para nós mesmos.
Cada ser humano trás em si mesmo a sede de felicidade e um propósito de vida, mas não podemos perder de vista que o outro também tem essa mesma sede, sob pena de desrespeitarmos o espaço alheio.
Há coisas que nunca voltam atrás, principalmente a oportunidade de fazer o bem ou não, também depende.
Isso me remete a alguns episódios da minha vida.
Muitas vezes é melhor rasgar a página, pois se virarmos apenas, corremos o risco do vento soprar e ela voltar ao foco, ninguém merece!
Avançar, criar, superar, crescer são verbos inerentes ao nosso viver e requer coragem.
Coragem para não desistir, para desconstruir e reconstruir outras realidades.
Sempre seremos alvejados pelas críticas, a não ser que não façamos nada, não digamos nada e não sejamos nada. E daí? A escolha é nossa!
O que é melhor?
A crítica por fazer ou a indiferença do anonimato?
A angústia da busca ou a paz da acomodação?
Prever o futuro ou inventá-lo?
Posicionar-se ou ficar em cima do muro?
Ainda prefiro que minhas esperanças moldem a minha vida e não meus ferimentos.
Ainda bem que sou enfermeiro e sei fazer um bom curativo!
Ainda prefiro a velha e boa filosofia:
A fé move montanhas, o impossível é o possível não tentado, ou famosa frase de Scarlet O’Hara em “E O VENTO LEVOU”
“Amanhã é um outro dia!”
Por isso, SORRIA,
MESMO QUE VOCÊ ESTEJA SENDO FRITADO!

Beijão no coração e até.

Tchau...Pardal...Fui!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

(54) JOÃO BURACÃO É O CARA!!!


Cansado do buraco em frente sua borracharia em Marechal Hermes, Rio de Janeiro, Irandi da Rocha teve uma idéia; fez um boneco que passava o dia pescando diante da cratera.
Uma equipe do Jornal Extra, passando pela rua, viu o boneco e tiveram a grande sacada, popularizaram João Buracão, o herói do povo que não é ouvido e sofre com os buracos que não é só no Rio, mas sim no país inteiro.
No dia seguinte, João Buracão apareceu na primeira página do Jornal Extra e adivinhem?
A rua de Irandi da Rocha foi arrumada imediatamente.
O Jornal contratou o boneco/celebridade que virou o herói contra as crateras e os telefonemas pedindo a presença do boneco dispararam na redação.
É UM PÁSSARO, UM AVIÃO?
NÃO, É JOÃO BURACÃO PARA POR UM FIM NA SUA AFLIÇÃO!

A aflição que era do povo, então, tornou-se a aflição dos administradores municipais e das empresas que prestam serviços urbanos, tanto que João Buracão virou celebridade importante.
Já teve no programa da Ana Maria Braga, passeou em Xerém com Zeca Pagodinho, já tem 4 funks em sua homenagem nas paradas, uma paródia do pagode do Zeca (deixa a vida me levar, confira abaixo) e até já foi sequestrado pelo secretário de saúde de São Gonçalo, irmão da prefeita que, junto a mais dois capangas, agrediram os jornalistas do Extra que registraram boletim de ocorrência, colocando João Buracão na TV e ganhou até uma namorada, Hilda Buracão.

Como tudo isto foi no Rio, eu, particularmente, não o conhecia até hoje, quando, assistindo ao fantástico, vi a reportagem desse boneco simpaticíssimo que rodou o Brasil atrás das crateras com Tadeu Schimit e esteve aqui bem pertinho de nós, na cratera da estrada de Cunha-Paraty.
Pelo jeito, esse herói carioca se tornou um herói brasileiro e ajudaria muito a nós, vereadores de Lorena, que estamos cansados de pedir a SABESP para tapar os buracos que são de sua responsabilidade na quase totalidade dos casos.
Aproveito essa postagem para agradecer nosso prefeito municipal pelo excelente trabalho de recuperação da Avenida Oswaldo Aranha.
Vejam a paródia de Deixa a vida me levar para o João Buracão.


Na cratera eu vou pescar
(Versão de João Buracão para a letra original, de Serginho Meriti)

Eu já pesquei de tudo nessa vida
Quando falam em buraco
Nunca perco a minha vez
Nasci das mãos de um borracheiro
Pra mostrar a vala enorme
O Irandi foi quem me fez
(REFRÃO)

Na cratera eu vou pescar
Liga e chama eu
Na cratera eu vou pescar
Liga e chama eu
Na cratera eu vou pescar
Liga e chama eu
Sou o João Buracão
O EXTRA deu e você leu
Eu gosto de atender à galera
Mostrar a vala e pescar
Com o poder que o povo me deu
Se a cratera é muito funda
Desço nela até embaixo
E o prefeito tem que ver
Se o governo não tapa e deixa
O esgoto incomodando
Volto lá só pra mostrar
Com um monte de denúnciaLá vou eu!
O buraco ninguém tasca
Esse trabalho já é meu
(REFRÃO)
Na cratera eu vou pescar
Liga e chama eu
Na cratera eu vou pescar
Liga e chama eu
Na cratera eu vou pescar
Liga e chama eu
Sou o João Buracão
O EXTRA deu e você leu
Fiscalizo muita gente nessa vida
Tem o Eduardo Paes
Tem o Lindinho e a Panisse
Eu já dançei com a Popozuda
Fiz um passeio com o Zeca
Topo o que der e vier
(REFRÃO)
Na cratera eu vou pescar
Liga e chama eu
Na cratera eu vou pescar
Liga e chama eu
Na cratera eu vou pescar
Liga e chama eu
Sou o João Buracão
O EXTRA deu e você leu
Para saber das aventuras diárias do nosso herói João Buracão, acompanhe o site dele
Beijão no coração e boa semana!
TCHAU...PARDAL...FUI!